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No Acre, presos que foram às urnas deram 55,06% dos votos para Jair Bolsonaro

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Fernando Haddad, candidato à Presidência pelo PT derrotado por Jair Bolsonaro, do PSL, venceu com 82,47% dos votos entre os presos provisórios do país que puderam participar das eleições presidenciais de 2018. Eles somaram 7.934 pessoas que escolheram um dos dois candidatos, o que representa 3,4% do total de presos sem condenação definitiva no Brasil, cerca de 237 mil.


No Acre, deu Jair Bolsonaro, que ganhou do candidato do PT com 55,06% dos votos nos presídios. Bolsonaro ganhou em outros dois Estados: Amazonas (com 62,2% dos votos válidos) e Paraná (com 60%). Em outras 19 unidades da Federação, Haddad venceu. No Ceará, ele obteve a maior votação: 98,2% — foram 109 votos para o petista contra apenas dois para Bolsonaro.

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Segundo o levantamento, foram 6.543 votos para Haddad (82,47%) contra 1.391 (17,53%) para Bolsonaro nas seções eleitorais instaladas em presídios, segundo levantamento feito pelo Globo com base nos resultados oficiais do segundo turno. Na eleição geral, o placar foi bem diferente: Bolsonaro ganhou com 55,13% da preferência dos brasileiros, ante 44,87% de votos conquistados pelo petista.


Os presos provisórios, por não terem condenação transitada em julgada, quando não há mais possibilidade de recurso, preservam seus direitos políticos, podendo votar. No entanto, é preciso que a Justiça Eleitoral disponibilize as seções eleitorais dentro de presídios. No segundo turno das eleições 2018, 220 seções foram instaladas em locais de privação de liberdade.


Não houve votação em cinco estados: Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Tocantins. A falta de segurança foi o motivo mais alegado na época da eleição para não disponibilizar as urnas dentro de presídios.


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