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Promessa de Gladson de mudar o Acre nos três primeiros meses agora pula para seis

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Novidade no ar! Estreou neste sábado, 23, o programa “Fale com o Governador”, transmitido pelo Sistema Público de Comunicação do Acre através das rádios AM e FM de Rio Branco e municípios como Brasileia, Xapuri, Sena Madureira, Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul. Embalado pelo hino acreano ritmado numa batida mais moderna – uma pegada de rock -, Gladson Cameli respondeu perguntas, críticas e revelou situações internas de seu governo num tom de descontração.


Conhecido por cometer alguns “deslizes” no vocabulário, o governador segurou bem o programa, não fosse pelos últimos minutos, quando proferiu: “Jamais no meu governo irei permitir a imparcialidade, quero a democracia”. Claramente, equivocado com as palavras.

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Mas, vamos ao que interessa. Chamou atenção durante a conversa de Gladosn para com os ouvintes e assessores – presentes no estúdio-, o ‘esquecimento’ da promessa de apresentar resultados de sua gestão já nos três primeiros meses do ano. Pela fala do governador, os resultados agora vão ficar para o primeiro semestre de 2019. “Quero até o primeiro semestre do ano para mostrar resultado, na prática, de tudo que foi prometido no período eleitoral”.



Para um primeiro programa, percebeu-se normalidade na “correria” entre os bastidores, na tentativa de colher respostas do secretariado estadual conforme o governador recebia as perguntas dos ouvintes, direcionadas às áreas da Saúde, Educação, Seinfra. O recado foi dado no ar. “Peço que os secretários acompanhem as perguntas para que eu possa dar uma resposta”.


Em pouco menos de 1h30 de programa, Gladson garantiu importantes medidas: continuidade ao projeto Cidade do Povo, diminuição na conta de energia a pessoas de baixa renda, abertura de novos concursos públicos e sinalizou a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro Calafate. Por sorte, ainda deu tempo de expor supostos empecilhos da antiga gestão (Sebastião Viana – PT) que atrapalharam e ainda atrapalham – por pouco tempo, diz ele – a continuidade dos serviços em algumas secretarias, como na Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) e na Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz).


Na concepção do governador, o secretário que mais sofre no momento é Alysson Bestene, da Sesacre. “O pobi”, como ele mesmo se referiu, não sabe mais o que fazer para tentar reanimar a saúde pública do Acre.  Gladson diz que já está no plano D – depois do A, B e C não darem certo- para tentar resolver o problema da saúde. “Sabemos que a saúde não pode esperar. O secretário está fazendo o que pode”.


Boicote


A verdade, segundo Gladson, é que boicotaram todo o sistema da Secretaria de Saúde. “Preciso de um sistema que pense rápido, assim como eu. Vamos procurar, já nesta segunda-feira, 25, um sistema mais ágil, pois boicotaram o sistema da saúde -que apresenta falhas e lentidão- e vamos trocá-lo”.


Puxão de orelha


Pegando gancho na questão dos concursos públicos, Cameli aproveitou o momento para chamar atenção do funcionário público no Acre. Ele não disse, mas deu a entender que alguns funcionários fazem “corpo mole” ou não simpatizam com a atual gestão do Estado. “Podem ajudar as coisas a melhorarem, se quiserem. Peço apoio dos funcionários públicos porque o Estado é maior e é nosso”.


  Fim da demagogia


Uma das situações internas expostas pelo governador foi a da classe médica do Estado, e também criticou a postura de profissionais que sinalizaram greve no Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul, devido à pendencias ainda relacionadas à gestão anterior.  E revelou: “médico com quatro contratos? Ele não dá conta nem de um direito, como pode ter quatro? Isso me perturba”, disse.


Tarifa de energia


Uma novidade foi dita durante o programa. Segundo o governo, já existe uma autorização do estado para que a Sefaz se reúna com a Confederação Nacional da Fazenda (Confaz) para discutir a diminuição da tarifa de energia elétrica a moradores de bairro com predominância de pessoas com baixa renda. “Para isso, preciso da autorização do Confaz. Esse interesse é meu e já pedi a equipe econômica para propor isso na Confaz. O estado não perde, só ganha”.


Educação


Foi destacado na programação que, pela primeira vez em 20 anos, a Educação fez processo seletivo para professor provisório. Segundo Cameli, antes disso o preenchimento das vagas se dava por meio de apadrinhamento político.  “Eu fiz diferente, abri concurso público. Me pediram que fossem convocados por ordem de classificação e determinei que fosse, cumpri com minha promessa”.

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Politicagem


No entanto, ele garante que “não vou aceitar politicagem em frente à Casa Civil, porque a minha palavra eu cumpri”.


Santa paciência


O governador reconheceu que a população acreana já não tem mais paciência para esperar resultados nenhum nas áreas básicas do Estado. Mas, pediu um pouco mais de calma, pois “a cada dia estamos vencendo os desafios”.


Sobre críticas


Para o atual governo, crítica não é problema. Cameli afirmou adorar críticas construtivas, pois o leva ao debate. “Critiquem o governo com cítricas construtivas, com isso conseguimos alcançar nosso objetivo. Vamos debater porque quem não deve, tem que ir para o combate sim”.


Bandeira partidária


Ele também falou sobre sua relação coma prefeita da Capital, Socorro Neri. “Eu sou diferente, governo pela bandeira do Acre. Minha relação com ela é a melhor possível, a trato como se fosse minha aliada política”.


Cidade do Povo


“Quero dar continuidade no projeto Cidade do Povo, construir mais moradias. Recebi propostas também para implementar residências militares, que podemos levar a Cidade do Povo e garantir mais segurança ao povo que mora lá”, declarou.


Economia  


Para Gladson Cameli, a economia do Acre será aquecida com obras da construção civil e pagando em dia as construtoras. “Vamos começar a girar dinheiro no nosso Estado. Estou muito preocupado com essa situação, e venho acompanhando todos os dias para que atrasemos os salários”. Nesta segunda-feira, ele garante que terá abertura de muitas licitações.


Fim da burocracia


A ideia de sua gestão, mais uma vez, foi explicada pelo governador: “aquecer a economia abrindo espaço para o agronegócio, industrialização e acabar com a burocracia”. A regra é obedecer o novo código florestal brasileiro. “Vou deixar plantar soja, milho, arroz, feijão, o que quiserem, para deixar trabalhar quem quer trabalhar”.


Recado aos adversários  


Ao final, Gladson deixou um recado àqueles que  torcem contra o seu governo. “Quem torce para que dê errado, não prejudica a mim, prejudica o povo. Só quero contribuir”. E diz mais: “quem acha que eu sou besta, está enganando”.


À distância


Gladosn enfatizou que mesmo quando estiver em viagem de trabalho, irá participar do programa através do telefone. “Vamos anotar todas as perguntas e responde-las aos sábados. Mesmo em viagem, estarei presente pelo telefone”.


 


 


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