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Marinheiro amadurece delação premiada

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Fui surpreendido no sábado por um telefonema de um velho amigo me revelando ter ouvido numa conversa com o ex-presidente da EMURB, Jackson Marinheiro, que faz parte da sua relação de amizades próximas, pouco antes da sua última prisão, de que estava disposto a fazer uma delação premiada e que não iria arcar com todas as responsabilidades que lhe são jogadas calado e pagando o pato sozinho, contando tudo o que sabe a respeito deste caso. Sugeriu, na ocasião, que Marinheiro me desse uma entrevista. Ficou só na revelação. Marinheiro estaria agastado de ser mostrado na mídia e pelo MP como “chefe da quadrilha da EMURB” e acusado de ter feito um desvio milionário na empresa municipal, com a culpa principal recaindo sobre a sua pessoa. Estaria disposto a contar numa entrevista sobre os principais beneficiados na época dos fatos e que até o momento estão tendo os seus nomes preservados. Estou divulgando por a fonte que me passou a informação ser de alta respeitabilidade. Ressalto que não conversei com o Marinheiro. Tenho uma opinião formada sobre este episódio: nenhuma das supostas ilegalidades seria praticada sem que os seus superiores soubessem, afinal, pelo que já se sabe, os acontecimentos se deram principalmente durante campanhas políticas. Não sei se o Marinheiro vai colocar em prática o que desabafou com este meu amigo, mas é a sua saída, para uma possível minoração da pena caso venha a ser condenado. Ou pagará só esta fatura.


O PT DO TAMANHO DO PT


Pouco mais de cem militantes compareceram à primeira reunião do PT, neste último final de semana. O PT era grande, fazia encontros monumentais, com público numeroso, porque estava no poder e tinha cargos de confiança para dar aos aliados. O tamanho do PT é este.


TINHA CARGOS DE CONFIANÇA


O que o PT tinha nos seus governos eram ocupantes de cargos de confiança e não aliados do seu programa partidário. A ausência de ex-secretários e assessores á reunião mostrou bem isso.


ENTRADA FURTIVA


O senador Jorge Viana, que dava discurso em torneio de dominó, entrou furtivamente e saiu furtivamente. Assim como o prefeito Marcus Alexandre. O ex-deputado federal Raimundo Angelim nem apareceu. Assim como o ex-governador Tião Viana. Não tinha público para falas inflamadas. É com este embrião que o PT vai trabalhar para a eleição de prefeito na capital.


FOI PATÉTICO


Foi um encontro patético com gritos de “Lula Livre” e a exibição de uma foto do Che Guevara.


NA MAIS SANTA PAZ


Para o deputado Daniel Zen (PT) a reunião foi na santa paz. Entre os ex-deputados federais apareceram Sibá Machado e Léo de Brito e prefeitos e vereadores do interior. O restou sumiu.


COUBE NUMA TENDA


Na última convenção do PT, para candidatura ao governo, faltou espaço num dos maiores ginásios cobertos da cidade. Na primeira reunião após a derrota, não encheu uma tenda.


ERRO DE INTERPRETAÇÃO


As lideranças petistas cometeram um brutal erro de avaliação ao pensar que a legião de bajuladores dos chamados “partidos nanicos” estaria com o PT no bônus e no ônus. Este pessoal apenas se servia das migalhas do poder, nunca formaram uma aliança programática.


NÃO ACREDITO


O governador Gladson pode até ter encontrado na passagem por algum ambiente com o ex-senador Jorge Viana (PT) e trocado algumas palavras, como fazem as pessoas civilizadas, mas longe de crer estar o JV funcionando como seu “conselheiro”, porque seria o fim do governo. Mas não meto o dedo mindinho na labareda que possa estar ocorrendo. Na política, o impossível é possível.


PREGANDO O CONTRÁRIO


O Gladson Cameli elegeu-se, justamente, pregando contra tudo o que foi feito nos 20 anos do PT. E este tipo de parceria com o JV seria o abraço dos afogados. O ex-senador Jorge Viana e os demais petistas podem negar e jurar de mãos postas, mas torcem pelo insucesso do Cameli, para o PT voltar ao PT. Óbvio, só o fracasso do atual governo pode tirar o PT da tumba.


ALGUM INGÊNUO ACHA?


Algum ingênuo acredita que Jorge Viana, Tião Viana, Marcus Alexandre e companhia limitada vão torcer para que o governador Gladson Cameli faça uma boa administração? Talvez, ele, na sua ingenuidade, possa crer. Ora, pois, vocês que cercam o governador e pregam o bom viver com o PT e a oposição, que tal procurar uma lavagem de roupa? O que daria nova chance ao PT é o desastre deste governo. Não existe nada mais óbvio que isso. Santa paciência!


EU ACHO É GRAÇA DA CHANCHADA


Quando vejo o Gladson Cameli elogiando o Jorge Viana e o deputado Daniel Zen e dizendo que vai abrir os microfones da rádio Aldeia FM, do Estado, para a oposição falar o que quiser, eu não duvido de mais nada. Em político ninguém dá o chicote para o adversário. Mas este é um problema do Gladson e dos que o cercam. Para mim tanto faz ele aliar-se ao PT ou não. E se vai dançar cantigas de roda de mão dadas com o Cesário Braga, Carioca, Tião Viana e companhia limitada ou não, a cabeça é sua. Como jornalista me cabe comentar sem censura e rir da chanchada.


POLICIAR O QUE DIZ


O que o governador Gladson precisa urgente é se policiar no que diz para não perder mais aliados dos que já perdeu desde que assumiu o comando do Estado. Não é mais candidato.


