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Dois nomes marcados pelos embates

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Pelo que, eles representaram em seus mandatos na Câmara Federal, cada um no seu contexto político, os deputados federais Alan Rick (DEM) e Léo de Brito (PT) foram os destaques nesta legislatura que se encerra. O Alan, por ter sido um dos que lutou muito para a vinda de recursos para áreas estratégicas, como Saúde e Segurança, e conseguiu concretizar um anseio antigo dos estudantes acreanos formados em Medicina na Bolívia, os incluindo no programa “Mais Médico”. Trombou de cara limpa com a esquerda nos debates na Câmara, na defesa das pautas da vida e da família. E o Léo, por nunca ter se escondido quando o seu partido, o PT, mais apanhava na mídia, como no caso do impeachment da Dilma e na prisão do Lula. Botou a cara à tapa na defesa de ambos, mostrou ter lado, mesmo sabendo que seus posicionamentos eram antipáticos à maioria da população. A lealdade é um mérito que deve sempre ser enaltecido na política. Léo de Brito foi tragado pela onda anti-PT que se abateu sobre o Acre na última eleição. Foi derrotado. E o deputado federal Alan Rick (DEM) elegeu-se para mais um mandato. Não decepcionaram. Cada um dentro daquilo que defendia na esfera de suas siglas.


II TOP OF MIND
O respeitado instituto Data-Control realiza hoje, ás 20 horas, no restaurante Pão de Queijo, o seu II Top of Mind, ocasião em que serão anunciados os nomes de profissionais que mais se destacaram em suas áreas de atuação, no ano que se finda. O Data-Control se encontra há décadas no mercado e se notabilizou pelos acertos das suas pesquisas em todas as eleições. Ninguém fica tanto tempo no mercado se não tiver credibilidade.


FUNDO DO POÇO
Todos os procedimentos da Central de Transplantes estão suspensos, por motivos nada nobres: o médico que realiza as cirurgias não foi pago e faltam os medicamentos contra a rejeição. É uma pena que, uma unidade que foi exemplo nacional, chegue a um triste fim.


MELHOR NÃO TER
Outro episódio que chocou na área de saúde foi o clamor na rede social de um médico que trabalha no “Hospital Wildy Viana”, em Brasiléia, denunciando o caos a que chegou, faltando o básico para atender doentes e ambulâncias sem gasolina. Melhor seria não ter inaugurado.


PONTA DO ICEBERG
Os dois casos são apenas a ponta do iceberg do abacaxi que o futuro secretário de Saúde, Alysson Bestene, vai receber no seu colo no dia da posse. Não será uma tarefa fácil fazer com que a sociedade volte a acreditar que pode ser bem atendida num serviço público de saúde.


NÃO CABE POLITICAGEM
Acho que um dos nortes que o próximo secretário Alysson Bestene tem de marcar na sua bússola é de que, na Saúde não há lugar para politicagem e cabos eleitorais, mas para profissionais da área. E ter um comando único. Hoje, ninguém sabe quem manda na Saúde.


ÚLTIMAS DEFINIÇÕES
Com a chegada na quinta-feira do senador Sérgio Petecão (PSD) se terá, enfim, a definição se, ele aceitará órgãos de pouco importância política de contrapartida por perder a indicação da secretaria de Agricultura, ficando pequeno na gestão, ou se seu grupo não indicará ninguém.


CONVERSA COM CAMELI
Quem também aguarda uma conversa com o governador eleito Gladson Cameli (DEM) sobre o espaço do seu partido no governo é o deputado federal Alan Rick (DEM), a quem teria sido prometida a Secretaria de Tecnologia, mas depois não se falou mais no assunto.


NÃO VEJO OUTRO NOME
Não vejo ninguém com maior cacife dentro da finada FPA, que o senador Jorge Viana (PT), para trabalhar na aglutinação de forças a partir do próximo ano, para a formação de uma chapa que disputará a PMRB. JV perdeu a eleição, mas ainda é a maior liderança do PT.


PERDERAM O BONDE DA HISTÓRIA
O atual governador e o ex-prefeito Marcus Alexandre, que poderiam ser os nomes para catar os cacos da última eleição, saíram eleitoralmente destroçados. O governador, o maior perdedor, deixará o governo em forte desgaste, e Marcus sofreu uma derrota acachapante.


PRATICAMENTE DO ZERO
O PT e o PCdoB, que devem estar juntos na empreitada de formar uma nova frente política terão muita dificuldade em montar um novo desenho de alianças, sairão do zero, já que seus aliados dos partidos nanicos estarão abrigados na base de apoio ao governo Gladson Cameli.


TRANSIÇÃO HARMONIOSA
Todas as matérias que chegaram ou ainda vão chegar na Assembléia Legislativa e que tenham impacto na próxima administração, levam o selo de um acordo das equipes de transição do governo que sairá e do governo que vai entrar. Registre-se: a transição está sendo harmoniosa.


