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Ney pode integrar a equipe do governo

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Ao receber ontem a notícia, mesmo de uma fonte confiável, como de praxe, fui checar. A notícia era de que o deputado Ney Amorim (sem partido) tinha sido convidado para integrar a equipe do primeiro escalão do governador Gladson Cameli. Mandei uma mensagem para o Ney, que se encontra no Peru e deve chegar hoje a Rio Branco, para confirmação. Leu, mas não se pronunciou. Entendi como uma confirmação tácita. Ou teria negado. Em seguida liguei para o vice-governador Major Rocha, que me disse saber da existência do convite e ressaltou que, da sua parte não haveria nenhuma rejeição. Lembrou que na reta final da campanha, Ney colocou todo o seu grupo para dar apoio à candidatura do Gladson. Destacou também que, será importante na disputa da prefeitura no próximo ano ter o parlamentar ao lado, pela densidade eleitoral do seu grupo político na capital. Por tudo o que narrei, não podia deixar passar a notícia batida. Sobre que cargo ocuparia fala-se na articulação política ou como um assessor especial mais próximo do governador. Vamos aguardar o desfecho de um assunto até então fechado. Mas que o destino do Ney caminha para uma aliança com Gladson, isso caminha. Até porque o PT, na sua trajetória política é coisa do passado.


RIGOR NAS NOMEAÇÕES


Não pode ser cobrado por resultados no macro, por mal ter esquentado a cadeira do poder. Mas em questões pontuais, como nomeações nada técnicas para cargos técnicos, o Gladson Cameli tem pisado na bola. São nomeações que caem no anedotário das redes sociais.


NOMES NADA PALATÁVEIS


Se não há reparos a se fazer na escolha do primeiro escalão, mas há nos cargos de diretores, onde alguns nomeados não preenchem critérios técnicos, tão defendidos na campanha.


JOGA NA MESA


Na última reunião do secretariado do Gladson Cameli foi traçado um quadro financeiro de quebradeira pela equipe econômica. O mesmo acontecendo com a fala de outros secretários. Só que isso deveria ter sido jogado para a opinião pública e não ficar em quatro paredes.


QUAL A RAZÃO DA QUATRO PAREDES?


Nada do que for explicado vai justificar deixar o que foi revelado na reunião entre as quatro paredes.


PARECE QUE RECEBEU UMA SUÍÇA


Quando não se faz a exposição sobre a herança recebida a impressão que passa é que se recebeu um Estado como se fosse uma Suíça. E o vilão acaba saindo como o herói do filme.


CASO DO 13º SALÁRIO


Tinha que ter sido feito antes uma reunião com os sindicatos e explicado a situação. Porque era uma medida antipática o parcelamento do 13º, mesmo que em fundadas razões. Correr para fechar a porta depois de arrombada na opinião pública é errado. E quem deu o calote sai de bom moço. Ontem, o governo recuou e pagará dentro de um cronograma. Deveria ter pensado nisso antes de ter dito que pagaria em dez parcelas e evitado o desgaste. Antes tarde do que nunca.


ARTICULAÇÃO POLÍTICA


É condição que na articulação política que se tenha dois requisitos básicos: o nome não pode ter arestas com nenhum dos grupos aliados, ou fica uma articulação capenga. E segundo que tenha um mínimo de autoridade para resolver pequenos problemas ou não se avança. A cúpula do governo precisa, urgentemente, ter este entendimento. Definir um nome isento.


ASSIM O BOI NÃO DANÇA


Mantenho boas relações com ambos. Não discuto suas importâncias na vitória do Gladson Cameli. Mas como é que o Vagner Sales vai fazer articulação política no Juruá brigado com o prefeito Ilderlei Cordeiro, um aliado do governo? Como o deputado Géhlen Diniz (PROGRESSISTAS) será líder do governo na ALEAC, se já entra brigado com a deputada mais votada do Acre, Meire Serafim (MDB)? Assim, o boi não dança! Será confusão na certa.


CORREÇÃO DE RUMO


Gestão não se pode cobrar nada de quem mal começou o governo, como o Gladson. Mas a parte política já se mostra como o calcanhar de Aquiles e precisa, urgentemente, de correção de rumos. Não há como dissociar em uma administração pública a gestão do lado político, tem de ter simbiose.


BRIGA COMPLICADA


Da briga entre o prefeito Mazinho Serafim (MDB) e o deputado Géhlen Diniz (PROGRESSISTAS) não se sabe o desfecho, porque virão novos capítulos. Mas trará um desgaste para o governo, especialmente, se o deputado Gérlen Diniz (PROGRESSISTAS), vir ser o líder do governo.


MDB VIROU MOUCO


A direção do MDB, partido com três secretários no governo, se faz de mouca ante o anunciado rompimento do prefeito Mazinho Serafim (MDB) com o governador Gladson Cameli. É uma situação estranha, porque o MDB é aliado do governo e Mazinho prefeito do partido.


