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Assembleia Legislativa realiza sessão solene sobre o autismo

FOTO: SÉRGIO VALE
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A Assembleia Legislativa ficou azul durante a sessão solene realizada nesta quinta-feira, 04, em homenagem ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo.


A sessão solene teve início com a execução do hino acreano por meio do coral da Aleac, com a participação da cantora Ivana Pacífico, sob a regência do maestro Lidson Martins.

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O deputado estadual José Bestene (PP), autor do requerimento, afirmou que o objetivo de reunir especialistas, mães e profissionais que trabalham com crianças autistas é conscientizar a sociedade sobre o autismo, seus tipos e níveis. “É importante a cada dia que possamos trazer esse assunto. Precisamos aprender a olhar o autista sob a sua perspectiva de vida, sob a forma que eles enxergam o mundo e as relações”, disse Bestene.


Outro convidado da sessão solene foi o superintende do Hospital das Clínicas, Lúcio.


Brasil, que destacou a importância do diagnóstico precoce. “O Dom Bosco estava esquecido. Nós não mediremos esforços para ajudar para que as famílias possam diagnosticar quanto antes e minimizar as dificuldades dos portadores de autismo”.


FOTO: SÉRGIO VALE

As atividades de conscientização do autismo são realizadas pela Associação Família Azul. Antes da Aleac, famílias e crianças autistas participaram de uma caminhada que saiu da Praça da Revolução e encerrou em frente ao Palácio Rio Branco.


O grande desafio da associação é fazer com que a sociedade conheça mais sobre o autismo e, consequentemente, reduza a discriminação e o preconceito.


Abraão Carlos Mota, presidente da Associação Família Azul, cobrou que em uma próxima oportunidade seja realizada uma audiência pública no lugar de uma sessão solene. Lamentou a quantidade pequena de profissionais. “Temos apenas três neuropediatras na rede pública do Acre. Segundo as previsões, no Acre temos mais de 100 mil autistas. Na grande maioria, essas pessoas estão sem atendimento”, afirmou.


Abraão lembrou que em 2015 foi aprovado uma lei estadual sobre o autismo. “Infelizmente, desde que a lei foi criada, nada adiantou. A lei estabelece que seja feito um cadastro de crianças autistas, e nem isso foi feito. Sem acesso ao médico especializado não se consegue ter o laudo médico e sem esse laudo não se tem acesso aos medicamentos”, afirmou.


Segundo o presidente da Associação Família Azul, a falta do atendimento especializado prejudica a vida escolar dos portadores de autismo. “Isso precisa ficar registrado. Como esses estudantes não têm o laudo, eles não conseguem ter um atendimento diferenciado na escola”.


O Dia Mundial de Conscientização do Autismo é celebrado no dia 02 de abril e foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007.

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