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Jorge Viana: “Faltou voto, irmão… Eu fui junto com a água da bacia”

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Não será do chefe de gabinete parlamentar a obrigação de desligar as luzes do Gabinete 01 da Rui Carneiro, local que acomodou durante 8 anos o senador Jorge Viana [PT-AC], hoje as 20 horas. Será papel do próprio ex-senador acreano, que se despede nesta quarta feira, 30, da vida pública. Entre alegria e tristeza Jorge volta a ser cidadão comum “com a certeza de ter dado o melhor de mim para honrar o voto recebido dos acreanos”, como ele mesmo faz questão de dizer.


Ontem o líder maior da Frente Popular do Acre, que durante 20 anos governou o Acre, quebrou o silêncio e numa entrevista de 42 minutos ao jornalista Roberto Vaz, falou de temas que evitou discutir desde que perdeu a eleição. Na sua opinião a soberba “de alguns”, contribuiu para o mim do ciclo de poder do PT do Acre.


Demonstrando amadurecimento não culpa o eleitor pela sua não reeleição e prefere dizer que uma série de fatores foram determinantes para não voltar à Brasília para mais um mandato de senador. Tenta tirar das costas do irmão – o governador Sebastião Viana – a responsabilidade pela queda, mas claramente demonstra que continua incomodado pela articulação da candidatura do deputado Ney Amorim para o mesmo cargo ter sido articulada dentro do Palácio Rio Branco.


Jorge nega que tenha interesse de deixar o Partido dos Trabalhadores. Faz questão de afirmar que ainda é muito novo para se aposentar e diz que continuará fazendo política. Apesar de longa você vai gostar da entrevista. Assista:



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