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Sérgio Petecão: “não quero cargo para minha mulher”

O senador Sérgio Petecão (PSD) disse ontem à coluna que recusou as ofertas de indicar os futuros dirigentes da COHAB e outros órgãos de pouca projeção, feitas pelo chefe do Gabinete Civil, Ribamar Trindade, que seria uma espécie de cala-boca para sair da disputa da indicação do secretário de Agricultura. Na verdade, os órgãos oferecidos como contrapartida não possuem qualquer peso político. Num deles, Petecão colocaria a sua mulher Marfisa Galvão. “Estão enganados comigo, não quero emprego para minha mulher. O que quero é que cumpram com a palavra de que a pasta da Agricultura seria indicada pelo PSD que, inclusive, reuniu a sua executiva e deliberou sobre nomes. São eles o agrônomo Nilton Craveiro e o deputado Jairo Carvalho, para livre escolha do Cameli. O próprio Ribamar, que hoje puxa para trás, foi quem garantiu o espaço, com base em promessa do Gladson”, reagiu Petecão (foto). Para Petecão, não se trata de pressão, de racha, mas de apenas ser cumprido o que foi acordado como o espaço do PSD. No caso de não ser atendido no que lhe foi prometido, disse que não vai brigar, virar oposição, mas simplesmente irá tratar do seu mandato e não terá nenhum compromisso político com o governador eleito. Dentro do contexto político da última eleição, o senador Sérgio Petecão (PSD) teve mais votos do que todos os candidatos do PSDB somados, que hoje pressiona para ficar com a secretaria de Agricultura. O certo é que este tipo de impasse não se mostra bem para a imagem de um governo que ganhou a eleição em cima de um projeto de mudança. Um político se elege pelo prestígio, pela empatia que a sua candidatura teve com a população, pela simpatia, pelas suas propostas, mas não governa sem a classe política. Mesmo porque a lua de mel de um novo governante com a população sempre tem prazo de validade.


TUDO MUITO SIMPLES
Na política, tudo é muito simples, os políticos é que muitas das vezes a tornam um exercício complicado. Se não queriam levar avante a promessa de dar o espaço prometido ao PSD, o chefe do Gabinete Civil, Ribamar Trindade, não deveria ter sido o fiador do acordo fechado.


CONVERSA FRANCA
O senador Sérgio Petecão (PSD) conta que na conversa que teve com o futuro chefe do Gabinete Civil, Ribamar Trindade, este foi enfático ao dizer que o espaço era do PSD para indicação do secretário de Agricultura de livre escolha. “Não o pressionei”, diz Petecão.


NÃO HÁ COMO CONDENAR
E não há como condenar o senador Sérgio Petecão (PSD) por nada. O PROGRESSISTA não indicou toda a cúpula da secretaria de Saúde, com os nomes que bem entendeu? O PSDB não vai indicar toda a cúpula da Segurança Pública? Por qual razão o PSD não pode ter espaço?


MUITO CUIDADO
A COHAB não estava no pacote das estatais a serem extintas, segundo promessa de campanha? É preciso muito cuidado, para cumprir o que foi dito na eleição.


VOCÊS QUE SE ENTENDAM
Estou apenas comentando fatos que se tornaram públicos e notórios. Não engaveto notícias, favoráveis ou desfavoráveis. Os políticos que se entendam ou se desentendam. Como jornalista da área política, meu dever é divulgar o que acontece nos bastidores da notícia.


NOMES NA MESA
O vice-governador eleito Major Rocha revelou ontem à coluna que espera até sexta-feira ter fechado todos os nomes para ocupar o ISE, IAPEN e secretaria de Segurança. Sobre quem vai comandar a Segurança, falou que tem dois nomes para discussão, o de um Delegado aposentado da PF e o de um Coronel da PM aposentado. A conversa ainda vai ocorrer.


NINGUÉM QUER
Para Rocha, a pasta mais problemática é a do ISE, que tem 200 servidores com contratos provisórios e menos de vinte de funcionários efetivos. E tem como o seu público alvo menores infratores, que na maioria é muita mais violenta que o detento adulto. “Ninguém quer”, conta.


COMPONENTE DESFAVORÁVEL
Outro componente nada atrativo do ISE é que os agentes não podem andar armados e estes preferem se transferir para o IAPEN, onde o salário é maior. O que torna a pasta complexa.


SUMIU DO CIRCUITO
O deputado Lourival Marques (PT) sumiu da ALEAC depois da derrota. Um dirigente da FPA fez ontem uma conta para os jornalistas que cobrem a casa de que, se o PT tivesse saído de chapa própria poderia ter elegido três parlamentares. Mas caíram no erro de se coligar com o PCdoB.


CONTA DO VIGÁRIO
Na verdade, o PT caiu na última eleição à ALEAC, numa espécie de conto do vigário político, ao se coligar com o PCdoB. Na verdade, uma arapuca armada pelo PCdo B que deu certo.


