Menu

Pesquisar
Close this search box.

Fechando o mandato em alta

Quem está fechando dentro da oposição um mandato em alta e o reeleito deputado Luiz Gonzaga (PSDB). A sua base eleitoral é o Juruá. E ninguém mais do que ele clamou contra a ineficiência das ações governamentais da atual administração petista na região do que o tucano. O que dá ao Gonzaga (foto) um referencial positivo é que foi um crítico feroz do governo, mas sempre baseado em provas. Nunca ocupou a tribuna para criticar a gestão petista que não fosse documentado. Principalmente na questão da saúde pública. Luiz Gonzaga volta para um novo mandato com as credenciais de ter sido um bom parlamentar.


NÃO PODE SE APEQUENAR
Tenho pelo Jorge Viana um grande respeito político e pessoal. Mas não posso reconhecer nenhuma virtude, quando se apequena ao indagar em postagem se o Juiz Sérgio Moro, ao ser convidado para Ministro da Justiça por Bolsonaro está sendo pago por serviços prestados à oposição, pela ação na Lava Jato e prisão do Lula. Serenidade é o melhor elixir na derrota, JV.


APRENDI NA POLÍTICA
Aprendi com o sábio ex-governador Geraldo Mesquita que, em política não se critica o que deu certo e tem o apoio popular. O Juiz Sérgio Moro é hoje um magistrado louvado e reconhecido internacionalmente pela Operação Lava Jato. Ferir interesses políticos foi uma conseqüência.


DENTRO DO MURO
A derrota do PT acreano na sua última eleição está nas suas entranhas e não fora do seu muro.


NINGUÉM ENTENDEU NADA
Ninguém entendeu nada ontem na ALEAC da revelação que a articuladora para a aprovação do antipático projeto que daria direito a ex-ocupantes do cargo de governador manter uma equipe de segurança paga pelo poder público, foi a vice-governadora Nazaré Araújo. My God!


NUNCA FOI RADICAL
Mesmo porque a vice-governadora Nazaré Oliveira nunca foi uma petista radical, ao contrário, equilibrada. Este projeto maluco beleza não se justifica em nenhum ponto ético ou jurídico. Seria como se criar uma casta de privilegiados, ante uma sociedade que clama por segurança.


NÃO RESTAVA ALTERNATIVA
O que tem de ser entendido é que perderam o governo.  Nenhum ex-governador teve o privilégio de ter seguranças pagos pelo Estado, por qual razão se criar agora o mimo? Não entendo é como num mar de desgaste que se encontra o governo, este procure desgastar ainda mais a sua imagem com este abacaxi. Ainda bem que o governador retirou o projeto.


MÁGOA CONTIDA
Um deputado da FPA que perdeu a eleição disse ontem que, estava esperando o projeto maluco beleza que garantia seguranças aos ex-governadores ir a voto para gritar sonoro “não”.


COMEÇAR A CORRER
Os partidos têm de começar a correr a partir do próximo ano para articularem a formação de chapas própria para disputar vagas de vereadores na Câmara Municipal de Rio Branco. Em 2020 não serão permitidas coligações. O fim desta excrescência política é para se comemorar.


JOGANDO PARA A PLATÉIA
A oposição jogou para a platéia ao anunciar ontem de maneira infantil de que estava se retirando do plenário para o projeto que criava a mordomia de seguranças a ex-governadores não ser votado. Não é verdade. Nem na Comissão de Constituição e Justiça foi analisado.


NEM QUE A VACA TUSSA
O deputado federal Major Rocha (PSDB), comentou ontem boato de que havia uma articulação no MDB para fazer do futuro deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), primeiro secretário da mesa diretora. Rocha considerou brincadeira de mau gosto e garantiu que a manobra é fria.


NÃO SE ARMA ADVERSÁRIO
Não teria o mínimo sentido a base parlamentar do futuro governo de ter a maioria para eleger o presidente e o primeiro secretário e dar musculatura para um ferrenho adversário, como o Edvaldo Magalhães (PCdoB). Diz o velho ditado: “nunca dê uma arma ao seu adversário”.


“POSTO YPIRANGA”
É como já é chamado dentro da coligação que elegeu Gladson Cameli governador, o futuro Chefe do Gabinete Civil, José Ribamar. Qualquer entendimento, qualquer problema ou assunto que precise ser resolvido, a determinação de cima é sempre esta: “procure o Ribamar”.


TUDO CERTO E NADA RESOLVIDO
Com a experiência de várias eleições para a mesa diretora da Assembléia Legislativa o que posso dizer é que tudo está certo e nada está resolvido. Não esperem definição no decorrer deste ano. A eleição na ALEAC é como a corrida de São Silvestre, quem sai na frente perde.


