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Na política, as decisões devem ser transparentes

Os atos dos senadores Sérgio Petecão (PSD) e Mailza Gomes (PSD) ao exibirem as suas cédulas de votação, como um protesto na defesa do voto aberto, foram gestuais simples, mas de grande significado político. O voto secreto do eleitor é justificado para evitar pressões, mas de um deputado federal ou senador, jamais! Foram escolhidos para os seus mandatos pelo voto popular e os seus eleitores têm todo o direito de saber sobre os seus comportamentos políticos no parlamento. Como é que vão saber como se posicionaram os seus senadores, sendo o voto secreto? Quem se esconde na sombra do voto secreto, uma boa coisa não está tramando. E também, pelas decisões de cada um em não votar pela condução do senador Renan Calheiros (MDB) à presidência do Senado, os senadores Petecão e Mailza englobaram o sentimento de moralização contra a velha política de conchavos, que o Renan e o MDB tanto encarnaram no Senado nas duas últimas décadas. Mailza e Petecão se afinaram com os novos tempos na política. Não sou otimista quanto às mudanças das práticas, só esperança.


UM APELO MAIS DO QUE JUSTO


Concursados da PM e Polícia Civil me mandam uma postagem com questionamentos pertinentes: por qual razão não se diminui a contratação de cargos comissionados, ficando abaixo do teto constitucional, e assim contratam os concursados para os dois órgãos?


REVOLTA COM RAZÃO


Os aprovados nos concursos da PM e PC estão revoltados em cima de uma justa razão. Após o concurso no governo Tião Viana, eles receberam a promessa de que seriam contratados. Não foram. Na campanha todos os candidatos se comprometeram que se ganhassem iriam contratá-los. A eleição terminou e continuam com seus problemas sem solução. Até quando?


TENDÊNCIA DE RECORDE


Esta observação, eu ouvi no ontem, de um deputado governista: “quando acabarem as nomeações, nós teremos mais petistas no governo Gladson Cameli, do que no governo do Tião Viana”.


GUERRA LOUCA


Falando em nomeações de petistas está uma guerra louca nas redes sociais: os petistas tirando o maior sarro e registrando cada nomeação de companheiro, e os aliados da campanha do novo governador praguejando. Politicamente, não é bom ter as redes sociais jogando contra.


SEM CONHECIMENTO DE CAUSA


Muitos petistas atacam o ex-governador Orleir Cameli, sem conhecer os fatos políticos antigos. Vamos lá, avivar as memórias: se o Orleir não tivesse feito uma aliança e apoiado o Jorge Viana, este não teria ganhado a eleição ao governo. Tanto foi assim que, não se vê o JV lhe atacando.


PERDEU TODAS


Nas eleições para o governo que disputou sem alianças com as forças conservadoras, na base do purismo, os candidatos do PT perderam todas. O Jorge Viana e o Tião Viana que o digam. Só depois o JV abriu a cabeça, que fechado o PT não ganharia, fez a aliança com o Orleir Cameli e chegou ao governo. O Orleir já se foi, mas perguntem ao JV, se não foi esta a letra do samba.


SENTADO EM CIMA


Pelo acordo, para ter o apoio do Orleir Cameli, notadamente, no Juruá, onde o PT sempre foi rejeitado, houve a promessa de que não haveria perseguição ao seu governo. E foi cumprido. A prestação de contas do Orleir passou oito anos nas gavetas da ALEAC sem ser julgada.


APROVADA APÓS UMA DÉCADA


Durante os dois governos do JV, o seu fiel escudeiro, deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) passou todo este tempo sentado na prestação de contas. E, por fim, ela acabou aprovada.


ALIANÇA FOI FUNDAMENTAL


Depois que entendeu que o caminho para chegar ao poder passava por alianças sem olhar a ideologia dos aliados, o PT passou 20 anos no poder ganhando uma eleição atrás da outra.


VINDO PARA A ATUALIDADE


Peço aos leitores que não me mandem mais mensagens, e-mails, reclamando de nomeação de petistas, famílias inteiras, no governo, porque é um assunto batido. Não assino decretos. E como jornalista, eu estou fora desta guerra por cargos, que diz respeito só aos envolvidos.


FIM DE UMA ERA


A derrota do senador Renan Calheiros (MDB) é o fim de uma era de comando da casa pelo MDB, que teve figuras de nada saudosa memória como Jucá, Sarney, Eunício Oliveira e o próprio Renan. Foi um ciclo marcado por escândalos e deterioração moral do Senado.


OS TEMPOS VÃO MUDAR?


Os tempos vão mudar no Senado, com o fim das famigeradas administrações do MDB? É para se ficar com um pé atrás. Na votação para a escolha do novo presidente apareceu um voto fantasma dentro da urna. Qual o respeito que pode se ter de um Senado, com esta bandalheira?


PERDERAM O RESPEITO


O certo é que instituições como Câmara Federal e o Senado perderam o respeito dos brasileiros. É só ver a grande renovação que aconteceu na última eleição nas duas casas.


NÃO É UMA CASA DE TÍTULOS


Na próxima terça-feira começa mais uma legislatura na Assembléia Legislativa. Não é uma casa para se confrontar quais dos deputados têm mais títulos universitários. O debate político nivela todos os parlamentares. É no debate duro do plenário que as imagens serão moldadas.


