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Ex-governadores do Acre não foram notificados e vão recorrer a justiça para não perder pensão

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Não será pacífica a decisão do governador Gladson Cameli em acabar com as pensões de ex-governadores. O mesmo aconteceu no governo do seu tio Orleir Cameli, que suspendeu administrativamente o benefício, mas o Tribunal de Justiça do Acre mandou retornar, ao julgar um Mandado de Segurança. O deputado federal Flaviano Melo (MDB) afirmou ontem à coluna de que até o momento não foi notificado da possível medida, mas se vier a ocorrer buscará os meios jurídicos para anular uma possível suspensão. A ex-governadora Iolanda Lima também até ontem não tinha recebido qualquer comunicação oficial por parte do governo. É outra que promete procurar amparo jurídico para manter a pensão. A decisão do governo ficará mais difícil de ser concretizada contra os ex-governadores que governaram o Acre anterior a 1988, quando não havia vedação legal a este tipo de pagamento. Este é assunto para longo prazo.


NA MIRA VERMELHA


O deputado Jenilson Lopes (PCdoB), com nicho político em Tarauacá, tem na sua mira para a eleição de prefeito em 2020, uma conversa com a vereadora Janaína Furtado (REDE), que já manifestou a intenção em ser candidata. Uma aliança com o PCdoB a tornaria muito forte.


SITUAÇÃO COMPLICADA


A prefeita de Tarauacá, Marilete Vitorino, ainda tem dois verões para recuperar a sua popularidade, que se encontra em baixa no município. Fora isso, a sua chance de conseguir uma reeleição seria complicada, principalmente, se a cidade continuar tomada por buracos.


TÁ DOIDO, LUIS CARLOS!


A frase acima foi dita ontem pelo senador Sérgio Petecão (PSD), quando lhe perguntei sobre se já tem algum nome em mente para apoiar na disputa da prefeitura de Rio Branco em 2020, e nos municípios do interior. “Tá doido, Luis Carlos, estou passando longe de confusão”, reagiu o Petecão, que foi o centro das atenções na sua visita à ALEAC, com direito a muitas selfies.


PETECÃO É CENTRADO


O senador Petecão (PSD) tem a experiência de muitas campanhas políticas. Sabe que no momento que pôr um candidato debaixo do braço agora, vai antecipar o debate eleitoral, com prejuízo natural a quem estiver no poder. Por isso, só deve ser movimentar no meado de 2020.


DE OLHO NA BOUTIQUE DELE


Quem fez novena, despacho na encruzilhada, para assumir um mandato de vereador é o suplente José Afonso, que foi candidato pelo PTB; e que, com a manutenção da condenação criminal do vereador Juruna (PHS), anda eufórico. Cautela! Ainda tem muita água a passar.


UMA SÉRIE DE RECURSOS


Antes de uma medida extrema de substituição do vereador Juruna (PHS) ainda cabem recursos ao próprio Tribunal de Justiça do Acre e medidas como pedido de trancamento da ação, em instância jurídica superior. Esta é uma situação de muitos capítulos antes do seu final.


PAUTA PERMANENTE


O deputado federal Alan Rick (DEM) fez da defesa do emprego para os médicos brasileiros formados na Bolívia uma pauta permanente. Esteve com o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, e recebeu a garantia de que, eles serão aproveitados no novo programa do governo federal em gestação, o “Mais Saúde”, com foco para atingir municípios de menor IDH.


O GRANDE DIFERENCIAL


O que se viu sobre este assunto dos médicos brasileiros formados na Bolívia foi promessas de
vários parlamentares acenando com a solução do principal problema, que era o impedimento
da contratação. Só foi resolvido com o deputado Alan Rick (DEM), no “Mais Médicos”.


OREMOS


Não há como deixar de reconhecer o esforço da nova equipe de Segurança, mas a violência continua um vendaval na capital, com execuções diárias, roubos de carros, motos, em alta.


VIROU UM EMPREGO


Num Estado em que o desemprego tem um número alarmante, os jovens da periferia acabam sendo cooptados em boa parte pelas facções e viram bandidos. O tráfico hoje é um dos maiores empregadores do Acre. E este quadro tende a se agravar, é como enxugar gelo.


MERDA ALGUMA


Desculpem o palavrão. Mas a tal política da florestania, em 20 anos, não gerou emprego e nem renda, que foram exaustivamente prometidos nas várias campanhas. Quem não se lembra da promessa de ser gerar 20 mil emprego em quatro anos? Gerou? Não gerou merda alguma.


MUDANÇAS VÃO ACONTECER


Anote: o governo trabalha sim para enviar á ALEAC um projeto para restabelecer o IMC na sua plenitude original, criar a Secretaria de Ação Social e alocar o Instituto Dom Moacyr na pasta da Educação. Confio na informação do chefe do gabinete civil, Ribamar Trindade, à coluna.


