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Do céu dos autógrafos ao inferno da humilhação das urnas

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Quem conheceu o ciclo áureo do PT, no Acre, em que as suas principais estrelas davam autógrafos e eram ovacionadas aonde chegassem, e vê agora a humilhação sofrida por estes dirigentes e o seu partido nesta eleição que se findou, com uma derrota esmagadora nos campos estadual e federal, fica mais convicto de que, a política assim como dá rosas, pune com espinhos, os que quando chegam ao poder ostentam o cetro da arrogância e vestem o manto do autoritarismo eterno. O PT saiu desta eleição, destroçado, no Acre. O que antes era status político se dizer do PT, passou a ser palavrão. Ancorado em um governo estadual com alta impopularidade registrada nas pesquisas, o PT foi varrido do mapa eleitoral do Estado. Perdeu o governo que detinha há 20 anos, não elegeu um deputado federal, perdeu a única cadeira de senador e sofreu uma derrota das mais humilhantes da sua história na disputa presidencial. Jair Bolsonaro (PSL), o novo presidente, teve 77,22% dos votos válidos no Estado. Mesmo nos municípios governados por petistas a derrota foi acachapante. Em Rio Branco, que sempre foi um forte reduto do PT, Jair Bolsonaro obteve 82.77% dos votos válidos. Por bem pouco não chegou a 83%. Foi o 7×1 da Alemanha. Querem prova mais cabal de que os acreanos cansaram do petismo? Que as antigas lideranças perderam a credibilidade da população? Mas, parece que alguns deles não assimilaram que foram derrotados, que o povo não os quis mais. Seus atos indicam que, não tiveram a humildade de tirar uma lição do resultado eleitoral. Continuam arrogantes e gritando Lula Livre, que o Bolsonaro é fascista, reclamando que foram derrotados por uma campanha suja de Fake News, por uma onda do fascismo internacional, não reconhecendo a derrota pelo voto livre e soberano. Quem não é capaz de fazer uma avaliação e reconhecer os seus próprios erros, se reinventar, não ter a humildade de tirar da derrota ensinamentos para embates futuros, não pode exigir respeito do eleitorado. É o fim de um ciclo. Assim é a política. Só os diamantes são eternos.


PROFESSOR NÃO TÃO EDUCADO
O “professor” Fernando Hadad (PT) não é tão educado e civilizado para reconhecer uma derrota. Somente ontem, quando líderes mundiais enviaram mensagens ao vencedor Jair Bolsonaro (PSL) é que mandou uma mensagem desejando sucesso. Antes tarde que nunca.


SITE DO JV
O senador Jorge Viana está á frente da montagem de um site para fazer oposição ao futuro governador Gladson Cameli. Seu grupo trabalha para criar uma espécie de clone do site nacional petista “Brasil 247”. Nascerá com a cara do PT e para servir os interesses dos petistas.


NADA ESTRONDOSA
A votação de Fernando Hada (PT) não foi nada para os petistas comemorarem. Teve menos votos que o Aécio Neves (PSDB) na eleição de 2014 à presidência, num menor colégio eleitoral.


REPETEM COMO PAPAGAIOS
Muitos dos que passaram a eleição chamando o futuro presidente Jair Bolsonaro de “fascista”, uma minoria sabe de fato o que significa e que tipo de regime. O restante ficou repetindo como papagaios. Se forem perguntados, quem foi o Duce, não têm nem noção do que se trata.


ESPETÁCULO DE HIPOCRISIA
A campanha para a presidência, no Estado, foi um espetáculo de sandices. Quem lia algumas postagens e comentários na imprensa e redes sociais, sentia um clima de fim de mundo, de uma hecatombe nuclear. Por exemplo: se o Hadad perder, nós vamos cair na era do obscurantismo, vai voltar a ditadura, o fascismo, negros e gays serão perseguidos e outras baboseiras do gênero. Santa ignorância! Estamos num Estado de Direito e não numa republiqueta de bananas.


