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Números para o Gladson Cameli fazer uma reflexão

O resultado desfavorável da sua popularidade na pesquisa divulgada pelo instituto DATA-CONTROL, que acertou tudo na última campanha, merece uma reflexão do governador Gladson Cameli. Com três meses de governo não era para ter perdido uma boa parcela do capital que o elegeu no primeiro turno. Dos 53%, com os quais ganhou a eleição, na pesquisa em pauta desabou para 29% de aprovação. E 32% considerando a sua administração Ruim/Péssima. Os comentários nas redes sociais já vinham dando um indicativo de revolta com a nomeação de figuras que foram umbilicalmente ligadas ao último governo do PT. Rio Branco é terra de muro baixo, quem estava com o PT e quem estava com o Gladson na campanha não é segredo para ninguém. A rejeição ao seu governo, refletida nos números do DATA-CONTROL, deve ser debitada aos aliados descontentes. Achavam que por terem trabalhado para derrubar o PT, o novo governo seria formado pelos que estavam na campanha. Estão errados? Claro que não! O mais agravante foi que houve uma promessa de campanha registrada pelo Gladson, que na sua gestão os petistas não teriam vez. Chegou ameaçar de demissão o secretário que abrigasse petistas. E quando se vê figuras carimbadas do governo passado em cargos de confiança com altos salários, dava para se imaginar que; a sua popularidade iria desabar, como de fato desabou. Pode se recuperar, mas precisa estar atento que se governa com aliados. E não se governa com os que foram adversários. Maktub!


ASSINADO PELO PÁDUA E PELO ROXINHO


O acreano é um gozador nato. Ontem, enquanto era anunciado na Câmara Municipal de Rio Branco um laudo da FUNTAC, condenando a qualidade do asfalto aplicado pela prefeitura de Rio Branco, um gaiato comentou na galeria: “este laudo deve ter sido assinado pelo Pádua Bruzugu e pelo Roxinho”. Ambos são funcionários graduados da FUNTAC, no critério político.


JURUNA, FICA!


O STJ concedeu ontem um Habeas-Corpus ao vereador Juruna (PHS), pelo qual só poderá ser preso após a sentença do seu caso ser transitada em julgado. O suplente José Afonso vai ter que jogar naftalina e colocar novamente o paletó no guarda-roupa. Esqueça assumir.


ERA ESPERADO


A decisão do TSE mantendo a cassação e determinando seu afastamento imediato do cargo já era esperado. O vereador Marivaldo Figueiredo não poderia ter deixado o MDB para se filiar ao PROGRESSISTAS, porque estaria sendo enquadrado em infidelidade partidária. Deveria ter consultado antes um advogado. Cruzeiro do Sul perde um bom governador


DERROTA DO AMADORISMO


A decisão de ontem na ALEAC em rejeitar a indicação de Mayara Cristine de Lima para presidente da AGEACRE, deve ser vista por dois ângulos: a derrota do amadorismo do governo e uma vitoria da soberania do Legislativo, que não pode ser um puxadinho do Executivo.


ATÉ O ZÉ DAS COUVES


Não seria preciso consultar um jurista, bastaria consultar o Zé das Couves que ele diria que, a as nomeações para as presidências da AGEACRE e do ACREPREVIDÊNCIA só poderiam ser feitas pelo governador após a aprovação pela Assembléia, pois, é o que estabelece a legislação. Somente depois que nomearam é que foram pedir autorização da ALEAC. Tinha de levar pau.


ERA O QUE ESTAVA EM JOGO


Na votação não entrou em discussão a qualificação da Mayara Cristine, preparada para ocupar o cargo, mas o fato de que se não derrubassem a nomeação, era dar uma carta em branco ao governo, acabando com as restritas prerrogativas da ALEAC. Os deputados agiram certo.


AGIU COMO UM MAGISTRADO


O presidente da ALEAC, deputado Nicolau Junior (PROGRESSISTAS), agiu como um magistrado, o seu voto rejeitando a nomeação não deve ser visto como nenhum protesto, mas como um voto na defesa da independência do Legislativo. Foi um voto forte pelo cargo que exerce.


NADA É ACIMA DA LEI


Outro deputado que deu um voto de coerência foi o líder do governo, deputado Gerlen Diniz (PROGRESSISTAS). Foi favorável à nomeação no seu Relatório na CCJ, mas como formado em Direito, refluiu, viu que chancelaria uma ilegalidade e também votou contra a indicação.


PESO FUNDAMENTAL


O que também teve um peso fundamental na rejeição por 22 votos contra e 1 a favor, dado pelo deputado José Bestene (PROGRESSISITAS), foram os discursos dos deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB) e Roberto Duarte (MDB). O do Magalhães calcado na experiência legislativa e conhecedor dos tramites; e, o do Duarte, em cima da argumentação jurídica.


NULOS DE PLENO DIREITO


Como a nomeação da Mayara Cristine para a presidência da AGEACRE foi feita ao arrepio da lei, terá que ser demitida e todos os seus atos considerados como nulos de pleno direito. O mesmo acontece com os atos assinados pelo presidente do ACREPREVIDÊNCIA, Alércio Dias.


PAU QUE BATE EM CHICO….


Conversei ontem após a votação com deputados da oposição e da base do governo. Todos afirmando que a mesma medida será aplicada ao presidente do ACREPREVIDÊNCIA, Alércio Dias, quando seu pedido de autorização para nomeação chegar para análise da ALEAC.


OPOSIÇÃO NO MP


A oposição já planeja novos passos a serem dados. Se o governador Gladson Cameli não demitir Mayara Cristine da AGEACRE e o Alércio Dias do ACREPREVIDÊNCIA, vão denunciá-lo ao MP, pela prática de ato de improbidade administrativa. E querem seus atos anulados.


