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“Sou parceiro, mas não serei trapaceado”, diz Mazinho Serafim

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O projeto no valor de mais de 10 milhões de reais para a construção de um hospital, munido de um Instituto Médico Legal (IML), em Sena Madureira, está aborrecendo o prefeito do município, Mazinho Serafim. Segundo ele, depois de acertar todos os detalhes com deputados e a secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) para levantar o complexo de saúde, agora o projeto não consta mais o IML.


A alteração no projeto original, de acordo com o prefeito, não passou por sua autorização. Além disso, ele afirma que o terreno onde está instalado o hospital estaria no nome da prefeitura municipal de sena Madureira e ele doou ao Estado para que construíssem o IML acoplado a Unidade.

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As tratativas começaram ainda na gestão anterior. “Naquele momento me apresentaram o projeto e as emendas, todas elas já empenhadas para o governo do Estado fazer um hospital acompanhado de um IML, uma coisa bonita”, garante Mazinho.


De acordo com o prefeito, o deputado estadual Alan Rick (DEM), junto de outros parlamentares, angariaram 10 milhões de reais para a construção do hospital. “Inicialmente eu gostei e ainda afirmei que não seria empecilho num projeto tão grandioso em benefício do povo”. Foi então que Mazinho ordenou, imediatamente, a transferência do terreno em nome do município para o governo do estado. “Disse que o município iria doar o terreno para o estado e assim fiz”.


A surpresa


Em menos de 48 horas o prefeito resolveu o problema e os 10 milhões chegaram ao Acre. No entanto, Serafim foi surpreendido esta semana ao saber que o projeto não contempla mais o tão sonhado IML. “Quero frisar que sem IML não tem projeto. Doamos o terreno para que o Estado fizesse o hospital, mas juntamente com o IML e isto não está contemplado no projeto atual”, assegura.


Mazinho destaca que um montante de mais de 10 milhões de reais está deixando para trás a construção de um IML que custa menos de 500 mil. “Nós não aguentamos mais porque as pessoas as famílias já sofrem  com a perda de um familiar e têm de se deslocar para Rio Branco, para resolver questões no IML”


Para Serafim, uma cidade com mais de 50 mil habitantes não pode mais estar nessa fase. “Eu, com boa intenção, passei o terreno para o Estado para contemplar a construção de um IML e isso não vai ficar dessa forma. Vou cobrar e quero o IML. Vamos nos reunir com o secretário de saúde, com o governador, com quem for preciso. Sou parceiro, mas nós, de Sena Madureira, não podemos ser trapaceados”, esbravejou o prefeito.


O que diz a Sesacre


Procurada pelo ac24oras, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), por meio da diretora de projetos, Michelle Miranda, disse que “na verdade, não é um novo terreno. É o terreno onde o hospital já está instalado há anos, só que ainda não havia sido repassado para posse ao estado”.


Ainda segundo a Sesacre, a instalação do IML não estava no projeto da readequação do hospital. “Nunca esteve! Na época havia uma tratativa com segurança pública de doar parte da estrutura da unidade pra implantação do IML. O recurso era da segurança e não da saúde”, garante a diretora.


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