COLOCAR NOS SEUS DEVIDOS LUGARES


Passou da hora do governador Gladson Cameli chamar os secretários e dizer que numa administração não comporta a briga de egos por espaços privilegiados na máquina, porquE uma equipe que não se afina leva a bagunça para dentro da gestão, ai a vaca vai pro brejo.


GESTÃO AJUSTADA


O trabalho da chefe de gabinete da prefeitura de Cruzeiro do Sul, Ildecleide Cordeiro, em ajustar as secretarias a um tamanho ideal, podar privilégios, permitiu a que o prefeito Ilderlei Cordeiro tivesse folga financeira para pagar antecipado os salários dos servidores, como fez.


A QUESTÃO ERA A FALTA DE QUALIDADE


Estamos caminhando para o fim do inverno e o tráfego de veículos para Cruzeiro do Sul é normal, o que geralmente não acontecia no governo passado, em que pese os que governaram por 20 anos o Estado terem gasto rios de dinheiro. Com pouco tempo e verba limitada quando esteve no DNIT, o então Superintendente Thiago Caetano, fez um trabalho de vergonha.


DEVERIA SER REPENSADO


As sessões de homenagens que acontecem na Assembléia Legislativa deveriam ser feitas na sexta ou na segunda-feira. Nas quintas-feiras deixam os debates no plenário limitados a dois dias na semana, na terça e na quarta. Ruim, para os deputados atuantes. Bom, para os calados.


BOM NA CONVERSA


O secretário de Agricultura, Paulo Wadt, tem uma conversa bem aprumada nas entrevistas. Reservo-me a esperar para ver se daqui um ano conseguiu pôr em prática o que verbaliza bem.


UM HUMANISTA


A prefeita Socorro Neri acertou na escolha do ex-deputado e professor Moisés Diniz para ser o seu secretário de Educação. Moisés, o Cacique, é um humanista e uma figura de sensibilidade.


BRIGA PELA POPULAÇÃO


O prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, não extrapola quando protesta por na ampliação do Hospital João Câncio, o governo não incluir no projeto a instalação de um unidade do IML, um clamor antigo dos moradores. Os exames cadavéricos são feitos na capital. Aumenta o sofrimento de famílias. É uma atitude, que não se consegue entender.


PARCERIA NÃO RECONHECIDA


Para quem não sabe, o prefeito Mazinho banca o deslocamento de um médico do município para tirar plantão no hospital estadual. O terreno onde será feita a obra de ampliação era do município e foi cedida sem problemas. Um IML não seria um favor ao prefeito, atenderia a coletividade. Quando se trata de benefício coletivo há que se deixar a política de lado.


OPÇÃO PARA 2020


O ex-prefeito Tião Bocalom (PSL) vai pôr o seu nome como opção para disputar a prefeitura de Rio Branco, na eleição do próximo ano. Foi o que disse ontem à coluna. Bocalom negou qualquer intenção de se filiar ao MDB e se diz incentivado a mais uma disputa majoritária.


LUGAR CERTO


Uma indicação que deu certo na nova gestão do secretário de Saúde, Alisson Bestene, foi a do Josianis Araújo Rodrigues para ser o gestor do Hospital Abel Pinheiro, em Mâncio Lima, cujo trabalho já se reflete com a otimização dos atendimentos e melhora no fluxo de pacientes.


ANALISANDO 2020


O deputado Josa da Farmácia (PODEMOS), com base eleitoral forte em Cruzeiro do Sul, não descartou ontem a vir disputar a prefeitura do município em 2020. Falou à coluna que, isso não está descartado, mas quer primeiro ver como estará o ambiente político mais à frente.


ORÇAMENTO IMPOSITIVO


O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) está defendendo a aprovação pela Assembléia Legislativa de uma medida que torne impositivo o orçamento estadual, especialmente, no tocante aos investimentos previstos no governo. Quer abrir a discussão na aprovação da LDO.


NÃO VAI DEMITIR


A coluna teve ontem a informação de que o governador Gladson Cameli não vai demitir nenhum secretário para atender a recomendação do Ministério Público. Vai esperar que o MP proponha a prometida Ação Civil Pública para apresentar as suas razões jurídicas.


AGRICULTURA FAMILIAR


O agronegócio é um fator de desenvolvimento, de progresso, mas de forma isolada, não gera emprego, por ocupar pouca mão de obra, como por exemplo, na colheita de soja, que é mecanizada. Há que se investir, também, no plantio de café, arroz, e abrir créditos para a agricultura familiar, manter os ramais dando trafegabilidade e o homem do campo ter assistência técnica direta. Sem isso é falácia. O certo é que a iniciativa do governo Gladson Cameli de partir para tirar o Acre da era da Idade da Pedra no setor agrícola em que se encontra, merece um crédito de confiança.


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