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Gladson: “não quero imprensa para me elogiar”

O governador eleito Gladson Cameli me ligou ontem para elogiar a postura crítica da coluna sobre as ações que estão acontecendo no período de transição até a sua posse em janeiro. “Não quero uma imprensa que fique a me elogiar, quero uma imprensa que aponte os erros que o meu governa posa a cometer”, enfatizou. Cameli avisou que não vai aceitar pressões para a indicação de nenhum secretário, porque a responsabilidade sobre os atos da sua administração serão dele. Sobre a composição do seu secretariado, destacou que pedirá aos partidos nomes que sejam técnicos competentes e não afilhados políticos, para depois fazer a sua escolha. “Quero nomes técnicos”, reafirmou. Acerca do que espera sobre o comportamento do PT na oposição, foi textual: “o PT quer ver a minha caveira”. Cameli diz saber o tamanho da responsabilidade que o espera e por isso quer ter um secretariado com competência técnica. É o caminho correto numa gestão focar na competência e deixar de lado indicações de afilhados. O atual governo é a prova que o aparelhamento político é prejudicial.


AINDA BEM…
Ainda bem que o futuro governador Gladson Cameli tem a consciência da campanha negativa que sofrerá dos políticos do PT durante a sua administração. Estarão no quanto pior melhor.


UM ALENTO Á LIBERDADE DE EXPRESSÃO
A declaração do governador eleito Gladson Cameli de que não quer uma imprensa para ficar lhe bajulando é uma luz no fim do túnel na relação entre os órgãos de comunicação e o futuro governo. Um alento á liberdade de expressão! Até aqui funcionou uma relação promíscua.


NÃO AJUDARAM EM NADA
O que se viu nos últimos anos foi a maioria da mídia de joelhos. A bajulação, longe de ajudar quem governa, só prejudica, não acrescenta nada de positivo. Em que a imprensa, que viveu numa simbiose com o atual governo lhe ajudou na formatação de um perfil positivo do governador perante a população? Em nada! Obras até importantes não tiveram divulgação e o povo desconhece. Ou as pesquisas não lhe colocariam em baixa popular.


UMA POSIÇÃO MUITO CLARA
Em colunas anteriores, eu já tinha publicado que a mesma posição crítica que foi a linha em relação ao atual governo petista, também adotaria em relação ao próximo governo. É bom á liberdade de imprensa, a manifestação do futuro governador Gladson Cameli contra a censura.


OS MAIS ENGAJADOS
O senador eleito Márcio Bittar (MDB) e o deputado federal Alan Rick (DEM) são da coligação do senador Gladson Cameli (PROGRESSISTA), os que mais estão empenhados em atos na defesa do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL). Foram ostensivos durante a campanha.


OPOSIÇÃO UNIDA
Será feito um trabalho político na oposição para que, em 2020, se tenha nos municípios, candidaturas únicas à prefeito. Não apostem muito na desunião da oposição, o poder costuma unir. O que manteve por 20 anos a coligação da FPA não foi nada mais que os empregos.


NÃO ESTÁ ERRADO, MAS É UM SONHO
O deputado Jenilson Lopes (PCdoB) reafirmou ontem que, se houver uma divisão na oposição será candidato à presidência da ALEAC. Não está errado. Mas é difícil que venha a ocorrer. O mais lógico é o PP fazer o futuro presidente, inclusive, com votos dos partidos nanicos da FPA.


PILAR FISIOLÓGICO
Vamos parar com a história de que a FPA será reorganizada. A FPA, no seu formato original, morreu na última eleição. Mesmo porque o seu pilar nunca foi ideológico, mas centrado na distribuição fisiológica de cargos aos dirigentes partidários. Parem de sonhar com a FPA.


CENA QUE RETRATA BEM
Uma cena que retrata bem como a relação na FPA era fisiológica, cito o marido de uma parlamentar, que quando perguntado por um amigo aonde trabalhava no governo, respondeu: “nem sei, quero saber o meu do fim do mês”. E assim era a maioria dos assessores.


NÃO FARÁ FALTA
Por isso mesmo é que não existe saída ao futuro governador, ao não ser podar cargos.


CENA CÔMICA
O cantor Geraldo Azevedo foi o protagonista da cena mais cômica da campanha. Acusou o general Mourão, vice do Bolsonaro, de em 1969 ter lhe torturado. O Mourão tinha 16 anos, nem no Exército estava. Mas como cadete militar. O PT entrou na maior fria ao repercutir.


MISSA REZADA
Não adianta se criar fatos negativos inventados, o Fernando Hadad (PT) procurar apoio da Marina, FHC, Ciro Gomes, é zero é a mesma coisa, porque esta é uma eleição decidida a favor do Jair Bolsonaro (PSL). É uma missa de 7º Dia do PT, que já está rezada. E ponto final.


DÁ PARA SE NOTAR
Virou uma espécie de consenso entre todos os candidatos à presidência da Assembléia Legislativa, o nome do deputado Luiz Gonzaga (PSDB) para a primeira secretaria da Casa.


