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Em agenda com aliados, Gladson trata da eleição na Aleac e composição do governo

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O governador Gladson Cameli (Progressistas) teve uma manhã de terça-feira, 15, de reuniões a portas fechadas com parlamentares e dirigentes dos partidos de sua coalizão e que lhe darão sustentação no Parlamento a partir de fevereiro.


Entre os assuntos em debate esteve a eleição para a presidência da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Após ter sido resolvida a questão do racha interno do Progressistas, que poderia lançar até duas candidaturas, agora as discussões giram em torno dos demais cargos da Mesa Diretora.

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O mais cobiçado é a primeira-secretaria. Uma espécie de prefeito do Parlamento, o primeiro-secretário é o número dois na hierarquia de comando, e também é um dos responsáveis por gerenciar o milionário orçamento da Casa.


Quem está de olho no cargo é o PSDB do vice-governador Major Rocha, que quer indicar o deputado Luiz Gonzaga. Ele enfrenta a resistência de partidos aliados, que reclamam da gula dos tucanos na distribuição de cargos no Executivo, e agora com a primeira-secretaria do Legislativo.


Quem também está de olho no mesmo cargo é o MDB, que elegeu a maior bancada de deputados estaduais do Acre. A articulação política do Palácio Rio Branco, por sinal, foi entregue a um emedebista, o ex-presidente de Cruzeiro do Sul Vagner Sales.


Até o dia 31 de janeiro, véspera do retorno dos trabalhos na Aleac, muitas negociações precisam ser feitas para que os partidos da base do governador sintam-se contemplados na distribuição dos cargos da Mesa Diretora.


A única certeza, até o momento, é que o candidato de Gladson Cameli é o seu cunhado, o deputado Nicolau Júnior (Progressistas). Outro jogo de cintura a ser enfrentado pelo governo é também acomodar os deputados da oposição na nova mesa para que Nicolau tenha votação unânime, que é uma tradição da Casa nos últimos anos.


Com os dirigentes partidários, Gladson voltou a tratar da nomeação da militância nos espaços de governo. O governador pediu paciência, explicando que essas nomeações só vão ocorrer a partir de fevereiro, quando o quadro da real situação fiscal do estado estiver mais definida, passado um mês de gestão.


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