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Acre, um Estado na UTI em busca de um médico

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A última entrevista da secretária de Fazenda, Semírames Dias, faz um Raio-X que mostra a real situação financeira do Estado, comparável a um paciente grave numa UTI á busca de um médico para salvá-lo. O orçamento enviado pelo governo passado, pelo que mostra a secretária, as receitas previstas pela gestão anterior e colocadas na Lei Orçamentária Anual não têm garantias de até 31 de dezembro de estarem nos cofres do Estado. Para entender melhor, vamos para o popular: é como jogar na loteria, você pode ou não acertar. Isso levou o atual governo a fazer contingenciamento do orçamento por conta de receitas que não foram previstas. Uma Torre de Babel financeira. E tudo isso porque se fez uma Reforma Administrativa profunda, sem a qual, se teria que colocar uma placa avisando que o Acre estava fechado para balanço indeterminado. E a situação fiscal estaria muito pior. E o mais grave pode acontecer e que será o governo do Acre decretar estado de calamidade financeira, com seus prós e contra. O calote do 13º salário deixado de herança também ajuda a agravar o caos. E lá se vão mais de 70 milhões não previstos para quitar. Só para se ter uma ideia, o Estado tem que desembolsar em torno de 45 milhões mensais só para pagar parcelas dos empréstimos contraídos na gestão passada. Como alguns empréstimos são dolarizados, o valor pode subir. E se o Estado não pagar, complica ainda mais o quadro, entra para a lista dos maus pagadores e fica impossibilitado de contrair empréstimos. Pelo relato que a secretária Semírames fez sobre a quebradeira do Estado, me leva também a uma conclusão de que a chamada “transição” foi uma grande balela, um convescote para tomar café e jogar conversa fora. O governo atual errou em não fazer as revelações de agora logo após a transição e calar como se a administração passada tivesse deixando 1 bilhão de reais em caixa, o que foi uma afirmação fajuta, porque tais recursos não estão na gaveta e liberar depende de contrapartida. A situação é essa. Tem de escancarar mesmo como fez a secretária de Fazenda e tocar o barco. Lamentar, não vai resolver nada, assim como acusar, mesmo com fundada razão, o antecessor de ter deixado o Acre no fundo do buraco. O novo governo foi eleito para resolver os problemas. Não adianta ficar lamentando pelos cantos dos gabinetes. Quem casa com a viúva, cria os filhos. E o bom gestor se conhece na adversidade. Como a que o Acre atravessa.


DOIS FATOS CLAROS


Nas negociações para a futura mesa diretora da ALEAC, dois fatos ficaram configurados: o deputado Nicolau Junior (PROGRESSISTAS) é o candidato do governador Gladson Cameli á presidência e o deputado Luiz Gonzaga (PSDB) do vice-governador Major Rocha. E ponto.


OUTRA FACETA


O governador Gladson Cameli prometeu a mesma mercadoria para PSDB e MDB: a primeira secretaria da mesa diretora da Assembléia Legislativa.


NÃO PRECISA DE OPOSIÇÃO


A figura do presidente Bolsonaro (PSL) não pode ser responsabilizada pelos atos desastrados do filho, mas quem tem um filho como o senador Flavio Bolsonaro (PSL), convenhamos, não precisa de oposição. Cada vez que se puxa o fio do novelo é uma trapalhada na sua conta.


CONTINUAMOS UMA DEMOCRACIA


Estão dando uma dimensão louca como se a decisão do ex-deputado federal Jean Willis (PSL), de ir morar fora do Brasil por se sentir ameaçado de morte por suas idéias, fosse um golpe contra a democracia. A sua ausência não implicará em nada. É um zero à esquerda, sem expressão. Continuamos uma democracia.


NÃO VEJO OUTRO CENÁRIO PARA ALEAC


O cenário político da próxima legislatura será o de ampla maioria do governo. A partir do momento que as pedras do tabuleiro começarem a ser mexidas, a oposição, dentro de um quadro otimista, ficará com cinco deputados. A tendência é uma debandada para o governo.


