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Sob a batuta do Carioca, nova geração assume a presidência do PT do Acre

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Um dos mais próximos aliados do articulador político Carioca Nepomuceno assume o PT acreano. O jovem militante Cesário Braga é seu discípulo direto além de amigo pessoal. Apesar de assumir a presidência do partido por um período de apenas seis meses, completando o mandato iniciado pelo deputado estadual Daniel Zen (PT), Cesário poderá se qualificar para vencer a próxima PED (eleição direta interna) do PT no Acre. Segundo o que me disse o próprio Daniel Zen que entregou a sua carta de renúncia definitiva, já que estava apenas afastado durante o período eleitoral quando foi substituído por André Kamai, o sistema de escolha dos presidentes regionais do partido poderá mudar. “Estão estudando no Diretório Nacional a possibilidade de haver eleição Congressual e não mais direta. Mas isso ainda não está confirmado,” afirmou. De qualquer maneira depois de todos os acontecimentos internos do PT durante a eleição de 2018 no Acre, com Cesário na presidência, o grupo do Carioca sairá fortalecido e a tendência é uma nova geração de petistas assumirem o protagonismo da legenda no Estado. Mesmo assim Zen acredita que se acontecerem eleições diretas internas no meio do ano haverá uma disputa cerrada entre grupos políticos petistas e Cesário poderá se credenciar dependendo do seu desempenho.


Escombros
Cesário vai assumir o PT depois de 20 anos no poder seguido da maior derrota eleitoral da legenda. Além de perder o Governo do Estado, não conseguiu eleger nenhum senador e tampouco deputados federais. Cesário terá que começar uma nova organização partidária na oposição para ver novamente a estrela vermelha brilhar.

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Renovação
De qualquer maneira entendo como uma tendência à renovação no PT acreano. As estrelas maiores do partido como o senador Jorge Viana (PT), o governador Tião Viana (PT) e os deputado federais Angelim (PT) e Sibá Machado (PT) terão que se reinventarem quando perderem os mandatos no início de 2019. Não acredito que eles abandonem a vida política e partidária e devem colocar os seus temperos na escolha do próximo presidente do PT no meio do ano.


Silencioso
Também apurei que os caciques petistas não estão dispostos, neste momento, a fazerem a avaliação da derrota do partido nas eleições. A lavação de roupa suja e descontentamentos deverá ser postergada para uma data imprevista no próximo ano.


Desfalque
O PT atualmente tem três prefeitos de municípios do interior do Acre. Mas pelo menos dois poderão abandonar a legenda nos próximos meses. Como são informações de bastidores prefiro só contar o milagre e não os santos. Tudo vai depender da atuação política e do desempenho do novo Governo Estadual.


Eleição delicada
Não pensem que a escolha do próximo presidente da ALEAC será um “passeio no parque”. Tenho recebido informações de que o deputado estadual Gehlen Diniz (Progressistas) está com o time em campo angariando votos dos parlamentares eleitos para chegar ao cargo.


Debate
Soube de uma reunião com 11 deputados estaduais reeleitos e novos para tratar do assunto da escolha da Mesa Diretora da Casa. A verdade é que faltou apenas um para se ter a metade dos parlamentares que irão votar em fevereiro. Alguns apoiando o Gehlen e outros ao deputado estadual Nicolau Júnior (Progressistas). Mas nada impede que esse grupo escolha alguém da própria preferência. Pelo menos foi o que revelou a minha fonte.


Reclamação
Alguns deputados que apoiam o Nicolau querem que ele entre mais ativamente na campanha. Acham que está se fiando demais numa “virada de mesa” às vésperas das eleições. Eles querem que o Nicolau se aproxime ainda mais dos deputados que irão votar em fevereiro e converse sobre o seu projeto de gestão do Legislativo.


Discurso
Segundo o que uma fonte me revelou, Gehlen está prometendo aos seus eleitores uma gestão independente na ALEAC. Ele tem citado situações da atual presidência em que o Poder Legislativo chegou a abrir mão de recursos para ajudar o Governo do Estado. Esse discurso tem emplacado para alguns. Também a fonte não acredita numa desistência de Gehlen em nenhuma circunstância.


Fiel da balança
O MDB com três deputados estaduais poderá ser decisivo para a escolha do novo presidente da ALEAC. Mas não acredito que vão empenhar os seus votos sem nada em troca. É um jogo com poucos eleitores, mas muito complexo. Afinal trata-se da Casa Política do Acre e o que não vão faltar são articulações de bastidores.


A hora certa
O governador eleito Gladson Cameli (Progressistas) tem se mantido distante das articulações da ALEAC. Mesmo porque está mais preocupado com a sua posse dos seus secretários nos primeiros dias de janeiro e a eleição parlamentar é só em fevereiro. Mas certamente irá se movimentar politicamente quando for chegando a hora da “onça beber água” na ALEAC. Não acredito que vá querer ficar refém do Poder Legislativo no começo do seu Governo. Um presidente alinhado com o seu projeto de Governo será essencial para a celeridade das medidas que precisarão ser tomadas.


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