CRÍTICAS E OFENSAS


Não concordar com a administração da prefeita Socorro Neri está dentro da democracia e da livre expressão. Mas partir para a ofensa moral à sua pessoa é condenável e inaceitável.


EXISTEM LIMITES


A crítica cabe contra qualquer gestor, a infâmia, o ataque à honra, não cabe contra ninguém.


NÚMEROS MENORES


O MP divulgou que houve queda do total de crimes no Estado, em relação ao mesmo período do ano passado. Vindo do MP, os dados não merecem contestações. Ainda assim, os números continuam altos, muito altos, principalmente, em Rio Branco. Mas é de se comemorar o índice.


NÃO PODE SE REPETIR


O que não pode se repetir é o que aconteceu no governo passado. Quando os números da criminalidade davam sinais que estavam baixando e arrefeciam o combate aos bandidos.


QUEM SÃO OS ENGRAÇADINHOS?


Como o secretário de Agricultura, Paulo Wadt, generalizou, cabe a pergunta: quais foram os pecuaristas que não queriam devolver máquinas agropecuárias do governo e manter em suas fazendas como fossem de sua propriedade? E que por isso estão contra ele. Os nomes, Wadt?


JURIDICAMENTE VETADO


Aviso aos navegantes que andam defendendo a candidatura do candidato derrotado ao governo Marcus Alexandre para a prefeitura de Rio Branco, em 2020, que ele está fora do jogo, porque em tese seria como disputar um terceiro mandato. A legislação proíbe.


O QUE QUER O MINORU?


O que passa pela cabeça do ex-reitor Minoru Kinpara? Consta que, estaria ligando para empresários pedindo apoio para uma empreitada política rumo à PMRB. Um amigo empresário da comunicação foi um dos procurados. Mistério: não fala por qual partido.


DEPOIS QUE VER


Olhando para o quadro atual do PT, somente depois que ver uma candidatura própria à prefeitura da capital para acreditar. Fazem firulas, sabem que estão muito por baixo.


VALIDADE DESGASTADA


Li o artigo do vice-governador Major Rocha debitando todos os males do Acre à “florestania”. Até ai, Inês é morta, Rocha! Que o PT entregou o Estado falido, já se sabe. Na medida em que os meses avançam e não se vê nenhuma ação impactante em áreas críticas da máquina pública estatal, este é o tipo de discurso que está ficando com a validade desgastada. O que se quer ver são as mudanças prometidas, meu caro. As urnas deram este recado.


DECISÃO POLÍTICA


Disputar a PMRB no próximo ano com candidatura única não é só uma meta do presidente do partido, deputado federal Flaviano Melo (MDB), mas uma decisão da cúpula. O MDB saiu da eleição passada esperando ser protagonista no governo Cameli e virou um mero coadjuvante.


LÍNGUA TRAVADA


Para quem esperava declarações bombásticas, polêmicas, risíveis, da Ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, durante a sua passagem por Rio Branco, ficou frustrado. Os seus discursos foram centrados basicamente em vender o peixe do governo Jair Bolsonaro.


QUEBROU O TABU


A senadora Mailza Gomes (PROGRESSISTAS) quebrou o tabu de que, tendo assumido o mandato como suplente, sem votos, ter sua atuação política restrita a Senador Guiomard, seria no Senado uma figura inexpressiva. Este Seminário das Mulheres mostrou ao contrário.


ESPAÇOS DA MÍDIA


Mailza Gomes (PROGRESSISITAS) ocupou por dois dias todos os espaços principais da mídia.


NÃO PODE CONTINUAR


Os deputados que são mais atuantes estão sendo prejudicados com a realização de apenas duas sessões por semana. A quinta-feira não pode ficar destinada às chamadas sessões solenes, que não são nada mais e nada menos do que xaropadas para encher egos de amigos.


O JOGO É BRUTO


O ex-assessor político do deputado Ney Amorim, Marcio Pereira, é um nome de qualidade, mas isso não é suficiente numa eleição para prefeito de Plácido de Castro, onde os esquemas pesam muito na atração dos eleitores. Terá estrutura? Se não tiver, vira uma aventura incerta.


COMPLETAMENTE DIFERENTE


Numa eleição num município pequeno como Plácido de Castro a máquina municipal tem um grande peso, principalmente, se estiver em mãos de políticos profissionais. No interior, o nome do candidato tem influência entre as pessoas esclarecidas, mas o povão costuma votar pelo favor.


DIFICULDADE DA ELEIÇÃO


A eleição municipal trará dificuldades na montagem de chapas para as Câmaras Municipais. É que os partidos, com a nova legislação, terão quer ter chapas próprias, pois, estarão proibidas as famigeradas coligações proporcionais. E a dificuldade maior será para as siglas que têm vereadores fortes, porque, naturalmente, afasta os candidatos novos.


CORRERIA TUCANA


Daí o motivo da correria tucana em decidir expulsar os vereadores Clézio Moreira e Célio Gadelha. Com ambos no partido não seria fácil montar uma chapa para vereador de Rio Branco. Sem os vereadores seria uma atração a mais para incentivar novas candidaturas.


NÃO ACREDITO MUITO


Não acredito na candidatura do deputado Gehlen Diniz (PROGRESSISITAS) a prefeito de Sena Madureira. Abandonaria dois anos de mandato? Além de que, como um político experiente, sabe que não teria uma tarefa fácil derrotar o prefeito Mazinho, bem avaliado, e na máquina.


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