Consultas aos dados de operações realizadas pelas polícias mostra que em 2019 já foram apreendidas cerca de 10 armas de fogo caseiras ou falsas (simulacros) em mãos de pessoas envolvidas com o crime no Acre. “Geralmente os simulacros estão na posse dos indivíduos para a execução de assaltos”, disse um aspirante a oficial da Polícia Militar durante recente operação em cidades do Vale do Juruá. Em Feijó, a PM desmantelou uma fabriqueta de armas de fogo que aparentemente poderiam fazer disparos.
Conhecedores do assunto lembram que pessoas que são vítimas de marginais, em muitos casos são ameaçadas com armas de brinquedos, que são definidas legalmente como “simulacros”, mas para quem está sendo ameaçado com uma arma apontada em sua direção, na maioria das vezes não consegue perceber a diferença entre uma arma de brinquedo e uma de verdade, e independente de qualquer coisa ele é uma vítima da violência e de um criminoso.
Perante a lei, a diferença é grande, pois se ele estiver com o simulacro, irá responder apenas pelo roubo, pois portar uma arma de brinquedo não é crime, ou seja, os marginais se aproveitando da legislação malfeita, usam dessas armas, para caso sejam presos não terem que responder pelo porte de arma.
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