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Marinheiro foi preso por vender gado sem prestar contas a justiça

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O ex-diretor-presidente da Emurb, Jackson Marinheiro, foi preso neste sábado, dia 30, por supostamente vender 100 cabeças de gado sem prestar contas a justiça. A informação foi confirmada pelo advogado de Marinheiro, André Neri.


Atendendo requerimento do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Acre, a juiza substitua Isabelle Sacramento, da 4ª Vara Criminal de Rio Branco, decretou a prisão preventiva de Marinheiro para garantir a aplicação da lei penal, já que segundo o MP, constatou-se a venda clandestina e ilegal de bovinos de sua fazenda, contrariando decisão judicial que determinou o sequestro dos referidos bens.

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Porém, André Neri alega que as 100 cabeças de gado vendidas não faziam parte do patrimônio de Jackson. “Eram pertencentes a um parceiro rural. Ele, inclusive, foi quem emitiu as GTA’s para o transporte do gado. Então não houve venda ilegal de gado e ainda que essa venda ofendesse a medida de sequestro, o que não é o caso, ela não ensejaria a prisão. O passo seguinte seria voltar a proibir a atividade econômica da Fazenda, como fora inicialmente determinado. Jamais a prisão. Em resumo, o encaminhamento pela defesa será dado abordando essas três questões”, disse o advogado, que já prepara um Habeas Corpus para ser protocolado ainda neste domingo, 31.


Neri ressalta que já houve prisão preventiva neste processo que foi revogada por ser ilegal. “É um requentamento da decisão anterior. Acredito que a revogação vai ser novamente alcançada”, disse.


Jackson, que é acusado de chefiar a organização criminosa desvelada pela Operação Midas, do Ministério Público e foi preso novamente por agentes do GAECO no condomínio de luxo onde mora, no Green Gardem, localizado na Estrada do São Francisco, em Rio Branco . Marinheiro, já foi denunciado 12 vezes por supostos crimes praticados na época em que administrava a empresa municipal.


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