TUDO COMO ANTES
Por vias das dúvidas, ontem pela manhã, ao sair de casa, olhei ao redor e tudo normal. Vim para o centro e não vi tropas do Exército nas ruas, o governo não foi derrubado, a democracia intocável, nenhum gay ou negro perseguido. Tem gente que pensa democracia de mão única.


PERDE OU GANHA
A questão é que quem apoiava o Fernando Hadad (PT) achava que seria o Messias para salvar o Brasil da catástrofe como pintavam a candidatura do Jair Bolsonaro (PSL). Não entenderam que não se tratava de uma homologação, mas de uma eleição, em que se perde ou se ganha.


PÉ FRIO
Pé frio, a Gleici! Achou que por ganhar o Big Brother poderia conseguir votos para o candidato Fernando Hadad (PT). Não conseguiu e ainda viu Bolsonaro ter 82,77% dos votos na Capital. Pessoal, ninguém é dono dos votos, ninguém direciona nada, o eleitor é soberano.


CUMPRIU UMA OBRIGAÇÃO
O governo, que está com a mão na maçaneta da porta de saída, anunciou o pagamento dos servidores para quarta-feira. Cumpriu nada mais e nada menos com a obrigação. O que se pode dizer é que não foi fácil num tempo de crise econômica. Mas nada de ser extraordinário.


FIM DE ELEIÇÃO
A partir de agora acabou a eleição. Horas de todos guardarem as bandeiras para a próxima disputa. O que os acreanos, que deram uma vitória retumbante ao Gladson Cameli esperam é que, o seu governo melhore os índices da economia, saúde e segurança de um Estado falido.


EMBATES IMEDIATOS
O futuro governador Gladson Cameli terá dois embates de imediato: diminuir os índices da violência e melhorar o atendimento na rede pública de saúde. Para ser possível, só diminuindo o gigantismo do Estado, hoje loteado entre afilhados políticos. Ou reduz ou fracassa na gestão.


PERÍODO DE ACOMODAÇÃO
Gladson Cameli, pelos votos que recebeu, terá uma lua de mel com a população de no mínimo seis meses. Depois disso virão as cobranças naturais. Os ajustes de arrocho têm que se dar logo após a posse, como a reforma administrativa, cortando pela metade os cargos de confiança.


UMA ONDA CONTRA O PT
Nenhum político pode bater no peito e se dizer responsável pela vitória estupenda do Jair Bolsonaro (PSL), no Acre, alguns colaboraram nas mobilizações, mas o resultado das urnas foi, principalmente, fruto da onda de antipatia ao PT que tomou conta do Estado. Exatamente isso.


OU A RECÍPROCA SERIA VERDADEIRA
Uma prova de que o PSL, partido do Jair Bolsonaro (PSL), não teve força política capaz de ser protagonista no processo eleitoral, no Acre, é que o Coronel Ulisses Araújo (PSL) ficou em terceiro lugar na disputa do governo. Os votos do Bolsonaro foram dos que não queriam o PT.


EQUIPE TÉCNICA
O futuro governador Gladson Cameli está exigindo que os partidos indiquem como sugestão para compor o governo, nomes técnicos. Traduzindo: não mandem afilhados e tranqueiras.


MANDATO É O QUE PESA
Em Brasília, o que pesa é o mandato. Num governo que se inicia, como o do Jair Bolsonaro (PSL), ter uma base de apoio no Senado será essencial. É neste contexto que acho que o senador Márcio Bittar (MDB) terá um peso no governo Bolsonaro. Ele foi aliado de cara aberta.


NÃO FICARIA SURPRESO
Não ficaria surpreso nem um pouco se o Márcio Bittar (MDB) deixar o MDB para se filiar ao PSL. Primeiro, porque não perderia o mandato, e segundo, porque a sua tendência natural será a de apoiar o Coronel Ulisses Araújo (PSL) para a prefeitura de Rio Branco, que é prego batido.