MELHOR DEFINIÇÃO


A FPA já teve seu enterro e até missa de sétimo dia depois da última eleição. A melhor definição sobre a FPA veio do presidente do PT, Cesário Braga, de que a FPA acabou por ter sido uma aliança eleitoreira e não programática. Traduzindo: sem cargos, não tem FPA.


DIFICULDADES SÉRIAS


O PT terá dificuldades sérias na próxima eleição para a prefeitura da capital, não só pelo desgaste natural e a rejeição popular registrada na última eleição, mas por falta de um nome de densidade para candidato. Os mais fortes, como Angelim, Jorge Viana, não irão ao sacrifício.


XEQUE-MATE


A situação política mais delicada para o governador Gladson Cameli, na eleição do próximo ano, acontecerá em Cruzeiro do Sul, se o prefeito Ilderlei Cordeiro resolver disputar a reeleição. É que, do outro lado terá a candidatura do grupo Vagner Sales. Ambos são aliados.


FORA DA DISPUTA


O PT está em Cruzeiro do Sul na mesma situação de Rio Branco: não tem um candidato que possa ser considerado forte para disputar a prefeitura. E depois da perda do governo ficou ainda mais fragilizado. Aliás, os petistas não conseguiram nos últimos 20 anos ter um nome de peso para a prefeitura cruzeirense. E, em 2020, o PT participará da eleição com coadjuvante.


NÃO SERÁ PRESA FÁCIL


Por suas atitudes sob impulso emocional, o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (MDB), está conseguindo unir uma frente política heterogênea para lhe enfrentar na eleição do próximo ano. Ainda assim, por estar no poder, Mazinho não será fácil de ser batido.


PODE ESQUECER O ENRÊDO


O novo governo não espere outro samba-enredo que não seja o de um mandato independente do deputado Roberto Duarte (MDB), mesmo tendo sido eleito pela aliança governista. Quando for para criticar algum mal feito não se calará, porque calar seria mudar o estilo que o elegeu.


GRANDE EXPECTATIVA


Uma das grandes expectativas na ALEAC é sobre como se comportará o deputado Gérlen Diniz (PROGRESSISTAS), cotado para ser o líder do governo. É que Diniz denunciava até o ar que os ex-secretários e o ex-governador respiravam, e como líder terá que dizer amém para tudo.


NÃO SE SUSTENTA


A conversa mole de que o governo passado passou o bastão com as contas no azul não se sustenta, por ser uma balela risível. Obras inacabadas, dívidas do 13º, dívidas do Pró-Saúde, caixa zerado, este foi o saldo real recebido. O que foi passado foi uma massa falida.


NÃO É JUSTIFICATIVA


É uma justificativa necessária do novo governo, apresentar o quadro de caos à população, mas isso já se sabia durante a eleição da quebradeira do Estado. Mas terá que enfrentar e dar solução à realidade negativa. FPE não é um repasse linear, oscila entre quedas e subidas, por isso o governador tem que partir para buscar recursos além dos repasses constitucionais.


ELEITO PARA RESOLVER


O governador Gladson Cameli foi eleito para tirar o Estado do atoleiro financeiro e dar uma nova guinada econômica com um novo projeto de desenvolvimento, não vai poder ficar se lamentando a cada dificuldade encontrada. Reclamar não paga dívida. Aliás, nunca pagou!


PROTESTOS CERTOS


O governo se prepare para enfrentar uma onda de protestos sindicais, caso opte por entregar à iniciativa privada as gestões do HUERB e do Pronto Socorro. Será a repetição da reação negativa dos sindicatos quando o governo passado tentou implantar o modelo e recuou.


COM QUE CARA?


Com que cara, com que argumento, por exemplo, os deputados que eram da oposição e se reelegeram, e na ocasião da proposta do Tião Viana foram contra as terceirizações do HUERB e Pronto Socorro, serão a favor numa eventual guinada deste governo no mesmo sentido?


