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UPA da Sobral tem apenas um médico para atender 100 pacientes

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Os populares que procuraram a UPA Franco Silva, na Baixada da Sobral, em Rio Branco, na tarde desta quinta-feira, dia 10, se depararam com a falta de profissionais para atendê-los. Pelo menos 100 pessoas aguardavam atendimento na unidade pública de saúde.


Minutos após a chegada da reportagem, uma médica começou a fazer os atendimento. Veja o vídeo. No local, nenhum funcionário estava autorizado a dar entrevista à imprensa. No setor de Administração, também não havia ninguém.

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Veja o vídeo gravado pelo jornalista João Renato Jácome.



Diretora diz que trabalha para fechar escalas de médicos


A denúncia de que não havia médicos para atender os pacientes que chegavam à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Franco Silva, na Sobral, em Rio Branco, na tarde desta quinta-feira, dia 10, foram justificadas pela gerente geral da unidade, a enfermeira Tatiana Calixto.


Tatiana Calixto (diretora da UPA Franco Silva) – Foto: João Renato Jácome. 

O problema, segundo informou a gestora, é real, e a nova gestão está atuando para fechar as escalas dos médicos. Muitos profissionais foram transferidos no fim do ano passado para outras unidades, como o Hospital das Clínicas e o Hospital de Urgência e Emergência, com isso, faltam médicos para atender a população.


“Hoje, a médica que era para estar com a que está atendendo, faltou. Agora, a gente já conseguiu outro médico para ficar atendendo até mais tarde. Estamos trabalhando com a equipe reduzida, mas sempre vai ter médico atendendo. Tem plantões aqui com quatro médicos, outros com dois. Mas ficar sem médico, não fica”, alega.


Tatiana revela também que 70% dos pacientes que estavam na recepção do hospital na tarde desta quinta, era para estar nas unidades básicas de saúde, já que o quadro não é o apropriado para atendimento nas UPAs. “Mesmo assim, todos são atendidos aqui, nó não deixar de atender porque o sistema é um só. Temos essa sensibilidade”, completa.


Após a chegada da reportagem do ac24horas na UPA, uma médica começou a fazer os atendimentos. Outro profissional foi chamado, como explica Tatiana, para cobrir a falta de médico. Alguns dos pacientes estavam há mais de cinco horas aguardando para serem chamados ao consultório médico.


 

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