NÃO ESPERAM NADA DRÁSTICO


Mas não esperem nada drástico do presidente do MDB, deputado federal Flaviano Melo, como expulsar Mazinho do partido, porque este coordenou sua campanha em Sena Madureira. Flaviano deve continuar se equilibrando no fio da navalha e sem pular para um dos lados.


DESTINO CERTO


Anotem para não esquecer. A prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), não disputará a reeleição do próximo ano pelo PT. Não estou falando por ilação, mas com base sólida. Deve deixar o tempo correr antes de anunciar o seu desligamento. Sair agora soaria antipático.


CHAVE DO ESCRITÓRIO


Não será de se admirar se o prefeito de Xapuri, Bira Vasconcelos (PT), ficar como o último dos moicanos petista com mandato Alto Acre. Foi um erro do PT não ajudar a reeleger a deputada Leila Galvão (PT).


NÃO É VITALÍCIO


Alguém precisa dizer aos petistas que estão criticando a prefeita Socorro Neri pela exoneração de alguns quadros do partido de cargos de confiança da prefeitura de que, cargo comissionado não é cargo vitalício. E que pode ser sacado a qualquer hora por quem tem a caneta.


HAVERIA NECESSIDADE?


O João Paulo Bittar é um jovem qualificado e promissor na política. Mas deixemos isso de lado: o senador Márcio Bittar (PMDB), seu pai, perde mais do que ganha politicamente com a indicação. Não lhe soma nada Se queima com os seus aliados e vira alvo fixo nas redes sociais.


ACERTOU EM MANTER


A prefeita Socorro Neri acertou em manter o chefe do Gabinete Márcio Oliveira. Porque tem um requisito essencial para ocupar o cargo, o de ser maleável e saber ouvir o contraditório.


NÃO É DO TIME?


O secretário municipal de Educação, Moisés Diniz, não é uma das figuras carimbadas do PCdoB? Então, não sei o motivo do choramingo por ter substituído o professor Márcio Batista no cargo, que ocupava. Ao não ser que o Diniz esteja em rota de colisão com a cúpula. Isso?


FICA NA LIDERANÇA


O ponderado vereador Eduardo Farias (PCdoB), em que pese algum ranger de dentes no partido, deverá continuar na liderança da prefeita Socorro na Câmara Municipal de Rio Branco.


NOVA MULHER NO SENADO


O Acre não terá apenas a senadora Mailza Gomes (PROGRESSISTAS) como mulher no Senado. Há um compromisso do senador Sérgio Petecão (PSD) de que dará vaga algumas vezes durante o seu mandato, para que a primeira suplente Maria das Vitórias (PSD) venha assumir a cadeira.


PESO IMPORTANTE


O grupo que a ex-deputada Maria das Vitórias (PSD) integra em Cruzeiro do Sul teve uma participação ativa nos votos conquistados pelo senador Sérgio Petecão (PSD) no município. É uma mulher honrada, viúva do ex-deputado federal João Tota, de saudosa memória.


CONTO DO PACO


Hoje já se tem a certeza de que a transição de governo foi uma espécie de faz de contas. Os assessores do governo que saiu fizeram de conta que passavam todas as informações e os assessores do governo que estava entrando engoliram como verdade. Foi um conto do paco.


PRECISA URGENTE


As redes sociais foram de extrema importância na vitória do governador Gladson Cameli. Mas não houve uma conexão com os que operavam no debate contra os petistas, que até hoje não foram procurados. É essencial ao governo ter uma equipe exclusiva nas redes sociais. E, já!


FOCADO NA EDUCAÇÃO


O deputado federal Alan Rick (DEM) faz um trabalho focado na Educação. No município do Bujari liberou recursos para a escola “Edmundo Pinto”, inaugurada ano passado, a maior e mais equipada da cidade. Na sexta-feira, o parlamentar estará entregando mais uma escola P.A Antonia Gadelha, fruto de sua ação junto ao FNDE do MEC. Nada avança sem a educação.


MAIS CREDENCIADO


Neste seu segundo mandato o deputado federal Alan Rick (DEM) estará credenciado a arrumar mais recursos para o Estado, devido a proximidade com o presidente Jair Bolsonaro, que lhe deixará abertas as portas dos ministérios. O Alan foi uma grata surpresa no primeiro mandato.


A CASA TEM QUE SER ARRUMADA


O governador Gladson Cameli, por ser da área, já foi deputado federal e senador, tem a obrigação de saber que nenhum governo decola sem antes arrumar o cômodo político da casa. Tivesse como um dos seus primeiros atos ter nomeado um nome sem arestas entre os seus aliados para fazer a sua articulação política, por certo não teria cometido uma série de decisões equivocadas. Ainda existe tempo para mudar esta configuração de uma gestão centralizada. No atual sistema político não conheço um chefe do Executivo que governe com sucesso sem ter no seu entorno um escudo político. Ou escolhe agora este nome, dentro do critério de ser do ramo e conhecer os aliados, imparcial, ou continuará a sofrer baixas na opinião pública.


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