NENHUMA TRAIÇÃO
Caso o Márcio Bittar (MDB) venha a se filiar no PSL, isso não pode ser visto como nenhuma traição. Se colocar tudo na ponta do lápis, a cúpula do MDB só passou a acreditar que ele poderia ganhar na reta final. Alguns nem lhe apoiaram. Bittar sabe que, no MDB tem espaço reduzido.


REFERENCIAL PARA 2020
Quem, em Rio Branco, não votou no Fernando Hadad (PT), é porque rejeitava o PT. Foram 82. 77% de votos para Jair Bolsonaro (PSL). Essa sapatada de votos no PT deve servir de alerta para a eleição à prefeitura de Rio Branco. Foram votos de oposição. O PT tem de se reinventar.


NÃO PODE COLAR A IMAGEM
Em 2020, quem pretender ser candidato a prefeito, como peça de resistência para enfrentar a candidatura do Coronel Ulisses Araújo (PSL) e do nome a ser lançado pela coligação do Gladson Cameli, se quiser ter sucesso não pode ter o nome colado aos velhos cardeais do PT.


AVISO AOS ALIADOS
A votação estupenda do Jair Bolsonaro (PSL) também deve servir de alerta aos prefeitos do PT e seus aliados da hoje moribunda FPA. A companhia do PT deixou de ser referência positiva, não terão na eleição de 2020 mais a mão do governo estadual e nem aliados na bancada federal.


NOVA ESTRELA ELEITORAL
A nova estrela que saiu desta eleição foi a rede social. Apenas com a sua força, enfrentando a mídia tradicional dos grandes jornais, da poderosa Rede Globo, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) fez das redes sociais o seu bunker, destroçou a grande mídia e se elegeu presidente.


NADA MAIS FORTE NA COMUNICAÇÃO
Quem quiser ter uma base de apoio forte vai precisar dialogar com o poderoso instrumento de comunicação de massa que são as redes sociais. Foram as redes que decidiram esta eleição.


CAVEIRA DE BURRO
A prefeita Socorro Neri, com pouco tempo de mandato efetivo, já conseguiu desenterrar a caveira de burro que impedia as obras do Shopping Popular, cuja construção se arrasta há seis anos. A prefeita Socorro está se saindo acima de todas as expectativas positivas a respeito da sua gestão.


MUITO COLADO
O professor Carlitinho, que foi o coordenador do Plano de Governo do governador eleito Gladson Cameli, tem sido muito prestigiado. Nas conversas, seu nome é citado positivamente pelo Gladson. Deve ser um dos secretários do futuro governo, já não restam mais dúvidas.


TRANSITA BEM NA CLASSE
A jornalista Silvânia Pinheiro já teve seu nome anunciado para ser a Assessora de Imprensa. Fomos colegas de redação. É uma pessoa cordial e transita muito bem no meio jornalístico. Além de ser competente. Como sou do ramo posso avaliar a escolha: extremamente feliz.


FIGURA IMPORTANTE
Uma das figuras mais importantes para o PT nos futuros embates políticos a serem travados na Assembléia Legislativa será o deputado Daniel Zen (PT). Por ser um petista da cota de vida inteligente, Zen é qualificado, se expressa bem na tribuna e tem raciocínio rápido. Não é fácil lhe colocar no canto do ringue. E é bom que no futuro a oposição tenha alguém do seu quilate cobrando promessas do que governo que assumiu. A democracia que não tem oposição pode ser tudo, menos democracia. É convenhamos: fazer oposição é muito mais cômodo do que defender um governo. Que venha a nova legislatura é que tenhamos o confronto de idéias em toda a sua plenitude. A ALEAC tem que ser sempre uma casa de contestação e cobranças. Pelo lado do futuro governo temos deputados bons de embates: Luiz Gonzaga (PSDB), Roberto Duarte (MDB) e Géhlen Diniz (PROGRESSISTA), José Bestene (PROGRESSISTA). Todos muito contundentes na defesa do novo governo.


   


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