OUTRO ABACAXI


Nesta questão da AGEACRE há outro abacaxi. O governador Gladson Cameli não poderia ter demitido os quatro diretores que ocupavam os cargos, porque os seus mandatos iriam até o fim de 2019. Não poderia, portanto, serem substituídos antes do prazo estipulado em lei.


SENTAR E CONVERSAR


O Gladson tem de sentar e conversar com os seus assessores mais diretos e dizer: pessoal, eu não posso mais estar sendo exposto ao público por atos amadores. Isso é ruim para a minha imagem e para o meu governo. Tem que dizer. Um governador não é obrigado a saber tudo.


NÃO ACEITE PRESSÃO


Outro ponto: não aceite pressão de político e de empresário para demitir secretário. Se aceitar vai ficar fragilizado até o fim do seu governo. Se tiver que demitir, demita pela incompetência.


DINHEIRO GARANTIDO


Depois de um dia de pautas negativas para o governo, enfim, uma boa notícia vinda do senador Márcio Bittar (PSDB). As emendas coletivas, que eram aprovadas ao sabor político, agora serão impositivas. Significa que no próximo ano o Gladson Cameli terá entre 300 a 400 milhões de reais para executar projetos. E até o fim do mandato cerca de 1 bilhão de reais.


DESAFIO É GRANDE


Agora, o governo só vai pôr a mão nestes recursos se apresentar bons projetos, que sejam exequíveis, que beneficiem a coletividade, ou o montante ficará parado. É um desafio para o secretário de Infraestrutura, Thiago Caetano, que terá de ser célere na elaboração dos projetos.


DISCO FURADO


Virou disco furado. Ontem, deve ter sido a centésima vez que vi o deputado Antonio Pedro (DEM) cobrar da tribuna da ALEAC, a construção de uma ponte ligando o centro de Xapuri ao Bairro Sibéria, que fica do outro lado do Rio Acre. Aposta tudo que sairá neste governo.


ENGOLIRAM UM PAPAGAIO


A deputada Maria Antonia (PROS) e o deputado Chico Viga (PHS), que nos mandatos anteriores fizeram votos de silêncio, devem ter engolido um papagaio tagarela, porque têm ido à tribuna semanalmente fazer reivindicações. É uma das novidades desta legislatura. Fim do mutismo. Isso é bom.


BRIGA DE COMPADRES


Sindicalistas do SINTESAC estão acusando a atual direção de fazer o jogo do governo, ao cessar a greve sem nenhum ganho concreto nas suas reivindicações. É uma acusação de peleguismo.


TENTAR, EU TENTO, MAS NÃO CONSIGO ENTENDER


Posso garantir que não tenho um QI baixo. Tenho mais de 40 anos de jornalismo político. Experiência de sobra. Mas, por mais que tente não consigo entender. Na campanha o Gladson Camelim disse que ia “acabar” com as assessorias especiais. Assumiu, e não só não acabou, mas nomeou cinco ocupantes. Agora, diz que na mini-reforma promete acabar com essas assessorias. Preciso fazer um curso intensivo de interpretação para entender o Gladson.


PRESOS BEM TRATADOS


A deputada Antonia Sales (MDB) foi braba ontem à tribuna da ALEAC denunciar as más condições da penitenciária de Cruzeiro do Sul. Exige celas amplas, médicos, professores, cursos profissionalizantes para atender os que estão presos. Que tal ar condicionado, deputada?


AGENTES PENITENCIÁRIOS


Da sua fala só concordo com o seu pedido de abertura de concurso para a contratação de mais agentes penitenciários, o número atual está muito abaixo do considerado ideal para a função.


SEGREDO DE POLICHINELO


O comentário que tomou conta ontem dos bastidores das redes sociais foi um áudio do deputado José Bestene (PROGRESSISITAS), em que pede a um cabo-eleitoral para bater nas redes sociais na nomeação de petistas pelo governador Gladson Cameli. Desabafo justo.


O ZECA É CARNE DE PESCOÇO


Não tem solidariedade alguma, armação, porque o áudio é verdadeiro, e o próprio deputado não nega. Conheço o deputado José Bestene (PROGRESSISITAS) de décadas. Amigo das antigas. O Zeca é turrão! Ninguém o coloca no canto do ringue. Mostrou coragem política ao reconhecer que a voz no áudio é sua. E deu uma justificativa que agradou os aliados e o colocou em alta nas redes sociais, ao dizer ser mesmo contra petistas e aliados do governo passado de terem cargos de confiança na atual gestão. O Bestene sabe o que sofreu com o PT, então, ninguém pode lhe tirar a razão. Ao pedir que combatam os petistas no governo, é fiel à sua luta.


NÃO É VOZ SOLITÁRIA


A voz do deputado José Bestene (PROGRESSISTAS) não é solitária. Fora o deputado Gerlen Diniz (PROGRESSISITAS), o que mais ouço são críticas de deputados da base com nomeações de quem não esteve na campanha. É porque o Gladson não tem um articulador político para lhe passar as informações. Mas não está nada de céu de brigadeiro para o governo na ALEAC.


VIROU UM PERIGO


Em tempos de redes sociais, virou um perigo qualquer conversa com temas mais delicados.


ARRE, ÉGUA!


Os empresários acreanos da agropecuária, não pugnavam por um governo liberal, um Estado menor? Mas parece que a assertiva da categoria era só mote de campanha. O governo quer privatizar os silos graneleiros e armazéns, que são um peso, e agora são contra? Arre, égua!


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