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Chama atenção pela desenvoltura

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Confesso sem nenhum temor que esperava da senadora Mailza Gomes (PROGRESSISTAS), que fosse ser uma parlamentar sem grande expressão, uma banana, como se diz no popular, apenas cumprindo tempo e recebendo o salário ao fim do mês, porque assumiu por uma conjuntura de sorte de ser primeira suplente, e o titular Gladson Cameli ter ganhado o governo do Acre. Mas confesso que, foi uma avaliação precipitada. Nem a conheço pessoalmente. Mas tenho acompanhado a sua desenvoltura em buscar espaços para fazer um bom mandato, reunindo com categorias organizadas, trabalhando em cima de um projeto ousado da criação de um Parque Tecnológico no Alto Acre, enfim, saindo da mesmice e projetando uma imagem de uma política ativa. O que me agrada mais na senadora Mailza é o fato de ser mulher, num universo quase que masculino do Senado. É bom que tenha errado nas minhas primeiras ilações. Porque, se ela tiver sucesso, é bom para o Acre. E viva as mulheres! A política não pode ser como sempre foi até aqui o “Clube do Bolinha”, onde a Luluzinha não entra.


CHUMBO TROCADO


Nota dura! Muito dura! A nota emitida ontem pelo diretório jovem do PSDB, com o aval da sua direção regional, contra um alvo certo: dirigentes do PROGRESSISTAS. Os tucanos apenas demoraram um pouco, mas quando reagiram às críticas feitas por este partido, por conta da visita do vice-governador Major Rocha ao HUERB, veio na base de duas quentes e três fervendo. O sistema com os tucanos é bruto! A resposta mostra que PSDB e PROGRESSISTAS estão em rota de colisão. Os senhores que se entendam.


FORAM ELEITOS PELA OPOSIÇÃO


Claro, falta legitimidade a deputados da oposição de querer ver problemas graves deixados pelo governo passado ao qual serviram terem solução em menos de dois meses. Mas, as críticas pontuais, eu não vejo como nenhuma “hipocrisia”, como acusa o líder do governo, deputado Géhrlen Diniz (PROGRESSISTAS). Quem é do governo tem de se acostumar que virou vidraça.


NINGUÉM É DONO DO DEBATE


Um deputado da oposição ou mesmo eleito pela coligação que apoiou a candidatura do governador Gladson Cameli, tem sim o direito de querer participar dos debates sobre a solução dos problemas do Pró-Saúde, da contratação de policiais, por serem temas públicos.


OUTRO PONTO A SE DESTACAR


Há outro ponto a se destacar nesta discussão. Não conheço um deputado que tenha sido mais virulento nas críticas ao desastrado governo passado do Tião Viana que o líder do Gladson, Gehérlen Diniz (PROGRESSISTAS). Por isso, ele é o menos indicado para amordaçar os debates.


EXTREMAMENTE COERENTE


O deputado Jenilson Lopes (PCdoB), por exemplo, tem sido extremamente sério. Tem defendido que não dá para cobrar mudanças estruturais de um governo que mal tomou posse. E que isso virá com mais tempo. Participar dos debates pontuais sobre o governo é direito seu.


AINDA NÃO CAÍRAM NA REAL


Ao contrário do deputado Jenilson Lopes (PCdoB) algumas figuras carimbadas do governo passado continuam a arrotar arrogância, como se não tivessem sofrido a derrota mais humilhante que a FPA, comandada pelo PT, sofreu desde a sua fundação até hoje. Continuam a desfilar de sapato alto nos escombros de um palanque eleitoral que já foi desmontado.


PAREDE TEM OUVIDO


Meu caro chefe do gabinete civil, Ribamar Trindade, as suas orelhas não estão ardendo? Tem fogo muy amigo tentando queimar os punhos da sua rede. Fosse você dormia com um olho fechado e outro aberto. Intrigas no poder, ao longo da história, costumam derrubar governos.


DECRETOS MANTIDOS


Os decretos 536 e 537 do governo Gladson, que regulam a participação de empresas em compras no âmbito estadual, com regras para se ter um preço médio e nortear as licitações, não será modificado. Não consigo ver “prejuízo” aos empresários locais nestes decretos.


LICITAÇÃO É LIVRE


E até porque quando uma licitação é aberta, dependendo do interesse no objeto licitado, nada impede que empresas de fora em número ilimitado participem de um pregão eletrônico ou presencial, por exemplo, podem até me convencer do “prejuízo”, mas até aqui ainda não.


CURTO-CIRCUITO


Uma das passagens cômicas nos debates de ontem na Assembléia Legislativa foi o deputado Jenilson Lopes (PCdoB) dizer que toda vez que a oposição levanta um tema na tribuna, o deputado Neném Almeida (SD) entra em “curto-circuito”. De fato, se contorce todo na poltrona, quando alguém critica o Gladson Cameli.


VIROU REFERÊNCIA


O deputado Roberto Duarte (MDB) virou uma referência quando se trata de cobrar o governo Gladson Cameli, o qual não tem deixado em paz desde que entrou na ALEAC. O seu discurso ontem foi aplaudido aos gritos pelos concursados da PM e Polícia Civil na galeria da casa.


DOCUMENTO EM PUNHO


Sempre mostrando um documento assinado pelo Gladson Cameli com a garantia de que contratará os aprovados e excedentes nos concursos da Polícia Civil e PM, o deputado Roberto Duarte exigiu na sua fala o “cumprimento da palavra” e um cronograma das contratações.