BOM EXEMPLO
É um bom exemplo político a relação harmoniosa entre as equipes de transição. A eleição acabou e as tratativas devem acontecer sem rusgas políticas e esquecendo o palanque.


NOME NA PAUTA
Um dos nomes que está na pauta para ocupar a liderança do governo na Assembléia Legislativa é o do deputado Géhlen Diniz (PROGRESSISTA), que foi um dos parlamentares mais combativos da oposição nesta legislatura que se encerra. Será mudar do vinho para a água.


NOME DESCARTADO
O deputado Nelson Sales (PROGRESSISTA) está fora da corrida para emplacar a Fundação Hospitalar. Está sendo buscado um profissional de medicina. Um dos que foi convidado, médico Marcelo Grando, não teria aceitado o convite e o cargo se encontra em aberto.


FALTOU APOIO POLÍTICO
O médico Fabrício Lemos chegou a ser procurado e teve uma conversa com membros do futuro governo para ser o diretor do Pronto Socorro, mas aconteceram fortes reações políticas ao seu nome. A sua ligação com o atual governador e sua passagem tumultuada no PS pesou.


É MUITA COMPLICAÇÃO
Não é fácil encontrar um nome que seja talhado para dirigir o Pronto Socorro ou a Fundação Hospitalar, porque são cargos com muitas complicações internas e de muito difícil gestão.


PASTA MAIS IMPORTANTE
Para a imagem de um governo para o bem ou para o mal, a pasta mais importante é a Saúde. Importante e sem dúvida uma das mais complexas, e que costuma destruir reputações.


JOGOU ERRADO
O prefeito de Senador Guiomard, André Maia, terá dificuldade em montar um grupo forte para a sua reeleição. Foi dúbio na última disputa. E perdeu o apoio do senador Sérgio Petecão (PSD). Há um trabalho para uma aliança política em torno de Branca Menezes à prefeita.


NADA ANTES DISSO
Não se pode discutir a eleição de 2020 para a PMRB descolado de como estarão as gestões da prefeita Socorro Neri e do Gladson Cameli, no ano eleitoral. Exatamente porque serão os maiores eleitores. Se estiverem bem darão as cartas, caso contrário, estarão fora do jogo.


PACOTE PRONTO
Correndo tudo bem os deputados devem votar na quinta-feira os projetos da Previdência, Loa e Reforma administrativa e entram em recesso. Caso não consigam passar nas comissões legislativas, recesso somente na próxima semana. Quem ganhou volta e quem perdeu voa.


DENTRO DO NOVO FORMATO
No caso da Reforma Administrativa montada pela equipe do Gladson Cameli, por ironia do destino, quem enviará o pacote com as mudanças à ALEAC é o atual governador. Saída jurídica. É que Cameli quer chegar em janeiro já recebendo o Estado, dentro da nova configuração.


BOCA MIÚDA
Falava-se ontem à boca miúda que estão a caminho surpresas nada agradáveis alguns deputados. Rio Branco é terra de muro baixo. E muito baixo.


NEM COMO COBRAR
Não há como cobrar nada do futuro governador Gladson Cameli e da sua equipe, como já se vê nas redes sociais, pelo simples fato de não ter assumido e preenchido os principais cargos, e nem os do segundo escalão. Cobranças, somente quando estiverem na labuta. Há muita especulação.


NÃO VAI FUNCIONAR
Não vai funcionar é o secretário depois de três meses no cargo debitar a falta de ações à herança deixada pelos governos petistas. Tudo mundo será empossado sabendo que receberá um caos. Quem não agüentar, meu filho, bebe leite e pede para sair, porque será cobrado.


TEM QUE SE ACOSTUMAR
Quem vai assumir cargos públicos no próximo governo tem que se acostumar com as críticas.


UMA BATALHA EM DUAS FRENTES
Os deputados Lourival Marques (PT), Leila Galvão (PT), Raimundinho da Saúde (PODEMOS), Heitor Junior (PODEMOS) e André da Farmácia (PRB), que eram da FPA e perderam a eleição, enfrentaram várias frentes de guerra na última disputa: a rejeição ao PT, ao governador, e as candidaturas de secretários a deputado estadual, episódio que foi um cavalo de Tróia, que receberam do governador por suas lealdades, votando a favor em todos os seus projetos que tramitaram na Assembléia Legislativa. Dentro de um contexto tendo que enfrentar o fogo do desgaste do governo e o fogo amigo das candidaturas de secretários, para a derrota foi um passo. E foi o que ocorreu. O governo do PT foi como pau seco: caiu e derrubou quem estava em volta. O governador, por tudo o que aconteceu, sairá da administração com poucos amigos. Mas vai sentir isso mesmo é depois que deixar a gestão e voltar às ruas. Está próximo.


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