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Empresários pedem R$200 mil/mês ao Governo do Acre para evitar falência da Peixes da Amazônia

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Os sócios do Complexo de Piscicultura Peixes da Amazônia se reuniram nesta quarta-feira, dia 27, na Casa Rosada, com o governador em exercício, deputado Nicolau Junior. Eles comentaram sobre a situação da empresa, que teve o pedido de recuperação judicial aceito pela Justiça.


O deputado Daniel Zen (PT) pediu a Nicolau Junior que o investimento feito pelo poder público e também por empresários, possa ser visto com sensibilidade. “Hoje estamos aqui em 10 deputados, em quase metade dos deputados, porque é uma pauta que ultrapassa qualquer bandeira partidária. Da nossa parte, podem contar conosco. Acredito eu, que é necessário fazer alterações na legislação que trata da parceria público-privada, porque a gente sabe que isso não acontece de uma forma tão simples”, pontuou.

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Um dos sócios da empresa, Geraldo Pereira, lembra que o Estado do Acre investiu R$ 40 milhões no empreendimento e que se a empresa for à falência, o Estado também perderá esse investimento. “Estamos aqui para defender os interesses do estado, é não apenas dos empresários, porque está em jogo a economia da piscicultura. Isso precisa ficar claro aqui, porque é isso que nos queremos fazer dar certo. Existe toda uma cadeia”, pontuou.


O governador em exercício destacou que o interesse do Governo do Acre é que os projetos desenvolvidos no estado deem certo e possam gerar benefícios as populações da Capital e interior. Ele garantiu conversar com o governador Gladson Cameli sobre as demandas levadas a ele.


“Tem muita gente no Juruá que fez o investimento, mas não tem para onde tirar o peixe para vender. A minha opinião é a de que o Estado não pode mais errar. Nós estamos aqui para ajudar o Acre a melhorar. Se a Peixes da Amazônia não da certo, também não da certo para o Acre, essa é a verdade”, comentou Júnior.


O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Acre, Assuero Veronez, destaca que com a recuperação judicial aprovada, os problemas ainda não estão resolvidos e que é preciso apoio financeiro imediato do Palácio Rio Branco, para a empresa não fechar definitivamente.


“Nós precisamos de um mínimo de recurso para manter aquela estrutura operando, funcionando. Ali não envolve apenas os empresários, mas toda uma cadeira, e estamos na iminência de um colapso ali. Nós precisamos preservar o patrimônio, a fábrica de ração, o frigorífico. Estamos, neste momento, numa situação extremamente delicada”, destaca.


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