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Para o governador eleito Gladson Cameli, a salvação pode estar no final da fila

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O jogo das indicações foi prorrogado aos 48 minutos do segundo tempo. E, mesmo nos acréscimos, Gladson Cameli continua com dificuldades para escalar seu time conforme os eleitores esperam. Como numa partida de futebol, o “esquema tático” não tem funcionado e os titulares ainda não tocaram na bola, apenas foram apresentados à torcida. O que ninguém esperava era tanta cara nova substituindo “prováveis titulares”.


Na verdade, Gladson tenta vencer com o que tem. Seu principal atleta joga do banco. Malheiros faz papel de técnico, escalando o time sob seu olhar crítico. E, por enquanto, parece ter a confiança do governador eleito.

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Durante a campanha, Gladson disse possuir uma tática infalível para os problemas do Acre. Mandou um recado dizendo que a segurança tão esperada surgiria num passe de mágica e garantiu transformar a economia do Acre em próspera, usando o agronegócio como remédio.


Justamente nestes dois casos o novo governo eleito se atola. Não diz a quem vai confiar a vida das pessoas e nem quem será o cara que vai tocar a pasta responsável por girar a economia. Nos dois casos o jogo parou e o juiz [Gladson] não deixa ninguém tocar na bola.


Com um orçamento de R$ 6,6 bilhões previstos para 2019, Gladson ainda não definiu o quanto o setor do agronegócio vai ter disponível. Especialistas acham que pelo menos R$ 600 milhões estariam de bom tamanho para o primeiro ano. Mas o futuro ocupante da Casa Rosada ainda não deu sinais de quanto vai injetar.


A fila não pode parar. Enquanto o impasse permanece, eis que surge uma longínqua possibilidade de a pendenga ser resolvida, sem uma indicação de Petecão ou de Rocha. No final da fila, bem no final, já onde os olhos não alcançam, nota-se a imagem de um homem. Articulando-se com um discurso novo e que chama a atenção pela fala bonita e números estatísticos, que faz soar na cabeça de pessoas que apenas assistem ao jogo.


É Assuero Veronez, que surge como o homem que pode dar a Gladson aquilo que o novo Cameli plantou durante o período eleitoral: a esperança de recuperar a economia do Acre por meio do agronegócio.


Aí vão surgir aqueles com a perguntinha: E o Assuero é nosso? Não é nosso não, mas é a salvação que Gladson necessita para não morrer na praia, depois de atravessar o mar revolto. Só Assuero toca este setor com competência, sem ser influenciado por ninguém. Tem três coisas a seu favor: competência, conhecimento do agronegócio e é um grande criador de gado. Quer mais?


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