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“Perderam a eleição da FIEAC para o PT que não tem um pau para dar no gato”

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A vitória do presidente da FIEAC, José Adriano, reeleito ontem, não pode ser entendida de outra forma, ao não ser como uma derrota política do governo e da sua assessoria política. O empresário José Salomão era de fato público o candidato do grupo que está no governo à presidência da FIEAC. Tanto é que nos bastidores houve um verdadeiro rolo-compressor para tirar votos do Adriano, que foi o candidato neste processo todo que tinha o apoio da cúpula do PT que perdeu o governo. Nesta trapalhada toda cabe uma simples pergunta: quem é o articulador ou articuladores políticos do governo? Só estão dando bola fora, cacete! Perderam a eleição do SEBRAE para o PT, perderam a eleição da FIEAC para o PT, com o agravante dos petistas não terem um pau para dar no gato e, o mais grave: perderam estando no poder. A terceira derrota foi não conseguirem contornar a briga política entre o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, e o deputado Géhlen Diniz (PROGRESSISTAS), que acabou por Mazinho romper com o governador. A continuar nesta batida, a articulação política do governo será o nosso Íbis. Íbis Sport Club é aquele time que disputava o campeonato pernambucano e que entrou para o livro dos recordes por não ganhar uma partida e nem fazia gol. Não é preciso nem ter assistido a cena para saber que os Vianas estão gargalhando. Ora, duvidam? Agora vir falar de recursos para anular a eleição, fica ainda mais desgastante. Para fechar: ter um articulador político sem autorização para resolver pendências, fica sendo figurativo.


UMA PERGUNTA POLÍTICA


O que fazia o deputado Ney Amorim (sem partido) na noite do sábado passado na casa da prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT)? Por certo, não estavam discutindo a cor do rio Acre. Com a mais absoluta certeza a conversa foi estritamente sobre política.


AFINAL, QUAL SERÁ A BASE DO GOVERNO NA ALEAC?


No início de fevereiro vai acontecer a eleição para a mesa diretora da Assembléia Legislativa. Até lá, o governador Gladson Cameli terá que ter montada uma base de pelo menos 17 deputados, número que pode aprovar matérias que exigem quorum especial. Não sei quem está assumindo este papel. Pelo menos não vejo nenhuma movimentação nos bastidores, uma ou outra iniciativa pessoal. Quem será o líder do governo na Casa? O deputado Géhlen Diniz? O deputado José Bestene? Não se sabe. Só boatos, especulações, nada de oficial. As coisas estão muito nebulosas na área política do governo, mutismo geral, parece filme de mistério.


NINGUÉM SABE DE NADA


Conversei com antigos deputados e com novos deputados e, com os quais falei me confirmaram que, não foram procurados para integrar a base governamental na ALEAC. Dentro do atual sistema ninguém governa se não fizer alianças políticas fora da coligação. Pelo simples fato de que para aprovar qualquer projeto precisa de votos. Não me lembro de quem é a frase, mas cito por se encaixar no contexto: “você pode ganhar a eleição com uma montanha de votos, mas não governa no virtual, mas com os políticos”. Uma coisa é ganhar a eleição com uma votação estrondosa, a outra é governar. O governo atual não atentou a isso.


FALANDO FRANCAMENTE


O prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, revelou à coluna que, no encontro de ontem com o governador Gladson Cameli , falou de que não há clima para entendimento com o ex-prefeito Vagner Sales, não o reconhecerá como “articulador político”, por lhe faltar isenção.


TRADUZINDO A CONVERSA


Para clarear: não aceitará tratar com o ex-prefeito Vagner Sales nenhum assunto do Juruá.


PASSA POR 2020


A questão é que as discussões políticas em Cruzeiro do Sul passam por 2020. E tanto o ex-prefeito Vagner Sales como o prefeito Ilderlei Cordeiro têm uma meta em comum: a prefeitura do município. E ambos hoje viraram inimigos políticos. Um abacaxi gigante a ser descascado.


PETECÃO ENTRA NO JOGO DO SENADO


O senador Sérgio Petecão (PSD) – foto – colocou oficialmente o seu nome como candidato à presidência do Senado. Considera um direito pelos serviços prestados e por ser um dos mais antigos da casa legislativa. “O jogo aqui é bruto, mas sou especialista em ganhar eleição de mesa diretora”, diz. O grande trunfo com o qual Petecão espera contar é uma eventual rejeição à candidatura do senador Renam Calheiros (MDB), de quem é muito amigo, e que se o grupo do senador alagoano não decolar, passe a apoiar o seu nome. “Meu nome está posto, estou conversando muito e vamos ver no que vai dar. É uma eleição que se ganha na articulação”, enfatiza o sempre otimista Sérgio Petecão (PSD).


ZEN, O NOME DA OPOSIÇÃO


Num longo artigo (não publico pelo espaço pequeno, mas é um texto para debate), o líder do governo, deputado Daniel Zen (PT) faz um apanhado negativo dos primeiros dias do governo Gladson Cameli e, entre outros pontos, considera que, o novo governo peca pela ânsia dos seus secretários em focar na chamada “despetização”. Lembra que muitas das lideranças da oposição que estão no poder vieram de governos do PT. Critica atos pontuais dos secretários de Segurança, da Educação, e da Saúde, mas ressalva que todos têm qualificação técnica.