A IRONIA DO JONAS
A cúpula petista nunca teve simpatia pelo deputado Jonas Lima (PT). Nunca deu uma xícara de café para ajudar na campanha. Jonas diz que vê com ironia quando algum deles vem lhe cumprimentar pela sua vitória. Tem razão, se elegeu graças ao seu trabalho.


MIRANDO 2020
O deputado Josa da Farmácia (PODEMOS) comentou ontem numa roda de jornalistas que, ele mira disputar a prefeitura de Cruzeiro do Sul na eleição de 2020. Seus votos são no povão.


PETISTA ATÉ O FIM
Ninguém foi mais fiel ao PT na eleição do que a deputada Juliana Rodrigues (PRB), mesmo com as pesquisas mostrando a derrota certa do candidato Marcus Alexandre. Ficou na campanha até o fim acreditando que as pesquisas estavam erradas e o Gladson Cameli perderia o jogo.


VIANISTA NA MEDULA
A deputada Juliana Rodrigues (PRB) é daquelas políticas vianistas até a medula óssea.


POSIÇÃO VOLÚVEL
Não conheço um partido mais volúvel nas suas posições do que o PHS. Nunca firma até o fim a sua postura política acerca de uma disputa. O presidente Manoel Roque alardeou que o PHS não abriria mão da primeira secretaria da Câmara Municipal de Rio Branco e miou no fim.


RAILSON CORREIA
A direção do PHS estava ontem trombeteando apoio ao vereador Railson Correia (PODEMOS) para primeiro secretário da Câmara Municipal de Rio Branco. Não sei se leva até à votação.


JV FICHA-LIMPA
O STF declarou em definitivo a inocência do senador Jorge Viana (PT) sobre manipulações na sua prestação de contas da campanha em 2010. Tem sim de comemorar. Sofreu muitas Fake News na eleição. Tem razão em reclamar. Mas não é um atributo negativo exclusivo da oposição usar notícias falsas contra adversários, o PT é um perito em destruir reputações.


SAINDO LIMPA
A deputada Leila Galvão (PT) entrou limpa e está saindo limpa da campanha. Mesmo sem mandato continuará a ser uma das maiores lideranças do Alto Acre e com influência na eleição municipal de 2020. Cubro a política há 40 anos. A Leila é uma das políticas mais honradas que conheci.


LÍDERES NO CADAFALSO
Numa conversa ontem na ALEAC com um velho petista este previa dias amargos para o PT, na política acreana: “Luis Carlos, os grandes caciques do PT e seus principais aliados foram derrotados. O governador, que poderia reorganizar o partido na oposição, termina sem força”.


ÚLTIMA CANARANA
A última canarana aonde os líderes petistas poderiam se agarrar no poder estará descendo rio abaixo com a vitória do Jair Bolsonaro (PSL) para presidente. Se o Fernando Hadad (PT) ganhasse poderiam ter espaço no governo federal para futricar o futuro governo estadual. Nem isso.


A POLÍTICA CEGA
A política costuma cegar quem está no poder. Você ganha uma eleição, ganha outra e passa a viver num mundo irreal de que é eterno. Vira arrogante, a perseguir, pisar em quem ousa contestá-lo, e quando menos espera dorme no poder e acorda foram dele. Fim da ilusão.


A RODA GIRA
Quando se está no poder não se pode pisar na cabeça de quem está embaixo, porque a roda gira e quem está em baixo fica em cima. Conheço tantos casos de políticos que tinham o rei na barriga no poder e hoje desfilam na multidão com mais um anônimo. Assim é a política.


NÃO TEM 1,3 BI NA GAVETA
O líder do governo, deputado Daniel Zen (PT), confirmou ontem o que a coluna já tinha publicado. O alardeado 1,3 bilhão que o atual governador disse que deixará ao sucessor, não passa de empréstimos junto a bancos. E tem que se ressaltar que, para a sua aplicação o Estado tem que injetar uma contrapartida em cerca de 10% sobre o valor a ser usado. Não há 1,3 bi na gaveta limpo e proto para ser aplicado. Na verdade, o Gladson Cameli pegará um Estado quebrado. No vermelho e com a saúde fiscal abalada. Este é o quadro real.


NÃO É “GÓPI”!
Quando a Dilma (PT) perdeu a presidência num julgamento em que teve todo o direito de defesa, a chamada cumpanherada passou a empunhar a bandeira de que foi vítima de um “Gópi”. E sustentaram o discurso ao longo do mandato do Temer. Pois bem, teremos no próximo domingo uma eleição democrática para a presidência e tudo está a indicar que, o candidato do PT, Fernando Hadad, será derrotado nas urnas para o Jair Bolsonaro (PSL), pela
vontade soberana do povo. O povo colocou o PT no poder e está rejeitando o PT no poder. E desta feita, a cumpanherada, não poderá mais dizer que, o Hadad sofreu também um “Gópi”.


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