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Corredor do Pronto Socorro de Rio Branco continua lotado de pacientes

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O corredor central da Enfermaria Cirúrgica B, do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco, o Pronto Socorro, continua lotado de pacientes. Os usuários estão deitados em macas e até no chão do hospital. Imagens registradas na manhã desta quarta-feira, dia 09, mostram o descaso com os pacientes.

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A acompanhante de um dos pacientes, que pede para não ter o nome divulgado, e está no hospital há mais de dois meses, conta que o drama vivido pelos enfermos é diário. “Aqui o médico só vem quando alguém está mal. É muito duro ver essas pessoas, com o corpo quebrado as vezes, nesse sofrimento”, comenta.


Como contou o ac24horas na segunda-feira, dia 07, a situação é tão crítica que falta espaço no corredor para colocar os outros pacientes. A maioria deles, segundo contou uma internauta, é de vítimas de acidente de trânsito. Ana Maria Neves reclamou da falta de materiais para os procedimentos cirúrgicos nos pacientes que fraturaram membros por exemplo.


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“Meu pai está aqui há duas semanas, desde o final de dezembro, e até agora os médicos só passam para ver como está, mas não dão uma informação sequer sobre a cirurgia que ele precisa fazer. Até álcool e luva estava faltando aqui no setor, segundo os funcionários. A gente não sabe mais a quem recorrer”, reclama.


Amaria de Fátima, irmã de uma das pacientes do hospital, relata que a paciente está há três semanas internada, com a perna quebrada, e que não há previsão de quando a cirurgia da irmã será feita. Enquanto isso, ficam no hospital. A jovem, de 26 anos, não consegue andar. Ela pede ajuda às autoridades.


“A gente precisa que o Ministério Público, o Conselho de Medicina, que alguém nos ajude. Pedimos socorro ao governador, que entrou agora, mas pra ele olhar para esse hospital. Só aqui que fazem essas cirurgias, a gente não tem como pagar. A gente só grita por ‘socorro’ aqui, porque nada mais podemos fazer”, lamenta.


A reportagem tentou falar com a Gerência Geral do Pronto Socorro, mas não conseguiu contato. No telefone fixo do hospital, ninguém atendeu. Na segunda-feira, o mesmo problema ocorria. Até esta quarta-feira, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) não comentou o problema.


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