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Alan Rick diz que saída de cubanos abre espaço para os brasileiros

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Alan Rick foi o autor da emenda que possibilitou a participação, no programa, dos médicos brasileiros formados em faculdades estrangeiras. Com isso, hoje cerca de 4 mil médicos brasileiros oriundos de vários países trabalham no Mais Médicos, desses, cerca de 400 são acreanos.


Recentemente, o parlamentar conseguiu aprovar um texto de sua autoria no Projeto de Lei do exame Nacional do Revalida. A emenda de Alan Rick apresentada na CCJ da Câmara, e acatada no parecer do relator, estabelece a obrigatoriedade de pelo menos dois exames do Revalida por ano.

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“Atualmente mal se consegue concluir um exame anual. Para se ter uma ideia, o Revalida 2018 não pôde ser realizado porque não houve a segunda etapa do Revalida 2017”, revela o deputado.


Com o anúncio, pelo governo cubano, da saída de seus médicos do programa, Alan afirma que enfim, a lei 12.871/13 poderá ser devidamente aplicada.


“A Lei estabelece a regra de prioridade de chamamento nos editais. Primeiro os médicos formados no Brasil. Como eles nunca preenchem as vagas, faz-se a chamada para os médicos formados no exterior.
Esses atendem o clamor dos municípios carentes, pois querem muito trabalhar”, diz o parlamentar.


A renúncia do governo cubano ao programa também revela o regime desumano de trabalho a que são submetidos os médicos cubanos.


Pelo convênio com a OPAS, os intercambistas da ilha de Fidel recebem uma “ajuda de custo” que varia entre R$ 1.500 e R$ 3.000. Uma miséria comparada ao valor da bolsa: R$ 11.500,00 que deveria ser integralmente paga a todos os médicos participantes.


“O convênio celebrado pelo governo do PT com a OPAS é desumano. O salário dos médicos cubanos é enviado a Cuba para financiar a ditadura castrista”, afirma o deputado.


De fato, os números do Ministério da Saúde revelam o tamanho do rombo: de 2013 a 2017, foram enviados a Cuba cerca de R$ 7,1 bilhões.
Parlamentares da base de Jair Bolsonaro já prometem instaurar a CPI do Mais Médicos pra investigar um suposto esquema de Caixa 2 para as campanhas do PT, oriundos dos recursos do Mais Médicos.


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