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BR-364, uma fábrica de enxugar gelo

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Um ponto positivo no deputado Gehlen Diniz (PROGRESSISTA) é que não encobre mal feito de aliados. Ontem, fez uma crítica dura e justa contra o DNIT, comandado pelo engenheiro Thiago Caetano, indicado pelo governador eleito Gladson Cameli, por este estar fazendo um serviço que equivale a enxugar gelo. Destaca que não adianta fazer um trabalho de qualidade no verão e deixar de instalar balanças para regular a tonelagem dos caminhões que trafegam no trecho entre Rio Branco-Cruzeiro do Sul. “Chega o inverno e acaba com tudo o que foi feito. Não se pode rasgar dinheiro, principalmente, quando se trata de dinheiro público”, adverte o parlamentar. Géhlen, que já denunciou a não instalação de balanças na BR-364, promete fazer nova denúncia á PGR, caso a questão não se resolva. A 364 continua o eterno problema.


O JOGO É EM FEVEREIRO
Tudo o que for discutido este ano sobre quem ocupará a presidência da Assembléia Legislativa ficará no campo do imaginário, uma espécie de reino da fantasia. É um assunto que somente se resolverá em fevereiro e com a interferência do governador eleito Gladson Cameli.


NADA DEMAIS
Cargo de confiança pode ser demitido a qualquer momento. Não vejo, pois, nada demais no fato do governador estar promovendo uma procissão de demissões de alguns ocupantes.


BRIGA ZERO
A derrota da deputada Leila Galvão (PT) não quebrou a sua boa relação com a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem. Ficou claro numa postagem da parlamentar, com ambas em uma foto. Leila também descarta disputar a prefeitura do município em 2020. E fica no PT.


COMPLETAMENTE DESCARTADO
Conversei ontem com uma dos mais próximos assessores do deputado Ney Amorim (PT). Confirmou o que o Ney já tinha me dito semana passada: não ficará no PT. E tampouco vai para um partido de oposição, deve buscar uma sigla independente para entrar com seu grupo.


SERIA O MARINHEIRO DO BARCO
O deputado Ney Amorim (PT) não está errado em descartar a oposição. Em qualquer barco dos grandes partidos da oposição, entraria como um simples marinheiro. Iria parecer oportunismo.


REJEIÇÃO NATURAL
E uma sua vinda para a oposição haveria uma natural reação das alas mais radicais. Já ouvi de vários setores da oposição se posicionando contra a vinda do deputado Ney Amorim (PT).


BATEU EXATO
Os petistas passaram a campanha tentando desmoralizar as pesquisas regionais do DATA- CONTROL e DELTA. Veio a votação, urnas abertas, e ambas acertaram todas as previsões majoritárias. Os seus donos não jogariam seus institutos ao descrédito forjando resultados.


NÃO SIGNIFICA NADA
Foi divulgada a lista dos indicados para compor a equipe de transição com o atual governo. Ser indicado para a lista não significa ganhar um passaporte para vir a ser um futuro secretário.


PROVOU LIDERANÇA
Por mais incrível que possa parecer o ex-prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, conseguiu fazer da candidata Meire Serafim (MDB) a mais votada do município, com 1.180 votos, batendo os candidatos regionais, Branca Menezes (PSDB) e Jairo Carvalho (PSD).


FOI PERFEITO
O senador Jorge Viana (PT) disse após a eleição que faltou ao seu partido reconhecer os atos de corrupção praticados. Quem veio no mesmo tom e de forma incisiva num ato do PT, em Fortaleza, acusando os petistas de não reconhecerem os seus erros e mal feitos, foi o senador eleito Cid Gomes, que vaticinou em meio às vaias: “vocês vão perder, babacas”.


DERROTA RECONHECIDA
Nem o mais otimista dos petistas ainda acredita que o Fernando Haddad (PT) poderá reverter os 18% a favor do Jair Bolsonaro (PSL), que contra toda a resistência dos medalhões políticos tende a ser eleito com uma votação espetacular. Não entro na canoa dos alarmistas que o Brasil acabará e a ditadura voltará. E tampouco teremos uma invasão marciana.


VAMOS CONTAR A VERDADEIRA HISTÓRIA
Não foi nenhum deputado do PT, que fez retornar o pagamento das pensões de ex-governadores, benefício que tinha sido cortado pelo ex-governador Orleir Cameli. O projeto foi de autoria do então deputado Vagner Sales (PMDB). Não vamos querer desvirtuar a história.


TREZENTOS SECRETÁRIOS
Pelos nomes que estão sendo ventilados para o secretariado do governador eleito Gladson Cameli, o número já deve estar pela casa dos trezentos. Falta combinar com o Cameli. E a lembrar da sua promessa de cortar secretarias e cargos de confiança, como primeira medida.


UMA CORREÇÃO
Uma correção sobre nota publicada na coluna: o deputado federal Raimundo Angelim (PT) não voltará a lecionar na UFAC, como foi divulgado, já se encontra aposentado daquela instituição.


