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Dólar opera estável

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O dólar opera estável nesta segunda-feira (22), de olho na corrida eleitoral e também no exterior, diante do alívio com a Itália e promessa de estímulo estatal à economia chinesa.


Às 9h29, a moeda norte-americana subia 0,01%, vendida a R$ 3,7125.

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O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 7,7 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de novembro, no total de US$ 8,027 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.


Na sexta-feira (19), o dólar fechou em queda, com o mercado repercutindo o cenário eleitoral, após pesquisa Datafolha divulgada na quinta, e acompanhando a trajetória no exterior ante divisas de países emergentes. A moeda caiu 0,26%, vendida a R$ 3,7125.


Na semana passada, o dólar acumulou queda de 1,75%. Foi a quinta semana consecutiva de queda. No ano, no entanto, subiu 12,04%.


Perspectivas
Desde agosto, a moeda norte-americana vinha se mantendo acima de R$ 4, em meio a incertezas sobre a corrida eleitoral e também ao cenário externo mais turbulento, o que fez aumentar a procura por proteção em dólar.


Nas últimas semanas, porém, a expectativa de que a cautela iria predominar nos mercados foi substituída por ajuste de posições e uma intensa queda da moeda, em meio ao resultado do 1º turno e expectativas sobre o desfecho da corrida eleitoral.


O mercado prefere candidatos com viés mais reformista e liberal, e entende que aqueles com viés mais à esquerda não se enquadram nesse perfil. E cresce entre os investidores a percepção de que o país poderá ser governado por alguém com um perfil mais alinhado às suas preferências.


A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 recuou de R$ 3,81 para R$ 3,75 por dólar, segundo previsão de analistas de instituições financeiras divulgada por meio de boletim de mercado pelo Banco Central nesta semana. Para o fechamento de 2019, permaneceu estável em R$ 3,80 por dólar.


A despeito das persistentes incertezas para a economia brasileira, alguns especialistas apontam que uma nova rodada de queda do dólar no curto prazo não é descartada. Mas seria preciso um movimento bastante intenso de busca por risco no exterior ou uma nova onda de euforia com o futuro cenário político e agenda de reformas.


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