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O poder não perdoa os que não sabem exercê-lo

A frase acima, um ditado americano, deveria servir de reflexão para o futuro governador Gladson Cameli. Um governo na democracia é sempre formado pela coalizão entre os partidos, mas o governante deve ser sempre o último a dar a sua palavra. Não deve nunca funcionar sob pressão, mesmo que isso tenha que significar rupturas com grupos políticos. Se ceder uma única vez nunca mais poderá recuperar a autoridade. Nenhum secretário ou grupo político pode ser mais real do que o Rei. O Gladson é um político que pela primeira vez ocupará o Executivo, que é um mundo conturbado, perigoso, cheio de armadilhas, intrigas, bem diferente do que ser deputado federal ou senador. O poder é como uma rede de teia de aranha, pronta a enredar os incautos, e aquele que não souber exercê-lo sempre paga muito caro. O fracasso de um secretário, qualquer erro que este vier a cometer, não pense que o furor da opinião pública será restrito apenas ao infrator, mas será direcionado, principalmente, ao governador, neste caso, ao Gladson (foto). Afinal, o povo não votou em secretário, votou no nome para governador. O resto é complemento. Foi ele quem foi às ruas, aos órgãos de comunicação, aos atos públicos pedir votos e assumir compromissos. Foi nele, exclusivamente, em quem o eleitor depositou a sua confiança. O governador eleito Gladson Cameli, no momento em que for empossado é para quem todas as atenções e expectativas do povo estarão focadas. Tem que mostrar autoridade. Não confundir com arrogância. A caneta que nomeia tem de ser a mesma que demite. E nestes casos não importa se este ou aquele político ficará com raiva. Se deixar prevalecer a criação de bolsões políticos de mandos isolados dentro da sua gestão, pode ser o começo do fim. Porque, isso ocorrendo, naturalmente, o segundo escalão se sentirá no direito de se reportar apenas ao secretário da pasta e ao político que o indicou. O Gladson Cameli ganhou a eleição prometendo mudar tudo que norteou o atual governo petista. Este foi seu mote.  As cartas estarão na mesa no dia da sua posse, saber manuseá-las é uma arte que não permite descuidos. Alea jacta est!


DORMINDO COM O INIMIGO
Conheci governador, prefeito, que deixou formar grupos políticos autônomos em suas administrações e quando quis retomar o controle das ações era tarde e acabou numa grande baderna. Por isso, é importante desde a primeira reunião do secretariado que o governador diga que quem manda é ele. Se não mostrar autoridade no início passará o mandato dormindo com o inimigo.


MISTÉRIO DA MEIA-NOITE
Perdi a conta de amigos que ocupavam cargos de confiança no governo que já abriu a porta de saída, e que foram demitidos, me perguntando se sei de algo sobre o pagamento de suas indenizações. É quase todo dia a ladainha. Sou a pessoa menos indicada para saber. Este é um mistério da meia-noite.


NÃO ESPERAVAM, JAMAIS!
Basta se pegar declarações ao longo da campanha para ver a arrogância nas posições de ocupantes do primeiro escalão do governo que se finda, para se chegar á conclusão que perder não estava nas suas contas. Achavam que faturariam fácil. Por isso, a desolação na cúpula.


UMA CAMPANHA SUJA
Play-boy, bêbado, despreparado, se ganhar vai atrasar salários, a oposição quer ganhar para roubar, vamos liquidar no primeiro turno, era o discurso mais comum dos integrantes da cúpula do atual governador sobre o Gladson Cameli. E isso dito de dentro de um navio afundando, que não viam, porque estavam cegos de ódio. E o navio acabou indo a pique.


TRATEM DE IR SE ACOSTUMANDO
Acho que deve sim ser mostrado por quem chega, como o governo está sendo recebido. Mas depois disso não vai caber mais ver secretário reclamando que pegou o caos para administrar. Mesmo porque não foram empossados para ficar choramingando e acusando adversários.


PASTAS MAIS FOCADAS
Duas pastas deverão ser mais focadas e alvos de cobrança na próxima administração: Saúde e Segurança. Foi em cima das fragilidades destas duas pastas que a oposição pontuou seu discurso de críticas. Vamos ver se de fato têm a varinha de condão para todos os males.


UMA AULA DE PREVIDÊNCIA
Para não ficarem falando besteiras sobre o déficit do ACREPREVIDÊNCIA, recomenda-se ler o lúcido e esclarecedor artigo no seu BLOG, do presidente José de Anchieta. Tudo esmiuçado.


O HOMEM DO CONFESSIONÁRIO
“Você já foi ao confessionário do homem”? Respondeu o outro: “não fui nem chamado”. Replicou: “precisa ir, sem a sua benção o boi não dança”. Diálogo de dois deputados da oposição na ALEAC, esta semana, sobre o Conselheiro do TCE, Antonio Malheiros.


