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Um novo desafio na minha vida profissional de jornalista

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Nunca trabalhei numa gestão pública. Sempre preferi o outro lado da história. Aquele que analisa e, muitas vezes, crítica ou elogia a condução dos gestores. Trabalhei em praticamente todas as mais diversas vertentes de comunicação social. Em jornais, sites, revistas, agencias de publicidades, rádio e televisão. Mas na virada do ano surgiu a oportunidade de participar de uma administração pública.


O prefeito Ilderlei Cordeiro (Progressistas) convidou-me para assumir a pasta de Comunicação Social da sua gestão. Um desafio enorme para a minha carreira de jornalista. Mas esse convite tem alguns atrativos que acabaram por influenciar na minha decisão. Primeiro a minha proximidade com a população de Cruzeiro do Sul e do Juruá onde trabalhei por anos fazendo rádio e televisão. A possibilidade de retribuir às pessoas um pouco do conhecimento que adquiri nesses anos de profissão. A comunicação é uma área transversal da gestão que pode influenciar as decisões em praticamente todas as outras pastas. Consequentemente se o trabalho for bem realizado pode se tornar um instrumento de transformação social do município. Então por que não tentar ajudar num momento de tantas incertezas na vida pública brasileira?

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Ainda mais que me foi apresentado um novo plano de gestão para a prefeitura de Cruzeiro de Sul que terá como um dos seus focos principais a educação ambiental. Além de ações relevantes para a preservação natural de um dos municípios mais ricos em biodiversidade do Planeta. Sempre levando-se em conta a qualidade de vida dos moradores. Sem contar que a chefe do Gabinete Civil Ildelcleide Cordeiro apresentou-me um projeto de descentralização das ações de cada secretaria municipal como jamais havia acontecido anteriormente na prefeitura de Cruzeiro do Sul. Tudo isso me cativou e resolvi aceitar o desafio.


Por isso, estou dando um “até logo” aos leitores do ac24horas nessa coluna que publiquei durante cinco anos. Quero ressaltar a minha infinita gratidão ao jornalista Roberto Vaz que me acolheu num momento em que eu estava praticamente desacreditado em continuar a fazer “jornalismo de verdade” no Acre. Nesse período escrevendo no ac24horas tive total liberdade de emitir as minhas opiniões sem nenhum tipo de censura. Pude assim, acredito eu, dar a minha contribuição à reflexão dos leitores. Sem querer ser o “dono da verdade”, mas sempre atento aos fatos que poderiam prejudicar ou ajudar a vida dos moradores do Estado.


Vou encarar esse novo desafio de fazer comunicação social e, não apenas uma assessoria de imprensa, no segundo maior município do Acre. Espero conseguir informar a população das ações que possam interferir nas suas vidas nesses dois anos que restam de mandato da atual gestão. Sempre preparado para receber as críticas relevantes quando necessárias, corrigir e acertar o passo. Vou procurar fazer o meu melhor convicto de que a política e as gestões públicas podem e devem ser instrumentos de transformações sociais relevantes para as sociedades de Cruzeiro do Sul, do Acre e do Brasil.


Assumo essa missão num momento de grandes mudanças na política do Estado e do País. Assim como um beija-flor que ao ver a floresta pegando fogo voava muitas vezes até um igarapé próximo e com seu diminuto bico trazia água para jogar nas chamas. Então foi perguntado: “Você acredita beija-flor que com esse pouquinho de água irá apagar o incêndio?”


O beija-flor respondeu: “Estou fazendo a minha parte. E se todos ajudarem quem sabe apagaremos juntos esse incêndio que está destruindo a floresta que é o nosso lar”.


Sem pretensões de ser o “salvador da pátria” pretendo dar a minha contribuição. Fazendo parte de uma equipe de gestores a fazer uma reforma nos rumos da administração do município de Cruzeiro do Sul.


Para encerrar, mais uma vez deixo registrada a minha gratidão a toda equipe do ac24horas com quem convivi nesses anos. E, sobretudo, ao meu amigo Roberto Vaz com quem aprendi muito sobre a profissão de comunicador social num Estado Amazônico com potencialidades latentes para ser protagonista de uma nova história. Agora, quero agradecer de maneira ainda mais especial aos leitores que me incentivaram a escrever essa coluna.


Digo “até logo” com o coração transbordante de gratidão pela vida e a oportunidade de viver e poder contar um pouco da história do Acre.


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