MDB NÃO DESCE DO MURO


O deputado Roberto Duarte (MDB) não espere a direção do MDB de quebrar lanças para exigir do governador Cameli que, este cumpra a promessa de que a primeira secretaria seria do partido. Não acredito nem um pouco que o presidente Flaviano Melo (MDB) desça do muro.


ESTAVA ESCRITO


Bem antes de entrar em ebulição a disputa pelos cargos na mesa diretora da Assembléia Legislativa, eu disse ao deputado Roberto Duarte (MDB) que, ele não contaria com os quatro votos do PT e PCdoB, por sua figura estar colada no combate ao petismo e FPA. Dito e feito.


LIBERDADE DE EXPRESSÃO


Os que chegaram ao governo terão que se acostumar de que, quem ocupa função pública não é imune às críticas e nem se melindrarem quando cobrados. Falo no macro da atividade do jornalismo. Até porque na parte tocante a este espaço, a coluna não foi na administração do Sebastião e, tampouco, será nesta do Gladson Cameli, coluna social. É bom irem se acalmando.


RELAÇÕES PRÓXIMAS


O governador Gladson Cameli tem mantido relação estreita com o prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, porque sabe que o insucesso da gestão na prefeitura do seu município respingará na sua imagem. E não tem nem motivo para não ajudar um gestor do seu partido.


BOA PARTE DO SUCESSO


O sucesso do deputado Ney Amorim como presidente da Assembléia Legislativa pode ser vista por alguns ângulos: a boa e democrática relação com os deputados, a relação aberta e franca com os jornalistas que cobrem os trabalhos da casa, e a sua habilidade no trato com a oposição. Mas, no tocante a ser o coordenador político do governo, enfrentará críticas dentro da aliança do governo. Não será uma transição pacífica, sem reação.


PERDA DA VALIDADE


É bom os secretários irem buscando alternativas criativas para chegar nos 100 dias de governo com algo propositivo ou ações em andamento, para solucionar os principais problemas das suas pastas. A choradeira de ter pegado um Estado quebrado tem prazo de perda de validade


NÃO VAI RESOLVER


Que o governo passado era um desastre em todos os sentidos, os que ganharam a eleição já sabiam desde a campanha. Não podem ficar dando desculpas de mamãe eu não sabia.


AÇÃO E MENOS LAMÚRIAS


O que o governo tem de acabar e com as decisões desencontradas, a dubiedade no enfrentamento de situações que pedem ter um pulso forte e consertar a Torre de Babel em que se transformou a área política, sem um coordenador respeitado. Este governo foi eleito para ser prático na solução dos problemas e não para viver tecendo lamúrias.


PAU QUE DÁ EM CHICO….


Uma figura política importante da agora situação comentou ontem com a coluna de que, não teme uma atuação virulenta do deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) contra o governo, e apontou um motivo: “vem de gestões no Executivo, que também podem ser contestadas”.


POLO TECNOLÓGICO


A princípio apoio toda idéia nova e sem o cunho do ranço da mesmice. Por isso vejo com simpatia este projeto da senadora Mailza Gomes (PROGRESSISTAS) de implantar um pólo de tecnologia no Vale do Acre. O seu maior desafio será atrair investidores para a iniciativa.


O QUE ESTAVA FALTANDO


Acontecida nos últimos dias na cidade, ao prender em tempo recorde os executores. Isso é essencial para que os crimes não virem uma bola de neve. PM e PC só merecem elogios. Existem medidas que podem ser copiadas, como ter um posto de controle de entrada e saída do Estado. No Peru, você não transita em seu território com um carro de outro país se não provar a propriedade. Por qual razão não adotar a exigência no posto do entroncamento da
estrada para Plácido de Castro, com todos os motoristas? Isso brecaria muito o trânsito de carros roubados para a Bolívia. Mas, para começo de trabalho, o comando da Segurança vai bem.


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