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Um nome sem resistências e arestas

O novo presidente da Assembléia Legislativa, deputado Nicolau Junior (PROGRESSISTAS), nunca foi um assíduo parlamentar na tribuna. Mas também não pertenceu na última legislatura à bancada dos mudinhos. A sua escolha para presidir o Poder Legislativo por dois anos foi mais em cima de ser um parlamentar que não tem arestas nem entre os aliados da coligação que disputou e venceu para o governo, tampouco, com a oposição, o que lhe deixa á vontade para abrir o diálogo quando se tratar de aprovar projetos que venham do governo. O Nicolau encarna a figura de um conciliador, e isso é importante para quem vai presidir um poder com os interesses mais variados, com um amplo leque de partidos, com opiniões divergentes. Por ser esta figura tranquila, Nicolau tem tudo para cumprir bem a função.


SUCUPIRA PERDE


A sessão solene de ontem na ALEAC, quando foram empossados os novos deputados, teve o seu momento digno de Sucupira. Só faltou o personagem Odorico Paraguaçu. A cada deputado que ia sendo anunciado se citavam os nomes dos que os acompanhavam. Nada mais piegas!


A PORTA É A SERVENTIA DA CASA


O presidente do PT, Cesário Braga, diz que está na função por decisão interna. E que se pela sua presença, o deputado Jonas Lima (PT) quiser sair, ele é livre, por ser o PT democrático.


CALDO ENGROSSANDO


O caldo está engrossando contra a tendência Democracia Radical no comando do PT. Aconteceram protestos do ex-senador Jorge Viana (PT), ex-deputado federal Angelim (PT), deputado Jonas Lima (PT) e, agora, é a comedida ex-deputada Leila Galvão (PT) que diz que, não participará de nenhuma reunião em Brasiléia, convocada pelo presidente Cesário Braga.


NOSSO NICOLAS MADURO


O presidente do PT, Cesário Braga, está virando em termos de rejeições de lideranças petistas contra sua permanência na presidência do PT, o nosso Nicolas Maduro da florestania.


MERCADORIA MAIS VALIOSA


Os deputados Roberto Duarte (MDB) e Meire Serafim (MDB) cumpriram o que prometeram: votaram contra a composição vencedora para a direção da mesa diretora. Foram coerentes. Na política não existe mercadoria mais valiosa do que a palavra empenhada. Feio é o muro.


DINHEIRO NO RALO


Os suplentes que contrataram advogados para impedir as posses do Manuel Marcos (PR) como deputado federal e da deputada estadual Juliana Rodrigues (PRB), jogaram dinheiro no ralo. Foram empossados. E não havia motivo para ser o contrário, não foram condenados em nada.


MENOS ALELUIA E MAIS TRABALHO


A vereadora Sandra Asfury (PSC) fez sua estréia ontem na Câmara Municipal de Rio Branco, como se estivesse no púlpito, como Pastora evangélica, falando para os seus fiéis. Disse que, “Deus quer restaurar a Nação”. A população da capital quer menos misticismo e mais trabalho.


CADA UM NO SEU QUADRADO


Nada contra a religião da Pastora Sandra Asfury (PSC), mas no momento em que passa a ser vereadora não pode ficar agindo como se estivesse fazendo pregações religiosas na sua igreja.


REI DO MINGAU


O diretor da FUNTAC, Roxinho, vem se notabilizando não pelas suas pesquisas científicas, mas por levar mimos aos servidores todas manhãs, como mingau, baixaria e sucos. A FUNTAC pode não avançar no campo das pesquisas, mas seus servidores, por certo ficarão mais gordos.


BRAÇO DIREITO


O diretor presidente do ACREPREVIDÊNCIA, Alércio Dias, acabou de ganhar um assessor especial para lhe auxiliar na condução dos cálculos da complicada pasta, trata-se do conhecido e polêmico militante político Ruy Birico, que foi nomeado ontem pelo Gladson Cameli.


COMEÇANDO QUENTE


A sessão da próxima terça-feira na ALEAC, já começa com um Requerimento da deputada Meire Serafim (MDB), pedindo ao governador explicação sobre o repasse constitucional ser de apenas 18 mil reais na primeira semana do governo e 40 mil reais na última semana, para a prefeitura de Sena Madureira. Argumento: o mínimo que o Tião enviava eram 120 mil reais.


TUDO, MENOS UM PARLAMENTO


É muito bom que a Assembléia Legislativa inicie seus trabalhos na próxima terça-feira com questionamentos. Uma casa legislativa sem debates, já disse o escritor Millôr Fernandes, no máximo pode ser considerada como um armazém de secos e molhados. Política é debate.


GRANDE EXPECTATIVA


Um colega jornalista comentava ontem no aquário da ALEAC a sua expectativa para ver a posição do líder do governo, deputado Géhlen Diniz (PROGRESSISTAS), se o governo colocar na pauta a terceirização do HUERB e PS, que foi contra quando tentado no governo passado.


