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Mailza: a voz da mulher no Senado

O Acre terá pela quarta vez em sua história uma mulher  ocupando uma vaga no Senado. Será Mailza Gomes (PROGRESSISTA), que deverá assumir o mandato a partir de janeiro, com aposse do senador Gladson Cameli (PROGRESSISTA) no cargo de governador do Acre. Mailza não é uma estreante na política. Teve participação muito ativa durante os mandatos do seu marido, o ex-prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, à frente da prefeitura de Senador Guiomard, seja como secretária, ou mesmo na condução de projetos sociais. A última senadora pelo Acre foi Marina Silva e; anteriormente, Laélia Alcântara e Íris Célia Cabanellas. Mailza é uma pessoa simples, que exerce o diálogo sem radicalismos, cursa Direito, a sua presença no Senado será importante para o futuro governador Gladson Cameli, na busca de recursos para o Acre nos ministérios. Só fato de se voltar a ter uma mulher no Senado representando o Acre, já uma é uma conquista. E um fato a ser comemorado.


CONTRADITÓRIO SEMPRE
A coluna é aberta ao contraditório, sempre! Recebo comentário do deputado Daniel Zen (PT) de que: “Não é do Bolsonaro e seu governo que devemos ter medo, mas, sim, de todos os seus apoiadores que se sentem encorajados pelas bravatas ditas por ele, e andam a fazer os que bem entendem. Veja os recentes casos de violência, todos associados à intolerância de seus apoiadores”. Democraticamente, registrada a sua opinião. Democracia tem dois lados.


RECÍPROCA NÃO FOI VERDADEIRA
Em Brasiléia, Gladson Cameli, conseguiu uma de suas maiores vitórias, com 65% dos votos. Mas a recíproca não foi verdadeira para os candidatos a deputado pela oposição: nenhum se elegeu, inclusive, ficaram com votações bem distantes para conseguir eleger alguém à ALEAC.


QUEM SOBREVIVEU AO TERREMOTO
Se formos ver quem se salvou do terremoto eleitoral que atingiu a FPA, principalmente, o PT, e que pode ficar à frente de uma rearticulação juntando os cacos que sobraram é mesmo a prefeita Socorro Neri (PSDB). Está no mandato, é ética, não tem desgaste, não transformou a prefeitura num cabide de emprego, mesmo pressionada. E não tem o ranço autoritário do PT.


MANDATO COM SEU PERFIL
A prefeita Socorro Neri tem que agora moldar a gestão municipal ao seu perfil político. Nomear para cargos de confiança e secretários quem de fato tenha cem por cento de comprometimento com a sua maneira de administrar. Isso me parece ser essencial.


BEM COM A OPINIÃO PÚBLICA
A decisão da prefeita Socorro, de reduzir o tamanho da PMRB, não inchar de afilhados de políticos é um caminho que, com certeza, lhe deixará muito bem com a opinião pública.


PRAZO VENCIDO
O modelo de entupir a PMRB de indicações políticas teve o prazo de validade vencido nesta eleição.


MUITO MAL NA FITA
Os irmãos Viana, comandantes de várias vitórias eleitorais nos últimos vinte anos, dentro do contexto da FPA, foram os que ficaram muito mal com o resultado eleitoral. Jorge Viana perdeu o mandato de senador e o irmão, finda o governo, mal avaliado nas pesquisas.


PERDA TOTAL
E tudo caminha para uma perda total no PT: sem o governo estadual, sem deputado federal, sem senador, sem presidente da República; foi de todo poderoso, para um zero à esquerda.


ASSIM É A POLÍTICA
O equívoco de quem se encontra no mandato ou ocupa cargo de confiança é pensar que o poder é eterno. Não é. Vão sentir isso na pele a partir de janeiro, quando entra outro governador. Valeu a pena alguns do poder passarem o tempo atacando os adversários?


MAL CONDUZIDA
A campanha do PT foi pessimamente conduzida. Primeiro, porque arrogância de suas lideranças não conseguiu enxergar a rejeição popular, continuaram na empáfia, de que tudo podiam e venceriam mais uma vez. Esqueceram o principal: combinar com a população.


UM DESCASO CARO
O pouco caso com a oposição na última eleição pelos dirigentes petistas também os deixou cego para um ponto importante: as redes sociais. Ficou provado que as mídias tradicionais já não são peça de importância em uma eleição. As redes sociais deram o tom no último pleito.


DEIXANDO PODER
Nepomuceno Carioca, Edgard de Deus e Raimundo Angelim estiveram pela UFAC tratando de suas voltas ao magistério a partir de janeiro. Estavam fora da instituição nos últimos 20 anos.


PRB FORTALECIDO
O PRB saiu da disputa eleitoral fortalecido. Elegeu um deputado federal, o vereador Manuel Marcos (PRB) e reelegeu Juliana Rodrigues (PRB) á deputada estadual. Passa a ser um partidoimportante para o governo Gladson Cameli, numa eventual composição política.


CAMPANHA BEM CONDUZIDA
Não se pode deixar fora do sucesso eleitoral do PRB, a condução da campanha pelo dirigente Diogo Rodrigues, que levou os candidatos que venceram para as coligações competitivas.


