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Idaf garante que trocas na direção técnica não compromete política de combate à aftosa no Acre

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Um samba do Criolo Doido. Assim pode ser resumido o cargo de diretor técnico do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre, o IDAF.


Em pouco mais de dois meses, três profissionais já ocuparam o cargo. Adriane Pires assumiu, passou pouco tempo e pediu pra sair. Na sequência, quem foi para o cargo foi Daniel Nunes. Esse, ficou apenas dois dias no cargo e também pediu pra sair. Agora, o diretor técnico é Jessé Monteiro, nomeado na última quinta-feira, 14.

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O temor é que essa dança de cadeiras absurda, que a troca no comando técnico, possa prejudicar os planos do Acre de virar zona livre de aftosa sem vacinação a partir de maio deste ano.


É o seguinte, para que o Acre, junto com o Estado de Rondônia, integrassem o bloco pioneiro para a retirada da vacinação contra Febre Aftosa após maio deste ano, houve uma auditoria do Ministério da Agricultura que apontou quantidade insuficiente de veterinários para atender as atividades de defesa animal nos municípios do interior do estado.


Aí vem os problemas. O primeiro deles é que a orientação foi para contratação de 30 novos profissionais. O governo autorizou um concurso simplificado, mas para apenas metade do pedido.


A outra denúncia que chegou até nossa redação é que alguns novos contratados não irão assumir as Unidades de Defesa Agropecuária nos municípios como deveriam.


O segundo problema é que por conta da mudança na direção técnica, o IDAF não teria enviado um relatório com as correções exigidas pela auditoria.


E tem mais. A contratação desses profissionais não resolve o problema da falta de veterinários nos frigoríficos, que pode comprometer a liberação do alvará de funcionamento e tornar real, o que hoje é apenas uma possibilidade, de faltar carne na mesa do consumidor acreano. É que os 15 novos profissionais foram contratados para o setor de defesa animal e não para a inspeção, que é responsável em fiscalizar o abate nos frigoríficos.


O outro lado

Procurada, a direção do Idaf se manifestou por meio de uma nota, explicando todos os pontos denunciados à nossa reportagem.


Informou que todas as informações solicitadas foram enviadas para a Superintendência Federal da Agricultura no prazo limite, que foi na última quinta-feira, dia 14.


Segundo a lotação dos veterinários, o instituto afirma que todos os novos profissionais vão para o interior. Esperando apenas terminar um processo de capacitação.


Por fim, esclarece que apesar de a crise econômica no Acre limitar contratações, os frigoríficos não vão ser prejudicados, pois, o Idaf está contando com a parceria da Secretaria de Produção e Agronegócio (Sepa) que está cedendo veterinários do seu quadro de pessoal e também com o Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Acre (Fundepec) que irá ajudar na contratação de mais profissionais.

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