CALO NO SAPATO


O certo é que o deputado Roberto Duarte (MDB) tem feito mais estragos na imagem do Gladson que os deputados da oposição. Ontem, voltou cobrar a promessa de campanha do governador, de construir uma ponte sobre o Rio Acre, ligando o centro de Xapuri ao bairro Sibéria. Por tudo isso que foi publicado, cada dia esgarça mais a sua relação com o governo.


PODADO NAS COMISSÕES


Pau que dá em Chico, também, dá em Francisco, diz o ditado. O deputado Roberto Duarte (MDB) está hoje isolado dentro da base do governo, e não presidirá as comissões parlamentares mais importantes da casa. Enquanto, isso, com razão, a oposição se delicia.


NEM FAZENDO MILAGRE


É bom os aprovados e os excedentes dos concursos da Polícia Civil e Polícia Militar não alimentarem a ilusão de que todos – pouco mais de mil – venham a ser contratados pelo governo, porque não há dinheiro no caixa no governo para contratar aprovados e excedentes.


META VIÁVEL


Em conversa ontem com integrantes da cúpula do governo foi reforçado o compromisso de se ir contratando aos poucos os aprovados, mas em relação aos excedentes, esta é uma pauta que não deve entrar neste primeiro momento nas discussões da equipe econômica.


NOVO CONVERTIDO OU FALSO PROFETA


O deputado Roberto Duarte (MDB) não conhece um versículo da Bíblia, diferir o Antigo do Novo Testamento, mas ainda assim é um dos coordenadores da chamada “Marcha para Jesus”, uma espécie de passeata gospel, que reúne anualmente as igrejas evangélicas.


MEDIDA ACERTADA


Coloquei nesta coluna que com a casa em arrumação não ia dar certo a implantação da consulta ambulatorial no HUERB, e que PS é para casos de urgência e emergência. E não deu. Acertadamente, o secretário Alysson Bestene, tomou a medida de cessar os atendimentos.


MUITO CEDO PELO DESASTRE


É muito cedo, para avaliar a administração do secretário Alysson Bestene. De todas as secretarias foi a Saúde a que mais foi entregue com problemas no sistema e com dívidas que passam de 60 milhões de reais. Tem que ter um tempo maior antes de ter a gestão cobrada.


NÃO PASSOU EM BRANCAS NUVENS


O deputado Daniel Zen (PT) não pode ser colocado na cota dos que nada fizeram na defesa do sistema de segurança pública. Foi dele o trabalho do “soldão”, que deu garantias aos policiais militares para não perderem as suas vantagens. E sempre intermediou as pautas da categoria.


DIRETO COM OS FUNCIONÁRIOS


O governo não vai mais passar os recursos para as empresas terceirizadas, como forma de evitar o atraso nos pagamentos, mas diretamente aos prestadores de serviço para acabar o jogo de empurra de que não pagou o funcionário por não receber do governo. A promessa é do deputado Géhrlen Diniz (PROGRESSISTAS). Não sei se isso estará dentro da legalidade.


IMAGINA O CHICÓ


O deputado Fagner Calegário (PV) reclamou que não foi recebido pelo secretário de Educação, Mauro Sérgio, para saber quando seriam pagos os terceirizados que trabalham no órgão. Se o Calegário que é deputado não teve acesso, imagine como é que ficaria então o seu Chicó.


ASSESSOR PARA DIZER NÃO


Um aliado do assessor especial Vagner Sales lamentava ontem estar ele sem uma função definida no governo. “O Vagner virou um assessor para dizer não aos que o procuram”, comentou com ironia. A questão é que o eleitor pensa que todo secretário pode dar emprego.


CPI ESVAZIADA


No próximo dia 21 estarão na Câmara Municipal de Rio Branco, representantes da controladoria do município, da Procuradoria Jurídica, direção da EMURB, para dar esclarecimentos sobre os processos de licitação na EMURB. Com isso acaba o objeto da CPI.


É PERDA DE TEMPO


Você pode não gostar da prefeita Socorro Neri por não ser do seu partido, pela sua gestão, criticar os buracos da cidade ou qualquer outra ponderação da sua administração. Mas vai quebrar a cara, quem achar que pode entrar pelo caminho de lhe vincular a um ato desonesto.


EXTREMAMENTE LEGALISTA


A prefeita Socorro Neri é extremamente legalista, seu cabedal por onde passou como gestora foi o da honestidade. O vereador João Marcos (MDB) tem todo o direito de fazer uma CPI para investigar a EMURB, mas não vai chegar a lugar algum no tocante à honorabilidade da prefeita.


SOMENTE OS BURACOS


O problema da prefeita Socorro Neri é hoje somente os buracos da cidade. Não se ouve enxurradas de críticas à saúde e educação, com dois secretários qualificados. E está certa em guardar recursos para fazer uma grande operação de tapa-buracos no verão. Hoje, ela está por baixo neste quesito. Tapando os buracos a sua aceitação sobe, a última impressão é a que fica.


DEBATES COMO DEVEM SER


Guardados pequenos exageros, os debates na Assembléia Legislativa estão como devem ser em todas as casas legislativas, vivos, sem a preocupação de agradar ou deixar de agradar o poder, e acontecendo de forma dura com as verdades em duas facetas, a da oposição e a da base do governo. A mesa diretora, com o presidente Nicolau Junior (PROGRESSISTAS) até aqui tem sido perfeita, não interfere nas discussões e limita-se a marcar o tempo de cada orador. O que deixa a impressão de que teremos uma boa legislatura é que, quando é para criticar, a crítica é feita até por deputados eleitos pela coligação do governador Gladson Cameli. E para quem governa, é melhor ter um Legislativo que possa apontar possíveis erros e estes serem corrigidos. A bajulação não ajuda em nada a um governador, por isso, viva o livre debate!


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