MOMENTO INUSITADO


Vamos ter na ALEAC um momento inusitado nos últimos vinte anos. Quem vai estar na oposição serão os deputados que durante as duas décadas estavam a serviço dos governos do PT. Os que eram oposição passarão agora a situação e a dizer amém ao novo governo.


CENTRO DE RESISTÊNCIA


A oposição saiu da eleição escorraçada das urnas. Esqueçam a FPA. Esta aliança foi puramente eleitoreira, morreu após a derrota fragorosa para o governo. Fora os deputados do PT e PCdoB, que são oposição ideológica, não esperem uma grande aliança de oposição ao governo.


BÊBADO DE LADEIRA ABAIXO


Ser deputado de situação, integrar a base de apoio de um governo, não é fácil, porque sempre vão aparecer situações de desgastes para serem explicadas ou defendidas pelos aliados do poder. Ser da oposição, ao contrário, é cômodo como empurrar bêbado de ladeira abaixo.


MOSTRANDO CRIATIVIDADE


Quem vem mostrando criatividade, pelo menos está buscando produzir algo de novo, como as tentativas de parcerias com a iniciativa privada, é a secretária de Turismo, Eliane Sinhasique. O carnaval popular deste ano está sendo organizado sem a participação financeira do governo.


ALAN RICK, AFINADO COM O PODER


O deputado federal Alan Rick (DEM) é só euforia. Depois de anos sem ser protagonista político, o DEM, seu partido, fez os presidentes da Câmara Federal e Senado da República. Que somado à sua proximidade ao Bolsonaro, o deixa como o deputado do Acre mais afinado com o poder, em Brasília. Alan, é o cara da vez na bancada federal do Acre.


EMPENHO PESSOAL


Gladson Cameli se empenhou pessoalmente para garantir os votos dos três senadores do Acre ao novo presidente do Senado. Mas conseguiu só dois. Bittar não lhe atendeu e votou no Renan. Depois que Renan “abriu” Márcio mudou. Era tarde. E assim colaborou para por fim ao ciclo do MDB naquela casa.


NÃO CABIA MAIS


Depois da Lava-Jato, das campanhas de moralização política que tomaram conta do Brasil, do recado das urnas derrotando os velhos caciques, não cabia mais ter um Renan Calheiros (MDB) na presidência do Senado. A sua vitória seria a negação de uma nova forma de política.


NÃO SEI?


Ontem, num papo entre amigos, a pergunta que corria era a seguinte: o Jorge Viana, Sibá Machado, Raimundo Angelim, e Marcus Alexandre, eles vão se submeter a serem comandados pelo grupo dominante do PT, a Democracia Radical (DR) ou vão para outro partido? Não sei!


REI MORTO, REI POSTO!


Parece que os petistas levaram a sério a promessa do Tião Viana de que estaria fora da política depois do mandato. Nem o grupo dos políticos tradicionais e nem o grupo dominante do PT, a DR, quando falam do futuro do partido tocam no seu nome. Acabou! Rei morto, Rei posto!


RELAÇÕES COMPLICADAS


As relações entre as figuras mais tradicionais e de votos do PT e a tendência DR, que hoje domina o PT acreano, não são nada cordiais e tendem a piorar na medida em que o grupo da DR – leia-se Carioca e companhia limitada – se recusa em deixar o comando do PT.


NÃO DUVIDO DE NADA


Não tenho sinal de que o grupo puxado pelo ex-senador Jorge Viana (PT) pode procurar outro partido, mas em política não duvido de nada, por isso é acompanhar os próximos capítulos.


VOLTARAM A CIRCULAR


Pelo menos na nova gestão da secretaria de Segurança e comando da PM, as viaturas policiais passaram a circular mais amiúde no Jardim Tropical, que fica encravado entre dois bairros violentos. A Praça do Tropical, iluminada pela PMRB, deixou de ser ponto do uso de drogas.


UMA COBRANÇA


Atenção, setor de iluminação pública da PMRB! Luminárias da Rua das Palmeiras 746 c/10 de Junho, no Jardim Tropical, há bom tempo estão queimadas e vão fazer aniversário.


MOSTRANDO A CARA


Que bom que os senadores Sérgio Petecão (PSD) e Mailza Gomes (PROGRESSISTAS) foram transparentes nos seus votos e mostraram para os eleitores suas cédulas de votação contra a candidatura Renan Calheiros (MDB). Voto secreto é para político que quer fazer patifaria.


MUDAR O REGIMENTO DA CASA


A nova gestão do Senado tem de tomar como primeira medida acabar com o voto secreto no Regimento Interno. O STF, neste caso, não extrapolou, ao mandar que a votação não fosse aberta, porque era o que estava no Regimento. Não cabem as críticas ao STF pela decisão. E se o Regimento Interno não for mudado novas lambanças podem voltar acontecer em novas votações para a mesa diretora do Senado. Aliás, nada mais desmoralizado que o Senado em suas últimas administrações. Vamos aguardar para ver se algo muda ou se foi trocado o seis por meia dúzia.


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