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Gladson Cameli e Petecão muito próximos de fumarem o cachimbo da paz

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As nuvens carregadas que cercavam as relações políticas entre o governador eleito Gladson Cameli (Progressistas) e o senador reeleito Sérgio Petecão (PSD) estão para se dissiparem. O clima entre os dois ficou “esquisito” depois de alguns anúncios de nomes de secretários para compor o primeiro escalão do novo Governo. Petecão achou que o PSD, seu partido, estava sendo excluído e chegou até marcar uma reunião com seus correligionários para decidirem se apoiariam ou não a gestão que começa em janeiro de 2019. No entanto, as coisas parecem ter mudado. Conversei nesta quarta, 12, com o Gladson que me afirmou estar tudo certo para uma conciliação. O PSD deverá indicar nomes técnicos para assumirem a Secretaria de Tecnologia, o Núcleo de Produção Familiar (antiga SEAPROF), além da COAB e ANAC. Os indicados do partido ainda não foram confirmados, mas devem ser anunciados nos próximos dias. “A gente teve uma ótima conversa e decidimos olhar o Acre contemplando um futuro promissor para a nossa população,” disse Cameli.


Palavra do Petecão
O outro lado dessa história. Petecão que se reelegeu com mais de 240 mil votos confirmou pra mim que o entendimento pode sair. “Não tenho nada contra o Gladson e quero que o Governo dê certo. Eu não preciso de cargos porque sou senador. Mas fica ruim justificar para o meu partido como não conseguimos ter um cargo de relevância no primeiro escalão. Nesse final de semana vou reunir o partido em Rio Branco para que gente possa decidir sobre a proposta apresentada. Ressalvo que eu e o Gladson tivemos uma boa conversa. Ele me pediu desculpa de algum mal entendido e reafirmou que precisa do PSD na base do seu Governo,” explicou o senador. .

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Repartir o pão
Gladson Cameli está cumprindo a promessa de campanha de indicar nomes técnicos para compor o seu Governo. No entanto, esses profissionais podem perfeitamente sair dos partidos que participaram da sua campanha. Se houver bom senso de todos os lados a união fará a força para que o novo Governo decole.


Sem sentido
Não seria prudente para nenhum dos lados um rompimento político do PSD com o novo Governo. A hora é de composição. Contanto que os secretários e diretores indicados estejam conscientes das dificuldades que o Estado atravessa e trabalhem para solucionar os problemas e não para transformarem os órgãos em máquinas políticas, está tudo certo. Assim entre mortos e feridos se salvarão todos.


Passo a passo
Não é fácil formar uma equipe governamental atendendo a critérios técnicos e políticos ao mesmo tempo. Mas na minha avaliação está havendo um esforço para diminuírem as possibilidades de dissidências. É preciso entender que o Governo ainda nem começou. O tempo irá abrindo os espaços para todos trabalharem na gestão sem inchar a máquina pública.


Disputa renhida
A presidência da ALEAC será um prato que se serve quente. Apesar de aparentemente só haver dois candidatos, os deputados estaduais Gehlen Diniz (Progressistas) e Nicolau Júnior (Progressistas), a disputa será grande. Os dois estão se articulando para alcançarem o cargo máximo do Legislativo Acreano.


Promessas
Como em todas as campanhas não faltam promessas de ambos os lados. Claro que trata-se de um universo eleitoral de apenas 24 parlamentares, mas mesmo assim a campanha deverá ser intensa até a eleição na primeira sessão da ALEAC da nova legislatura em fevereiro de 2019.


Independência ou morte
Pelo menos dois deputados reeleitos me contaram a mesma história. Gehlen tem dito aos colegas que se tornando presidente manterá a Casa independente, livre das possíveis ingerências do novo Governo do Estado, que é do seu partido. Agora, é importante saber se essa possível postura do Legislativo interessa ao governador eleito.


Alinhados
Até mesmo pela relação familiar, Nicolau Júnior deverá exercer um comando da ALEAC alinhado com o novo Governo. Essa é a lógica. Também recebi declarações de apoio ao Nicolau de três deputados reeleitos da FPA. Parece que os aliados do PT estão preferindo o jovem parlamentar comandando a Casa.


Jogo bruto
Agora, o novo Governo precisa saber que tipo de relação precisará ter com a ALEAC. É necesseario tomar cuidado para que não caia na “chantagem” do toma lá, dá cá. Isso seria muito ruim para a gestão. Também é importante que até a votação haja apenas uma candidatura disputando a presidência. Como fazer isso? Através de entendimento e diálogo político. Uma disputa nesse momento não será boa pra ninguém.


Samba do crioulo doido
Coisa mais maluca politicamente falando a disputa pela presidência da Câmara Municipal de Rodrigues Alves. Estão no páreo o Saulo Vasconcelos (MDB) e o Coringa (PT). Só que o petista, segundo me disseram, tem o apoio do prefeito do MDB Sebastião Correia, e dos ex-prefeitos Vagner Sales (MDB) e Burica (PT). Uma salada ideológica em que os partidos estão se misturando.


Voto minerva
Pelo que apurei, o ex-prefeito Dêda (PROS) deve decidir a eleição da Câmara de Rodrigues Alves, que acontece nesta quinta, 13. Ele vai pedir para o vereador Noé (PROS) votar no Saulo. Parece que os vereadores do município estão divididos meio a meio entre os dois candidatos.


Ligeira
Mais uma eleição para uma Câmara Municipal em que o fator partidário não contou aconteceu em Brasiléia. Quem venceu por oito votos a três e se tornou presidente da Casa foi o vereador Rogério Pontes (MDB). Mas acontece que Pontes é alinhado politicamente com a prefeita Fernanda Hassem (PT), que articulou a sua base para conseguir a vitória. A chapa pró-gestão teve votos ainda do PSDB e do PT. Notem que na eleição municipal passada Fernanda enfrentou justamente candidatos do MDB e do PSDB. Claro que uma ala medebista de Brasiléia faz oposição ferrenha a atual prefeita. Mas costurando de um lado e de outro, Fernanda Hassem terá a maioria para aprovar os seus projetos com tranquilidade na Câmara.


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