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Manda quem pode, obedece quem tem juízo

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O desabafo do governador Gladson Cameli em tom exasperado aos seus secretários para que não aproveitem militantes petistas em cargos de confiança, mas sim aliados com capacidade técnica, foi uma explosão de quem não aguentava mais a enxurrada de reclamações sobre o privilégio a conhecidos adversário e pode ser considerado o assunto político da semana. As redes sociais lotaram de protestos dos aliados. E com citações de nomes. A Educação ficou como a campeã das reclamações. Há casos de permanência de chefes de gabinete de ex-secretários. E ironias de que Cesário Braga e o Carioca seriam aproveitados. Ironias de lado, é certo que o governador deu um murro na mesa e um basta nos corações generosos de alguns secretários com os ferrenhos antagonistas. O que esta turma não atentou é que, não estão nos cargos só por competência, estão porque os aliados foram para a rua e participaram no sol e na chuva numa campanha contra o petismo e ajudaram a vencer a eleição. Tem secretário que nem da campanha participou. O Gladson não erra, pois, em enquadrar o seu pessoal. É aquele velho ditado, mas sempre atual que – “manda quem pode, obedece quem tem juízo.”


 


TEMPESTADE EM COPO COM ÁGUA
Aquela foto dos deputados eleitos Roberto Duarte (MDB) e Edvaldo Magalhães (PCdoB), conversando num restaurante, foi explorada irracionalmente de forma negativa. Tudo normal. O Roberto é candidato a primeiro secretário da mesa diretora da ALEAC. E Edvaldo será um dos 24 eleitores. Se quiser ganhar tem quem pedir votos. O seu MDB só tem três votos.


NÃO VEJO OUTRO NOME
Depois do desastre do Tião Viana no governo, da derrota do Marcus Alexandre, não consigo ver outro nome, que não seja o senador Jorge Viana (PT), como capaz de trabalhar na reorganização do PT, que saiu da última disputa com a maior derrota da sua história.


DISPUTA DE EX-ALIADOS
O deputado Géhlen Diniz (PROGRESSISTAS) resolveu partir para peitar o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, pelo domínio dos cargos do governo naquele município. A principal batalha é sobre quem indicará o diretor da Rádio Difusora de Sena.


PROBLEMA A RESOLVER
Somente após da nomeação do jornalista Rogério Wencenslau como Porta-Voz do governo e que se descobriu que o cargo foi extinto na Reforma Administrativa. Problema a resolver.


NÃO VOU ME METER
A frase acima é do senador Sérgio Petecão (PSD), quando perguntado sobre se faria novas indicações para cargos do governo. “Não vou me meter, vamos deixar o governador livre para montar o governo ao seu modo”, pontuou. Petecão está em férias com o filho no Peru.


MASTODONTE SEM AUDIÊNCIA
Se há uma decisão tomada que é extremamente acertada, foi a da secretária Silvânia Pinheiro, em não manter a pífia programação da TV-ALDEIA. Aquilo era um mastodonte sem audiência.


ESCOLHA COMPLICADA
Caso o PT resolva ter candidato próprio para a prefeitura de Rio Branco em 2020, terá dificuldade em achar um nome com comprovada densidade eleitoral. Não creio que o ex-prefeito Angelim e senador o Jorge Viana entrem no sacrifício. Fora eles: não vejo outro nome.


NOVA EQUIPE
A prefeita Socorro Neri deverá entrar o ano anunciando a composição da nova equipe, a acontecer esta semana. Mudanças em pastas importantes foram confirmadas, como na Finanças e RBtrans. É natural que queira governar com uma equipe escolhida por ela.


SEM DATA DEFINIDA
O governo ainda não tem data definida para pagar o restante do 13º salário dos servidores, que não foi pago pelo governo passado. Primeiro quer ver o tamanho do repasse do FPE. Quanto às indenizações dos cargos comissionados, outro abacaxi recebido, não tem pauta.


NÃO DISPUTA
A deputada Leila Galvão (PT), que não se reelegeu, não disputará a prefeitura de Brasiléia, no próximo ano. Tem como meta trabalhar para ser candidata a deputada na eleição de 2022. Vai apoiar a reeleição da prefeita Fernanda Hassem (PT).


