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Servidores do Detran/Acre vão parar por melhorias salariais

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Em assembleia realizada na noite desta quinta-feira, 07, os servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Acre (Detran) decidiram que vão realizar uma manifestação de advertência como forma de pressionar a direção da autarquia a atender diversas reivindicações.


A pauta é extensa e o Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran) reclama que não tem recebido nenhuma sinalização positiva dos diretores do órgão. A primeira e considerada mais importante é a defasagem salarial, já que em quatro anos os servidores tiveram muitas inúmeras perdas salariais. “É um absurdo que um servidor de uma autarquia, um órgão arrecadador como é o Detran receba tão pouco, após nove anos de trabalho e já tendo recebido a segunda promoção, como é o caso dos técnicos administrativos. Nossos salários estão em defasagem de quatro anos”, afirma Francileia Carvalho, presidente do Sindetran.

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Uma outra reivindicação é a permanência de servidores efetivos na gerência das Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) nos municípios e valorização na capital, já que o sindicato afirma que tem acontecido a substituição nessas funções por pessoas nomeadas por critérios políticos, que não possuem nenhuma qualificação técnica.


As condições de trabalho, principalmente no interior, é outro ponto de insatisfação dos servidores. “O pessoal do interior faz vistoria e outros procedimentos no meio da rua, pegando sol e chuva. Ainda há outros espaços insalubres, inclusive o local de vistoria aqui em Rio Branco”, diz Francileia.


Ainda como pautas de reivindicação os servidores questionam o grande número de contratos provisórios e terceirizados em detrimento a realização de um concurso efetivo, o pagamento, em caráter de urgência, do Prêmio de Valorização da Atividade de Trânsito (PAVAT) e reajuste do ticket de alimentação.


A paralisação de advertência vai acontecer no dia 18 de março e os servidores vão cruzar os braços por algumas horas no período da manhã. Segundo Francileia, se após esse manifesto não houver avanços, existe a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado. “Esse é um recado da nossa insatisfação ao governo. Esperamos que possamos sentar e negociar, mas se não tivermos uma resposta positiva vamos ser obrigados a entrar em greve”.


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