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Hospital emite nota afirmando que débitos da unidade são da gestão de Sebastião

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Diante das constantes denúncias que surgem acerca da paralisação de atividades de médicos e demais funcionários do Hospital Regional do Juruá, motivada por atrasos nos pagamentos de salários dos trabalhadores, a Associação Nossa Senhora da Saúde (ANSSAU), emitiu uma nota, nesta quinta-feira, 14, afirmando que os débitos que existem são de responsabilidade da gestão anterior, ou seja, de Sebastião Viana.


“A justiça deve ser feita e a verdade deve ser dita, a origem da referida dívida nada tem a ver com a atual administração que ainda nem completou sessenta dias de governo. Assim, não é justo e nem ético querer transferir a responsabilidade pela origem da dívida a atual administração”, diz a nota.

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O comunicado da ANSSAU esclarece que a a associada tem Termo de Parceria com o governo do Estado e, como parceira, busca alternativas para evitar futuros atrasos em repasses a unidade de saúde.


“Bem como buscando meios para sanar dívidas passadas já que enfrenta dificuldades em determinados setores para o atendimento pleno à população”, informa a nota.


Mesmo admitindo que a unidade passa por “dificuldades em determinados setores”, a direção da ANSSAU garante que os repasses deste ano, que o governo faz para a unidade, estão feitos. “Qualquer anormalidade no atendimento no Hospital Regional do Juruá será comunicado através de sua direção”, finaliza a nota da Associação.


Entenda o caso

Desde o início desta semana, médicos deflagraram greve no maior hospital público do Vale do Juruá. Os profissionais alegam que não recebem seus salários desde dezembro.


Enfermeiros que atuam na mesma unidade realizaram assembleia no início da semana e deliberaram em favor de paralisação dos serviços, também sob alegação de não terem recebido seus salários há mais de 40 dias.


Segundo relato dos profissionais, apenas os serviços de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e emergência estão sendo atendidos.


Na tarde de ontem, a reportagem do ac24horas recebeu denúncia informando que não havia mais insumos para realização de cirurgias de fratura, sendo possível, portanto realizar apenas curativos, caso chegasse o hospital alguma vítima desse tipo de lesão.


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