SEM NOME
Falando em Brasiléia, o município não tem um nome forte para disputar a prefeitura em 2020.


COMPETÊNCIA
Artur Liborino, um dos coordenadores da campanha do atual governador, deverá integrar o gabinete da senadora Mailza Gomes (PROGRESSISTAS). Boa escolha. É muito competente.


O GOVERNO FOI ENXUTO
É natural que os que participaram da campanha que deu a vitória à oposição na disputa do governo briguem por espaços. Mas ocorre que o governo não é mais aquele paquiderme que abrigou todos afilhados políticos, foi enxuto, e assim não terá como acolher toda a militância.


SITUAÇÃO DELICADA
É em Cruzeiro do Sul que acontecerá a operação mais delicada na ocupação de cargos do governo do município. É que as principais lideranças da região aliadas, o prefeito Ilderlei Cordeiro e o ex-prefeito Vagner Sales são adversários políticos. E estão inconciliáveis.


CURIÓ DE MUDA
O gabinete do senador Márcio Bittar (MDB) em Rio Branco é lotado com aliados pedindo uma mão no ombro para conseguir cargos no governo. Só que a postura do Márcio, no tocante à indicação de nomes, é de curió de muda. Nem pia. Tem deixado o Gladson livre nas escolhas.


APENAS CUMPRINDO PROMESSA
Foi mais um desabafo em tom de determinação o áudio gravado pelo governador Gladson Cameli, em que diz aos secretários para que não indiquem medalhões do PT para continuarem em cargos de confiança. Não vi nenhum desespero. Mas reafirmando promessa de campanha.


PROBLEMAS JURÍDICOS
Dois secretários do novo governo estão com problemas jurídicos e este é um problema que, mais cedo ou mais tarde virá à tona e o governador terá que se pronunciar, exonerando ou mantendo. A coluna tem informação que os dois casos devem explodir esta semana ainda.


NÃO VAI CONSEGUIR
Não sei do que alguns ex-secretários se jactam. Depois do final melancólico a que chegou o governo que acabou recentemente, ainda se vangloriam de que? Baseado em que podem apontar o dedo? Se o Gladson fizer um governo pior que antecessor, melhor ir vender pipoca.


FALA, MARCÃO!
O presidente do diretório municipal do PT, o Marcão, poderia liberar à coluna o documento em que faz uma análise sobre a fragorosa derrota do PT, no Acre. Pelo que eu o conheço, deve ser uma peça explosiva e sem poupar nenhum medalhão do partido. Fala, Marcão! Fala!


LEI DA FÍSICA
Com 900 cargos de confiança será inevitável que, alguém que esteve na campanha ao governo pela oposição (hoje situação), não consiga ser encaixado. Não tinha saída. Ou o novo governo diminuía o tamanho da ociosa e gigante máquina estatal ou iria chegar ao fim do governo como chegou o seu antecessor. Não adianta nomear para depois não conseguir pagar,


CONTA A DO PAPAGAIO, ADRIANO!
Quem viu a entrevista do presidente da FIEAC, José Adriano, no BAR DO VAZ, no ac24horas, reclamando de pressões do governo a favor do seu adversário João Salomão, na disputa da presidência da entidade, deve ter pensado que este tipo de eleição tem a mansidão da escolha do Dalai-Lama. E que acontece num mosteiro do Tibet. Não é nada disso! Dizer que os governos do PT nunca pressionaram a favor de seus candidatos em eleições da FIEAC, serve como piada de papagaio. Conta, outra Adriano! Pressionavam e muito, pois! O problema é que Adriano começa ver escapar pelas mãos uma eleição que considerava ganha, e que foi revertida. O próprio reconheceu isso na citada entrevista em que fez a denúncia de compra de votos com base em supostas gravações. Não atentou que o jogo, depois da derrota do candidato ao governo pelo PT, pelo qual foi às ruas pedir votos, mudou e não tem mais a mais amiga do poder. E ponto final.


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