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Petistas mantém cargos estratégicos

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A reforma administrativa promovida por Socorro Neri (PSB) na estrutura da Prefeitura de Rio Branco desagradou a alta cúpula do PT não apenas por desconfigurar a estrutura deixada por Marcus Viana (PT) em abril – quando renunciou para concorrer ao governo – como também por ter mandado para a rua companheiros que estavam abrigados na administração da capital.


Eles vão se somar a centenas de petistas que ficarão sem trabalho a partir de 31 de dezembro, quando o PT descerá as escadarias do Palácio Rio Branco após duas décadas.

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Apesar da tesourada promovida pela prefeita, os petistas foram mantidos nos postos-chaves. Os militantes da legenda ocupam essas funções desde 2004, quando o professor e economista Raimundo Angelim (PT) assumiu a prefeitura, ocupando-a até 2012.


O partido tende a exercer certa influência política na gestão Socorro Neri, já que foi mantido no comando da Casa Civil, controlada por Márcio Oliveira, que é amigo pessoal da prefeita desde os tempos que os dois militavam no PMDB. Outro cargo estratégico assegurado foi a Secretaria de Finanças. A pasta é comandada por Marcelo Macedo.


Sua permanência, segundo interlocutores, foi assegurada muito mais por seu perfil técnico do que pela filiação partidária. Apesar de ser indicação da cota de Socorro Neri, por ser seu colega de universidade, Elyson Ferreira (Administração) é dos quadros do PT e fica na função.


Um degrau mais abaixo, no segundo escalão, Gabriel Forneck continua na presidência da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (RBTrans). Apesar de não haver queixas públicas por parte dos petistas – para evitar maiores estragos – a reforma de Socorro Neri é classificada por eles como o “pacote de maldades”.


Os mais radicais chegaram a chamar a prefeita de “golpista” e “traidora”. Havia 20 anos que os membros do PT estavam acomodados em funções na estrutura pública, que lhes rendia altíssimos salários, seja no governo estadual, na prefeitura e em órgãos federais durante os 13 anos do partido no Palácio do Planalto.


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