SABER O QUE QUER
O futuro deputado Roberto Duarte (MDB) precisa saber o que quer: ora é lançado para líder do governo no parlamento, para a presidência da ALEAC e para a prefeitura de Rio Branco. Tem que primeiro cumprir um mandato participativo e justificar a montanha de votos na eleição.


SAINDO CHAMUSCADO
O atual governador vai sair mais chamuscado que se imaginava. Não está sendo cruel ao promover uma onda de demissões de ocupantes de cargos de confiança, ou age assim ou não paga o 13º e dezembro dos servidores do quadro. Mas os demitidos sempre sairão magoados.


POÇOS DE MÁGOAS
Colegas de jornalismo que foram demitidos estão verdadeiros poços de mágoas com o governador. Alguns com os quais conversei lamentavam só terem se programado para a demissão em dezembro, como aconteceu nos demais governos.


SERVIÇO ESSENCIAL
Amigos médicos reclamam que não vão mais tirar plantões e horas extras na rede pública hospitalar, porque estão com o pagamento atrasados. Isso não pode acontecer, alguma coisa deve ser feita pelo governo para evitar o caos no atendimento.  Estamos falando de vidas.


SAIU FORTALECIDO
O PRB saiu muito fortalecido da eleição que findou. Manteve o mandato da deputada Juliana Rodrigues (PRB) e ainda elegeu o vereador Manuel Marcos (PRB) deputado federal. O dirigente Diego Rodrigues foi um craque na articulação e soube colocar o partido nas coligações certas.


MUITO NATURAL
É natural que o PRB seja procurado pelo Gladson Cameli, para compor sua base de governo.


MIRANDO EM 2020
O presidente do PDT, deputado eleito Luiz Tchê, começa a conversar com políticos que possam ser candidatos a prefeitos nos municípios do interior. Na alça de mira, deputados derrotados.


ONDA DE MUDANÇA
Não faço juízo superlativo de que o ex-secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, teve colaboração decisiva na derrota do Marcus Alexandre (PT) para o governo. Com a onda de rejeição ao PT na campanha, a derrota aconteceria com qualquer nome de vice na chapa.


NÃO TENHO A MENOR IDÉIA
Não costumo fazer juízo de valor sobre governos que nem começaram, porque não se pode fazer ilações de algo irreal. É o caso do futuro governo Gladson Cameli.  Mas se evitar o que aconteceu no governo que está acabando ao não aparelhar a máquina estatal, ele estará começando bem. O Gladson precisará mostrar na prática que fará uma administração nova


PRIMEIRO PASSO
O primeiro passo do governador Gladson Cameli será resistir às pressões para abrigar afilhados de dirigentes de partidos ou de políticos com mandatos sem qualificação. A capacidade técnica do secretariado tem que ser a marca principal de quem quer fazer uma gestão com seriedade.


NOMES NA PAUTA
Poderemos ter em 2020 quatro candidatos disputando a prefeitura de Rio Branco. O Coronel Ulisses Araújo (PSL), Minoru Kinpara (REDE), o nome da coligação do Gladson Cameli e a própria prefeita Socorro Neri. Pela qualidade dos nomes conhecidos, será um bom embate.


SEM CHANCE MATEMÁTICA
Caso o vereador N. Lima (PSL) dispute mesmo a presidência da Câmara Municipal de Rio Branco será apenas para marcar posição. A bancada de oposição é minoritária na casa. N. Lima tem sido um valente no seu mandato no enfrentamento com os vereadores petistas.


ERROU NA COMUNICAÇÃO
O atual governador errou na sua comunicação ao direcionar a divulgação dos seus atos só para a mídia tradicional, que já não têm o poder de alcance na população que tinha. Tem algumas realizações positivas, mas que nunca chegaram ao conhecimento do povão. Por birra deixou de lado os mais poderosos veículos de comunicação de massa do momento, os sites.


TAREFA DIFÍCIL
O atual governador tem dito com quem conversa sobre política que, o trabalho de reorganização da FPA para o embate pela prefeitura de Rio Branco será coordenado pelo  Jorge Viana e pelo Marcus Alexandre. Tarefa difícil. A FPA só existiu até aqui porque o PT tinha cargos a distribuir aos partidos coligados. Não mais terá. E a derrota deixou muitas mágoas nos aliados, de que durante a última campanha não foram olhados com respeito e, alguns reclamam que, não receberam as ajudas prometidas para tocar as campanhas dos seus candidatos a deputados e que só as candidaturas petistas foram beneficiadas. Junte-se a isso que o PT perdeu a credibilidade política e passou a ser uma companhia eleitoral indesejada.


              


Participe do grupo e receba as principais notícias na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.