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Violência contra mulher idosa cresce no Acre; familiares são 44% dos agressores

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Os casos de violência contra a mulher são constantes, e o que chama a atenção é que as mulheres idosas estão as vítimas mais comuns. As agressões podem ocorrer dentro de casa e por parte dos próprios parentes. O levantamento mais atualizado feito pela Polícia Civil revelou que os filhos foram os que mais agrediram idosas na região. A Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) local, instaurou 85 inquéritos policiais de violência cometida contra idosas. Destes, 85, a idosa Maria Cléia Derze Craveiro, de 72 anos, foi uma das vítimas de agressão de familiares. Ela foi morta a tesouradas em agosto de 2017, dentro de casa, em Rio Branco. O acusado, criado pela vítima como filho adotivo, seria dependente químico e queria dinheiro para comprar drogas. Foram contra os filhos das vítimas, ou seja, 44% das ações. A delegada Kelcinaira Mesquita, informou ao Universal que “na maioria dos casos, os filhos ainda moram com os pais e têm problemas com álcool ou droga. Eles não trabalham e vivem da aposentadoria dos pais. Temos muitas ocorrências em relação aos netos, também com problemas com drogas”. Na sequência, 12 inquéritos foram abertos contra companheiros e maridos. Contra noras, sobrinhos, vizinhos e outros foram instaurados um processo contra cada um.


O Disque 100, telefone para o qual são feitas as denúncias de violações dos direitos humanos, mostra que os idosos -tanto mulher quanto homem -são muito agredidos no Acre. Os dados informam que em 2011 foram registradas 21 ocorrências. Em 2017, último ano disponível, foram 122.

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