SETE CHAVES
A Reforma Administrativa é mantida a sete chaves no gabinete do Conselheiro do TCE, Antonio Malheiros. Nem o professor Carlitinho Cavalcante, que foi quem coordenou a elaboração do Plano de Governo, tem acesso ao documento. O que se sabe são notícias esporádicas e só.


NINGUÉM ACREDITA
O governador que está saindo tem dito que deve permanecer no Estado clinicando e lecionando na UFAC. Outros dizem que vai morar em Portugal. Outros nos EUA. Como nem sempre o que ele diz cumpre, para não ficar a dúvida é bom marcar triplo nas opções.


MUITO BOA LEMBRANÇA
Foi boa a lembrança da prefeita Socorro Neri em criar o Prêmio de Jornalismo Jorge Said.


GUERRA DOS PUDINS
Colunistas sociais estão numa batalha pela presidência da entidade que já é chamada de “guerra dos pudins”. Um grupo abriu dissidência com o resultado da última eleição. Como dizia um dos mais famosos colunistas brasileiros, Ibrahim Sued: “sorry, periferia”!


BEM AQUINHOADA
A deputada federal eleita Vanda Denir (SOLIDARIEDADE) conseguiu os seus espaços no futuro governo. Ficou com as pastas do Meio-Ambiente e o ITERACRE. Não terá do que reclamar.


CAMINHO LIVRE AO NICOLAU
Como não se conhece nenhuma movimentação política do futuro deputado José Bestene (PROGRESSISTA) sobre a presidência da Assembléia Legislativa, deve ter desistido da disputa. O caminho se mostra cada dia mais livre para o deputado Nicolau Junior (PROGRESSISTA).


NÃO É JOGO DE ADVINHAÇÃO
Não se dá para dizer com certeza se a equipe de secretários do futuro governador Gladson Cameli é boa é não apenas pela avaliação dos currículos. Em toda administração sigo sempre a teoria de São Tomé de ver para crer. Vida acadêmica, teoria, é uma coisa, a prática é outra.


TODOS QUEREM QUE DÊ CERTO
Mas me junto a todos que torcem para que o próximo governo dê certo, é bom para todos.


MALDADE POLÍTICA
O deputado federal Alan Rick (DEM) liberou em recursos voluntários em torno de 6,5 milhões para a área de segurança pública. Pois bem, por maldade, o governo do PT omitiu este fato.


DADO COMO CONTEMPLADO
Perguntei por mensagem ao governador eleito Gladson Cameli, que espaço ocuparia o grupo do senador Sérgio Petecão, na sua gestão. Resposta: “já foi contemplado”. Nada mais disse.


MAIORIA SEM PROBLEMA
Deputados Chico Viga (PHS) e Juliana Rodrigues (PRB), que integraram a FPA na eleição passada deverão compor a futura base de apoio ao governo Gladson, na ALEAC. O governo eleito, que tem hoje 13 deputados, tende a chegar a 18 membros já nas primeiras votações.


BASICAMENTE
A oposição deve ter basicamente, para valer, somente quatro deputados na próxima legislatura da ALEAC: Jonas Lima (PT), Daniel Zen (PT), Jenilson Lopes (PCdoB) e Edvaldo Magalhães (PCdoB). A FPA extinguiu-se com a derrota desastrosa do PT na última eleição.


NOME NÃO DEFINIDO
Ainda não foi definido que deputado ocupará a mais espinhosa missão do parlamento, ser o líder do futuro governo. Quem for aceitar saberá de antemão que terá mais ônus que bônus.


PÉROLA DA SEMANA
“A agricultura não precisa de dinheiro, mas de homens”. Pérola da semana. Autor, o futuro secretário de Agricultura, Paulo Wadt. Deve bancar os custos da sua secretaria com vento.


TEM QUE ESCLARECER
Não votei no PT para presidente. Mas defendo que esta história financeira muito estranha e com versões mirabolantes de um filho do presidente eleito Jair Bolsonaro, e com o próprio, seja esclarecida e não vejo no fato nenhuma represália ou perseguição da mídia. É um fato.


O TRISTE FIM DE UM HOSPITAL
O Hospital do Juruá surgiu dos escombros de uma obra inacabada, fruto de emendas do senador Aluisio Bezerra. No governo Binho Marques foi erguido e se tornou referência de atendimento de qualidade no Acre. Tinha um quadro completo de especialistas, inclusive, com neurocirurgião morando no município. Na área de cirurgia Buco Maxilo virou uma referência, com pacientes da capital, indo fazer as suas cirurgias naquele centro de saúde. O que se vê hoje é um espectro do que era o Hospital do Juruá. Quase que abandonado. Médicos sem receber os seus salários há três meses. Os profissionais da saúde em greve, a população sofrendo e o governo insensível assistindo como se nada estivesse acontecendo. É uma maldade muito grande com as religiosas gestoras, que sempre foram leais ao governador, hoje acossadas por dívidas que segundo constam, já passam de 10 milhões de reais de salários e fornecedores. É de dar dó! E isso num governo que chegou pregando a humanização e eficiência na Saúde.


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