BALSA CERTA
Aumentou de 16% para 18% a diferença a favor do candidato à presidência, Jair Bolsonaro (PSL), sobre o seu opositor Fernando Hadad (PT). A eleição presidencial é uma vitrine política de que as prisões da Lava Jato estão tendo influência direta no desastre petista.


CRIME DE BURRICE
Foi de uma maior burrice, seja no campo nacional ou no campo estadual, a campanha “Lula Livre”. Foi uma afronta à população. O PT tende a perder a presidência do Brasil e foi varrido do mapa, no Acre. E depois da eleição presidencial terá que se reinventar se quiser voltar.


PEGOU DEPUTADOS E SENADORES
O rescaldo da Lava Jato também varreu do cenário político brasileiro os que de uma forma ou de outra foram atingidos pela operação, comandada pelo Juiz Sérgio Moro, e que disputaram cadeiras na Câmara Federal e Senado. Figuras tradicionais da política brasileira perderam.


PHS NA BRIGA
A disputa pela mesa diretora da Câmara Municipal de Rio Branco está no campo do imponderável. Se a base da prefeita Socorro Neri não se articular pode perder a presidência. O PHS, com dois vereadores, por exemplo, não abre mão da primeira secretaria e pode se rebelar, se não for atendido. É importante à prefeita ter na presidência alguém da sua base.


VOTO DUPLO
Dos atuais vereadores, o Roberto Duarte (MDB), é um eleitor privilegiado. Duarte votará para a presidência da Câmara Municipal de Rio Branco e, também, para a presidência da ALEAC.


JOGO NEM COMEÇOU
Há quatro nomes sendo ventilados para a presidência da Assembléia Legislativa. Em toda a eleição na Casa sempre começa num bolo de candidaturas e, á medida que o tempo avança algumas vão se diluindo e sobram dois nomes. É cedo para apontar um favorito.


FIGURA CENTRAL
Todos os governadores dizem no período que antecede uma eleição para a presidência da ALEAC, que não vão se meter. Pura retórica. Quem acaba dando a última palavra é quem se encontra no governo. Sempre foi e continuará sendo no momento. É inevitável.


UM BAILE NA MÍDIA
O candidato a presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), quando começou a campanha, os principais analistas da política nacional diziam que não teria fôlego para disputar com chance a eleição. O mesmo Jair Bolsonaro aparece agora como favorito disparado para ser presidente.


SEGUNDA ETAPA
Alguns candidatos a deputado que ganharam a eleição terão que vencer mais um turno na justiça eleitoral. Há denúncias de compra de votos correndo no tribunal. Olhos abertos.


SOMATÓRIOS DE ERROS
Qualquer análise que a direção do PT fizer agora será num momento impróprio, com muitas feridas abertas internamente, entre suas principais lideranças. Quando esta análise vier a ser feita pela cúpula petista, não deixar de incluir como uma das causas, a arrogância dos cardeais.


NADA A FAZER
O candidato derrotado ao governo, Marcus Alexandre, não tem muita coisa a fazer a não ser esperar. Se há alguém que não pode ser culpado pela derrota avassaladora sofrida pelo PT, este é o Marcus. Pagou o alto preço de ser o candidato do poder, com toda uma série de desgastes. O modelo político da FPA acabou na eleição, assim como seu modelo econômico.


AVALANCHE DE REJEIÇÃO
Depois que a eleição passou, algumas ilações podem ser tiradas. Uma delas é a de que ninguém é dono do voto e que a máquina estatal não é fundamental para ganhar a eleição. Quando a máquina está desgastada pesa mais contra que a favor do seu candidato.


EXEMPLO MUITO CLARO
O candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT), tinha o apoio do governo, da prefeitura da Capital e nem por isso venceu em Rio Branco. Aliás, aqui, foi que cravou a sua derrota. Jamais poderia ter perdido no seu principal nicho de votos. É um exemplo, da força do povo.


PERDE NO DEBATE
Com a derrota da deputada Eliane Sinhasique (MDB), perde a qualidade do debate político na Assembléia Legislativa. Foi pela oposição, uma das que mais enfrentou o PT na tribuna, e num enfrentamento corajoso, sem jamais se render aos encantos do poder. Foi uma guerreira.


DESGASTE CERTO
Não sei quem será o líder do futuro governador, Gladson Cameli, na Assembléia Legislativa. Não importa o nome. Qualquer um que venha ocupar esta função sofrerá alto desgaste. Não existe um cargo que mais aniquilou carreiras políticas na ALEAC, do que ser líder de governo.


DOIDO? LOUCO?
Tião Bocalom (PSL, que na última eleição teve mais de 21 mil votos, na frente de muitos dos eleitos para a Câmara Federal pela bancada acreana, não se elegendo, por causa da proporcionalidade, fez uma postagem com ironia sobre a situação econômica do Acre. Lembra que era chamado de “louco” e “doido”, quando criticava o projeto petista da Florestania. Foi divulgado agora no jornal Valor Econômico de que, o Acre é o segundo estado com a maior proporção de famílias vivendo em extrema pobreza. E que no Acre, a miséria dobrou em quatro anos. Não é preciso nem se recorrer à economia, basta ir aos bairros periféricos para ver uma legião de famílias vivendo na miséria, sem emprego, o que mostra o fracasso do projeto econômico do PT à frente do governo acreano, nos últimos vinte anos. Muito cruel!


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