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Pronto Socorro está sem seringas e tramal, diz enfermeira

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A situação do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) é, segundo uma enfermeira da unidade de saúde, ainda mais grave nesta quinta-feira, dia 21. A servidora revelou que acabaram as seringas utilizadas para a aplicação das medicações e retirada de sangue dos pacientes.


A servidora pública, que revoltada com a situação, procurou o ac24horas pedindo para ter o nome resguardado, conta que também acabou o Tramal, medicamento utilizado para o controle da dor dos pacientes que estão internados na unidade pública de saúde.

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“A gente precisar recorrer à imprensa é um absurdo, é o cúmulo. Agente pede leito, e a Regulação não libera. Isso aqui é uma humilhação, nenhum ser humano merece passar por isso, ainda mais doente, debilitado, é triste de ver essas pessoas assim”, diz a enfermeira.


A enfermeira vai além e diz que a Direção do Huerb teria colocado câmeras posicionadas de forma estratégica para saber quais os servidores que estavam fotografando os pacientes nos corredores do hospital. O que para ela, é uma forma de persegui-los.


“Aqui a direção só persegue os servidores, é câmera para todo o lado. Você precisa ver só como está hoje aqui. Infelizmente não posso fotografar a prateleira de lá, porque tem câmera, senão eu faria isso para você ver, ou você pode até vir aqui. Não tem tramal, não tem seringa mais desde cedo. E ninguém resolve!”, completa.


O ac24horas questionou a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) na manhã desta quinta-feira, dia 21, sobre os problemas, mas a pasta deu o silêncio como resposta à sociedade. O e-mail repassado à Assessoria de Comunicação não foi respondido.


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