TEM QUE IR SE PREPARANDO


O governo tem que ir se preparando, porque a partir de fevereiro, quando se iniciarão os trabalhos na Assembléia Legislativa, passará a ser efetivamente vidraça e sofrerá cobranças, críticas, principalmente, dos deputados do PCdo B e do PT. Faz parte do jogo. Zen tende a ser um dos destaques nos debates que serão travados entre oposição e base do governo.


DESOLADO


Quem se mostra desolado é o combativo jornalista Wiliandro Derze, que se preparou, tinha projetos, todo um esquema de planejamento montado, para ser o secretário da Juventude, e não foi o escolhido. Para o lugar, foi o João Paulo Bittar, filho do senador Márcio Bittar (MDB).


CARGO DE CONFIANÇA NÃO É VITALÍCIO


Quem leu o comentário da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) sobre a saída do secretário municipal de Educação, Márcio Batista (PCdoB), vê de cara que não gostou. Disse que, ela e o Márcio foram tomados de “surpresa”, que a prefeitura “perdeu” com a saída, e que ela ganhou, porque o fará seu assessor. Esqueceu que, cargo de confiança não é vitalício. Cargo de confiança não é propriedade de partido, mas de livre escolha de quem governa.


DESRESPEITO AO MOISÉS


Acho que os comentários da Perpétua Almeida (PCdoB) se atingiram alguém, foi o camarada de muitas lutas, e não a prefeita Socorro Neri, que tem o direito de substituir seus secretários.


DIREITO DE MUDANÇA


O professor Márcio Batista não foi um secretário de Educação opaco, mas eficiente, só que, na gestão pública é bom sempre dar uma sacudida, com novos nomes. Márcio estava longos anos na pasta. A escolha do professor Moisés Diniz foi festejada. Não haverá descontinuidade.


NÃO PERDE


Politicamente a prefeita Socorro Neri perderá caso o PCdoB venha a romper a aliança mais à frente. Para carrear recursos só tem a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB), que não terá nunca o trânsito com o presidente Bolsonaro, que teve com o Lula e com a Dilma.


NOMEAR E DAR PODER


Não sei o que o governador Gladson Cameli pensa a respeito. Mas, uma das funções mais importantes dentro de um governo é a da articulação política. Tem que ter alguém com poder de resolução. Sem poder, não adianta ter. Alguém que seja do ramo, que transite em todos os segmentos. Não tenha arestas. Ou parte para isso ou terá mais problemas, como já teve com o SEBRAE, FIEAC e com o Mazinho Serafim (MDB).


NINGUÉM DÁ CONTA


Quem governa não pode colocar tudo no seu colo para resolver ou vai chegar uma hora em que não suportará a pressão. Tem de descentralizar o poder. É o que prega a gestão moderna.


APENAS UMA IDEIA


O Juiz aposentado Pedro Longo (PV) me disse ontem ser muito prematuro se falar em candidatura a prefeito de Rio Branco. Garantiu se tratar apenas de uma idéia no PV de ter candidatos em todos os municípios, com o fim das coligações proporcionais. E segue o PV.


FORA DE COGITAÇÃO


São falsos os comentários de que, a prefeita Socorro Neri articula a sua saída do PSB. Me disse ontem que, nunca tratou deste assunto com ninguém, não autoriza ninguém falar em seu nome, e que a hipótese nunca entrou em cogitação. Como é uma política de palavra, acredito.


QUADRO COMPLETAMENTE DIFERENTE


Com o fim da imoralidade das coligações proporcionais, que serviam como balcão de negócios aos pequenos partidos, estes partidos terão que montar suas chapas próprias para vereador e prefeito. Este movimento dentro do PV terá que ser feito por todos os partidos em 2020.


NOVO CONTEXTO


A eleição para prefeito no próximo ano vai ser num contexto novo, surgido na última disputa eleitoral. O candidato terá que ter, necessariamente, uma boa equipe de apoio nas redes sociais e acesso nos sites. Uma pessoa num Zap ou num grupo de internet faz confusão.


FORA DO GRUPO


O ex-vereador Paulo Pinheiro, o popular “Paulo Rapadura”, foi sempre um fiel cabo eleitoral do grupo do deputado José Bestene. Ligou ontem para dizer que, não só deixou o grupo como saiu do PROGRESSISTAS. Justificou que, algo que não aceita é a “ingratidão”. Fica o registro.


VIROU TRAQUE


Estava tudo montado com uma coletiva para divulgar a apreensão de tratores do governo na propriedade de um petista. Não mantiveram sigilo e terminou tudo numa grande trapalhada. A apreensão foi feita, mas fora do cenário projetado. A ânsia nunca foi uma boa companheira.


DIREITO DE COBRAR


Em alguns casos pode até ser ridículo pela chacoalhada que levaram nas urnas na última eleição, no Acre, mas o PT, hoje, na oposição está no seu papel de criticar o governo, porque foi esta a decisão do eleitor. Quem foi baladeira ontem, tem que se acostumar ser vidraça.


DEVER DE CASA


Antes de tirar um tempo para a família, o senador Sérgio Petecão (PSD) fez questão de percorrer os municípios, zona rural e urbana, para agradecer os votos recebidos na eleição. O que identifica o Petecão com o povão é ser o mesmo antes e depois da eleição.


OFEGANTE, MAS NÃO ESTÁ MORTO!


O PT sofreu a sua mais dura derrota no Acre. Perdeu tudo: o único senador, todos os deputados federais e o governo, mas não está morto. Um governo de 20 anos deixa muitos tentáculos. A prova é a vitória do PT nas eleições do SEBRAE e da FIEAC. E fora do poder.


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