UM LÍDER COM PROBLEMAS


O deputado Géhlen Diniz (PROGRESSISTAS) já inicia no cargo com um problema, porque a sua liderança não é aceita pela deputada Meire Serafim (MDB). Podem esperar confrontos futuros.


O MDB É UMA GRAÇA


Falando de MDB, o partido é uma graça quando se trata de unidade, é cada para o seu lado.


NENHUMA RAZÃO


É improvável que a deputada Leila Galvão venha a sair do PT. Mas não deve ter razões para ficar contente com o comportamento da direção partidária que, simplesmente, não incluiu a sua reeleição como prioridade. E como sua candidatura era ideológica, foi fatal para a derrota.


CONTO DO PACO


As derrotas dos deputados Leila Galvão (PT) e Lourival Marques (PT) foram desenhadas pela direção do PT, no exato momento que caíram no conto do paco político do PCdoB, de que a coligação com o PT era benéfica a ambos. Benéfico para o PCdoB, que elegeu dois deputados.


COMO UMA NOTA DE 300 REAIS


O argumento dos comunistas de que a coligação PT-PCdoB iria favorecer a chapa de estadual dos dois partidos e ajudaria a eleger ao governo o Marcus Alexandre (PT), era tão falso como uma nota de 300 reais. Qualquer leigo em político via a candidatura do Marcus ladeira abaixo.


E BOTE ACORDO NISSO!


O experiente deputado Luiz Tchê (PDT) destacou ontem no seu discurso na ALEAC, que a Assembléia Legislativa é uma “casa de acordos”. E, como é! Se as suas paredes falassem!


PASSOU DA COTA DE TOLERÂNCIA


Concordo com o governador Gladson Cameli quando diz que, a violência no patamar como se encontra, com execuções diárias na capital, não pode continuar. Foram 30 mortos em um mês. Se, ela é uma guerra que hoje fulmina bandido, amanhã pode atingir cidadãos de bem.


PRIMEIRA SECRETARIA DA ALEAC


O deputado Daniel Zen (PT) diz que não houve veto do PT e PCdoB ao nome do deputado Roberto Duarte (MDB), mas apenas preferência pelo nome do deputado Luiz Gonzaga (PSDB).


DESENTENDIMENTO NÃO, BAGUNÇA MESMO !


Concordo com o deputado Daniel Zen (PT) de que o problema de desentendimento estava na própria bancada governista. E até colocaria um superlativo: desentendimento é pouco, bagunça! E por conta desta bagunça, PCdoB e PT deram as cartas como se fossem majoritários.


NÃO SE ENTENDE


Se existe uma área que este governo tateia como cego e não se entende é na área política.


FICOU NEBULOSO


O governador Gladson Cameli convidou, oficialmente, o deputado Ney Amorim para atuar no governo como um articulador político. Para a mesma função foi nomeado o ex-prefeito Vagner Sales. Gostaria de entender qual seria a função de cada um no processo, ficou nebuloso.


UMA OBSERVAÇÃO DE COMPANHEIRO


Um velho político petista fazia ontem numa roda, na ALEAC, a seguinte observação sobre esta briga ferrenha pelo domínio do PT, no Acre: “A tendência Democracia Radical (DR) só era forte quando o PT estava no poder e o Carioca, com uma secretaria, tinha cargos para dar”.


FATOS QUE PESARAM


O que pesaram muito na escolha do deputado Luiz Gonzaga (PSDB) para ocupar a primeira secretaria da ALEAC foram alguns aspectos: ser bem relacionado entre os antigos deputados, ser o nome simpático do Palácio Rio Branco e ter bom trânsito dentro da oposição.


LINHA DE FRENTE


O ex-prefeito Francisco Deda tem comentado com amigos de que na eleição para a prefeitura de Brasiléia, sua mulher, deputada Maria Antonia (PROS), estará na linha de frente da candidatura à reeleição da prefeita Fernanda Hassem (PT).


FIM DA ZONA DE CONFORTO


O governo Gladson Cameli sairá a partir da próxima sexta-feira da sua zona de conforto, com o início das sessões legislativas. Até aqui, aconteceram queixas de militantes ao assistir petistas serem nomeados, mas agora a oposição entra em campo com os seus deputados para cobrar as promessas de campanha. O que se vê neste início de processo legislativo é uma base do governo sem coesão. A oposição é minoritária, mas, ela é composta de deputados experientes, qualificados nos debates da casa, como Edvaldo Magalhães (PCdoB), Jenilson Lopes (PCdoB) e Daniel Zen (PT). Será mais que natural que cobrem as promessas de campanha, porque foram eleitos para cumprir este papel. E ser oposição a qualquer governo é mais fácil do que empurrar bêbado ladeira abaixo. Difícil, é ser situação. E vamos aos debates. Assim é a política.


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