PELA ENÉSIMA VEZ
O deputado Heitor Junior (PODEMOS) pediu ontem pela enésima vez a demissão da diretora da Fundação Hospitalar do Acre, Juliana Quintero, a quem responsabiliza pela falta de medicamentos e pela precariedade nos atendimentos. Foi o calcanhar de Aquiles do atual governo. O pedido do deputado Heitor fica sem sentido, porque a direção mudará em janeiro.


PROBLEMA A SER RESOLVIDA
A Saúde é uma pasta extremamente complexa e de difícil gerência. Um dos principais desafios do futuro secretário Alysson Bestene é o de fazer funcionar a contento a Fundação Hospitalar.


COMO É FIM DE GOVERNO
Como está chegando mal ao fim do mandato, o atual governador! Até entre os aliados de oito anos da FPA é execrado. Ontem, numa roda de quatro deputados da FPA, todos o criticavam.


CUMPRIRAM COM O DEVER
O que a coluna previa, ocorreu ontem na Câmara Municipal de Rio Branco: por unanimidade, os vereadores aprovaram o projeto de Reforma Administrativa enviado pela prefeita Socorro Nery, que reduz secretarias e cargos de confiança. Cumpriram com o dever, não haveria como nenhum vereador votar contra um pacote de medidas que moraliza a máquina municipal.


NÃO TINHA COMO VOTAR CONTRA
O projeto aprovado ontem pelos vereadores de Rio Branco é o tipo da matéria que não há como ser contra, porque acaba com empreguismo e o gigantismo da estrutura da PMRB.


FICOU MUITO MAL
A cena cômica da votação de ontem foi a presença de um grupo de presidentes de associações de moradores tentando convencer os vereadores a votar contra a extinção da secretária de assuntos comunitários, que na gestão anterior era um cabide de emprego dos presidentes.


DECISÃO EXCLUSIVA
Decidir com quantas secretarias vai ficar na gestão da PMRB é decisão exclusiva da prefeita. Em que ajudou a prefeitura manter uma estrutura como a secretaria de assuntos comunitários? Não ajudou em nada na governabilidade, foi um recurso sem retorno.


NÃO HÁ COMO JUSTIFICAR
Seis dos atuais futuros deputados tiveram menos votos do que seis candidatos à ALEAC que foram derrotados. Foi o fim da grande malandragem. Da próxima eleição em diante não haverá mais coligações proporcionais, será cada partido com chapa própria.


NÃO É ESPAÇO POLÍTICO
A próxima gestão da secretaria de Saúde deve pensar bem antes de tomar qualquer iniciativa na Central de Transplantes, é uma área na qual deve ser esquecida a política, porque não se pode improvisar. Os seus funcionários têm anos de especialização em medicina de ponta.


EQUIPE PROFISSIONAL
Não há como se pensar em desmontar a atual estrutura, que funciona de forma exemplar. Se há um setor em que a política deve ser apenas um suporte e não um protagonista é a Saúde.


SÓ CONSULTANDO O PAPA
Um amigo jornalista que foi recentemente demitido da equipe de assessores de imprensa do governo me perguntou ontem na ALEAC, se eu sabia se o governador pagará as indenizações. Minha resposta: “só consultando o Papa”. Ninguém pode afirmar isso com certeza.


SERIA O GOVERNADOR AMANHÃ
Ou a prefeita Socorro acabava com o ninho de privilégios políticos na PMRB ou iria passar o restante do mandato apenas pagando a folha salarial. E bisaria o que ocorre neste fim de governo no Estado, que vai fechar ano dentro de um dantesco quadro de desgaste popular.


NO COLO DO GLADSON CAMELI
Até entendo a luta do sindicalista Marcelo Jucá na defesa dos servidores da Eletrobrás, mas não há como aprovar um projeto que transfere os servidores, que são federais, ao Estado. Falta base jurídica. Se aprovado seria como jogar uma bomba no colo do Gladson Cameli.


LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
Se o projeto de autoria do deputado Manoel Moraes (PSB) for aprovado não resistirá a um recurso judicial. Além de que, o Estado está no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal.


IMPORTA A COMPÊTENCIA
Não importa se o futuro diretor do DETRAN, Anderson Lima, seja tio do governador eleito Gladson Cameli. Importa é se mostrará competência. Sua gestão será medida com a mesma régua que medirá a eficiência dos demais integrantes do primeiro escalão do governo. Ponto.


COMEÇOU A COBRANÇA
O deputado Jenilson Lopes (PCdoB) já fez a primeira cobrança ao governador eleito Gladson Cameli, de que resolva a situação do Pró-Saúde, cujos servidores foram enganados pelos governos petistas, que os trataram como párias e de forma humilhante. É bom não esquecer que é uma herança do PT. Não sei como o assunto será encaminhado, mas é muito complexo.


HORA DE APARAR AS ARESTAS
O futuro governador Gladson Cameli tem de começar o seu mandato sem problemas a resolver na área política, para evitar futuro desgaste. O que deve de ser feito tem de acontecer até o fim deste mês. O ideal seria anunciar ainda nesta semana todo o seu secretariado, para evitar que continue a celeuma, o impasse, sobre quem será nomeado ou não. Quanto mais tempo se arrastar esta indefinição mais problemas tendem a acontecer. Um fato a avaliar.


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