A FOICE ESTÁ COMENDO SOLTA
A foice das demissões que o atual governador está manejando nos últimos dias não tem poupado nem a cabeça dos companheiros, foi o caso do petista radical, o médico José Hassem, que perdeu o posto no hospital de Sena Madureira, onde estava à disposição.


CONFUSÃO BRABA
A confusão está para mais de metro para as bandas da Câmara Municipal de Rio Branco. Até aqui já são três vereadores que se lançaram candidatos: N.Lima (PSL), Antonio Morais (PT) e Emerson Jarude. O candidato da base política da prefeita Socorro Neri é o vereador petista.


DE PRIMEIRO MOMENTO
O senador eleito Márcio Bittar (MDB) e o Alan Rick (DEM) foram os primeiros da coligação do Gladson Cameli a manifestar apoio à candidatura à presidência do Jair Bolsonaro (PSL). É natural que venham ter espaços no futuro governo Bolsonaro, nos cargos federais, no Acre.


CARLOS BEIRUTE
Teve um papel importante na reta final da campanha do candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB), juntando apoios novos. Justamente num momento delicado da indefinição da segunda vaga de senador. Na reta final, Beirute entrou de cabeça na campanha do Bittar.


ALERTEI VÁRIAS VEZES
Alertei várias vezes que se tratava apenas de uma eleição para o governo e mandatos legislativos, e que por isso não comportava tantas agressões entre os que defendiam candidaturas diferentes. Terminou a eleição e os que assim agiram ficaram muito mal.


PODE HAVER MODIFICAÇÕES
Dependendo de ações por compra de votos que estão correndo na justiça eleitoral poderá haver modificações na composição das bancadas na Assembléia Legislativa. É com a justiça.


PROVA DE FOGO
Ganhar a eleição com certeza não foi tão difícil como a tarefa que espera o vice-governador eleito Major Rocha (PSDB), que é quem comandará as ações de uma das pastas mais delicadas, a da segurança pública, num momento em que vivemos um clima de execuções na capital. Terá um ano para provar a incompetência que denunciava dos gestores da pasta.


FORA DE COGITAÇÃO
O vice-governador eleito Major Rocha descarta ar hipótese de ser secretário de Segurança.


A NOVELA DO VICE
A escolha do vice na chapa do Marcus Alexandre (PT) passou por fases conturbadas. Os nomes do Márcio Batista (PCdoB) e Jenilson Lopes (PCdoB) foram vetados de pronto. O governador indicou a chefe de gabinete, Márcia Regina, mas o Marcus não aceitou e escolheu o deputado Daniel Zen (PT). Em represália ao veto, o governador rejeitou Zen e escolheu Emylson Farias (PDT) para vice.


ACERTOU NA LOTERIA
Foi um ultimato e o ex-prefeito Marcus Alexandre (PT) teve que aceitar a indicação do Emylson farias (PDT) para compor como vice da chapa. Mas não foi a indicação a causa da derrota.


SAIU GANHANDO
O deputado Daniel Zen (PT), pelo visto, escapou de estar hoje sem um mandato parlamentar, se estivesse como vice na chapa do Marcus Alexandre (PT). Um mal que virou bem.


MAL VOTADO
O ex-prefeito de Epitaciolândia, André Hassem, dava como certa a eleição à ALEAC. Ficou longe. Uma votação que pode ser considerada ridícula, no município que governou.


DESTROÇOU A COLUNA SINDICAL
A candidata derrotada à deputada federal, Rosana Nascimento (PPS), não conseguiu eleger-se, mas deu uma colaboração importante à campanha do Gladson Cameli ao governo, ao quebrar a corrente sindical na qual os petistas sempre tiveram a hegemonia nas últimas eleições.


A QUESTAO NÃO É GANHAR
Conversava ontem com alguns deputados sobre as projeções para o próximo governo. De um deles peguei um comentário que grafei: “depois de tudo o que criticamos não podemos nos dar ao luxo de errar”. É isso mesmo, todos os olhos estarão voltados para as mudanças.


APOIO TOTAL
O Gladson Cameli vai querer fazer um governo que marque a sua administração em Cruzeiro do Sul, a principal cidade do Juruá, e aonde nasceu. E isso passa pelo apoio que vier a dar ao prefeito Ilderlei Cordeiro, para que possa a executar os seus projetos. São da mesma sigla.


VOLTA AO CENÁRIO
Na próxima eleição para a prefeitura de Brasiléia, quem deve voltar ao cenário político no comando da oposição é o ex-prefeito Aldemir Lopes (MDB). Melhor articulador da oposição, naquela região.


CLIMA DE LARGADA
Há uma expectativa para as ações que o Gladson Cameli vai tomar nos primeiros dias da sua administração. Se cumprir a promessa de reduzir o tamanho do estado, cortando secretarias, estatais, assessorias especiais e outros cargos de confiança, mandando uma mensagem com as mudanças para ser votada nas primeiras sessões da Assembléia Legislativa, ele vai criar um apoio popular muito grande. As grandes tomadas de decisões não podem ser postergadas. Outra promessa que não poderá deixar de cumprir é que a verba da Mídia será menor que a da PM. O PT pode não ser tão bom em governar, mas com certeza é em fazer oposição.


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