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Bestene diz que vazamento de áudio foi “coisa de fogo amigo”

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O áudio vazado onde o deputado estadual e presidente do Progressistas José Bestene conversa com militantes e sugere críticas ao governo Gladson Cameli por causa das nomeações de petistas na gestão, continuou repercutindo na sessão desta quinta-feira, 4, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).


Mesmo a sessão sendo solene, dedicada ao autismo, o assunto dominou as conversas nos corredores da casa do povo.

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O parlamentar não se negou a falar sobre a polêmica. “Isso é até bom pra gente esclarecer as coisas. Eu sempre pautei minha vida pública privilegiando a parte técnica. Não foi à toa que meu nome ficou por onde passei. Sempre me cerquei de bons técnicos, independente da cor partidária”.


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Sobre a nomeação de petistas, Bestene afirmou que recebe pressões de todos os municípios. “A cobrança de Assis Brasil à Thaumaturgo é muito grande e eu precisava falar alguma coisa. Hoje, com a facilidade das redes sociais, alguns militantes vão em busca da campanha passada descobrindo nomeados fazendo campanha com a bandeira vermelha. E eu como presidente do Progressistas sou cobrado. Mas eu defendo sempre a competência. Tanto que nesse áudio tão divulgado em não falo em bater em Gladson”.


Bestene afirma não temer a perda da confiança do governador. “Eu posso dizer que fui um dos construtores da chegada do Gladson ao governo do estado. Nós tivemos que mandar embora um vice-governador, César Messias, e um presidente da Aleac, se referindo ao ex-deputado Elson Santiago, para que isso acontecesse. Portanto, somos parceiros de primeira hora e a pessoa que pode fazer uma avaliação da minha lealdade é o próprio Gladson”.


Perguntado sobre o vazamento do áudio, Bestene foi categórico em afirmar, mesmo sem citar nomes, ser vítima de fogo amigo. “A gente sabe que tem fogo amigo. Isso aí a gente já detectou. Na minha vida pública eu vejo o macro e só os fracos é que param para dar ouvido à essas pessoas que tentam me jogar contra o governador Gladson Cameli.


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