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A verba da mídia e PM

“A verba da PM será maior que a verba da mídia”. Foi uma das principais bandeiras de campanha do governador eleito Gladson Cameli. E sempre foi tema na Assembléia Legislativa contra o atual governo petista, por parte dos deputados de oposição. E quando se fala em a PM ter uma maior dotação orçamentária que a mídia é no orçamento frio que vai para a ALEAC, sem computar outros tipos de investimentos. Se resolver cumprir o que prometeu tem de colocar agora um articulador político dentro da ALEAC para discutir com os atuais deputados, que são os que vão votar o orçamento para o próximo ano, para que seja feita uma emenda modificativa com os valores que pretende fixar para as duas rubricas. Se deixar o orçamento ser aprovado como vier do gabinete governamental sem a modificação será o primeiro flanco a se abrir no seu governo. Não adianta deixar ser aprovado e depois dizer que não gastará todo o valor. A Segurança tem que ser prioritária não só na intenção verbal.


POSIÇÃO DE GESTORA SÉRIA
A prefeita de Rio Branco, Socorro Nery, foi perfeita na sua última entrevista. Primeiro porque disse que sofreu a pressão política de partidos para lotar a prefeitura de afilhados e não cedeu, e também que não cederá para acolher a partir de janeiro, derrotados na última eleição.


ERRO MONUMENTAL
Foi um erro do PT entupir a prefeitura da Capital de presidentes de associações de moradores e afilhados de dirigentes partidários. Primeiro, os presidentes não somaram politicamente em nada na última eleição. E os afilhados de políticos não somaram para melhorar a gestão.


A FPA ACABOU
A FPA acabou na última eleição no seu formato original. E não será transformando a prefeitura de Rio Branco num cabide de emprego, que soerguerá a derrotada coligação. O atual formato, calcado no empreguismo público, chegou ao fim do seu ciclo.


AVALIAÇÃO DE CARA
O governador eleito Gladson Cameli pediu aos partidos que indiquem nomes como sugestões para compor a sua equipe de governo. Espera-se que, ele tenha sabedoria de escolher os melhores. Sei de alguns nomes que alguns partidos devem sugerir que, são bem fraquinhos.


CRITÉRIO DA COMPETÊNCIA
O que acontece normalmente é que os dirigentes partidários querem indicar para secretário ou outro cargo de confiança no governo, quem trabalhou em sua campanha, deixando de lado a competência. Um erro. Se isso for aceito, Cameli bisará o que ocorre na  equipe do atual governo, a maioria de afilhados.


OUTRO PONTO
Outro ponto que o governador eleito não pode repetir o que ocorre hoje: entupir o governo de pai, mãe, filhos, mulher, namorada, periquito e papagaio, indicados por dirigentes partidários


JAMAIS, ISSO!
A competência deve ser o requisito da composição da equipe e não ser amigo de político


MULHER ZERO
As que integram grupos feministas dentro do PT são competentes em fazer barulho político, protestos, mas quando se trata de eleger uma mulher para um mandato de deputado estadual fracassam. Aconteceu em outras eleições e de novo nesta. Não elegeram ninguém. Só farol!


COTA DAS SURPRESAS
Pelo volume de campanha e pelo apoio cerrado que tinha das principais secretarias do estado, o deputado federal Léo de Brito (PT) era para ter sido eleito. Dentro do contexto do seu partido cumpriu seu papel. Errou quando colou seu nome ao Lula, o que o puxou para o fundo.


TODOS NA BALSA
A maioria esmagadora que entrou naquele movimento de “Lula Livre” – que era um movimento simpático apenas ao PT – e se candidatou a deputado perdeu. A citar: Léo de Brito, Raimundo Angelim, Sibá Machado, Lourival Marques, Leila Galvão, Jorge Viana etc…


MEA CULPA TARDE
O senador Jorge Viana (PT) foi certeiro ao dizer que, faltou ao PT reconhecer que foi protagonista de grandes atos de corrupção durante as passagens pelo governo federal. É verdade, ao invés disso preferiu pôr a culpa no Sérgio Moro. Mas, o próprio JV também calou.


PARTIDO QUE POSSA COMANDAR
O deputado Ney Amorim (PT) dará um passo errado se for se filiar a um partido grande da oposição, como o MDB-PROGRESSISTA-PSD-PSDB, porque todos têm donos. Se for deixar o PT, como me revelou, tem que sair para um partido nanico em que possa ter voz de comando.


CAMPANHA NA SOMBRA
O Edvaldo Magalhães (PCdoB) fez uma campanha na sombra, evitando que a visibilidade pudesse ser alvo de críticas, pelo gasto para se eleger. Eu disse sempre que, o Magalhães, para senador e governador não emplaca, mas que para deputado sabia o caminho das pedras.


MUDANÇA NA CÂMARA
Está sendo articulada uma mudança na composição da Câmara Municipal de Rio Branco. Fala-se no pedido de afastamento do vereador Célio Gadelha (PSDB), para a entrada do suplente João Paulo (PSDB), que vem a ser filho do senador eleito Márcio Bittar (MDB).


NÃO APOSTEM NISSO
Não apostem para não perder que o senador eleito Márcio Bittar (MDB) será figura apagada no Senado. Não será. Como deputado federal chegou ser primeiro secretário da Câmara Federal , depois da presidência o cargo mais relevante da Casa. O Bittar é muito articulado.


CAMPANHA CERTA
O Márcio Bittar (MDB) fez uma campanha certa ao mirar as suas críticas na eleição ao senador Jorge Viana (PT), para lhe desconstruir, porque era quem podia ameaçar sua eleição. A primeira vaga, todos tinham absoluta certeza quem, ninguém tirava do Sérgio Petecão (PSD).


NÃO É O QUE DIZEM
Meu amigo Tancremildo Maia manda postagem dizendo que não houve direcionamento da cúpula do MDB para a candidatura da deputada Eliane Sinhasique (MDB). E cita o Mauri Sérgio, que apoiou o Roberto Duarte (MDB). Fato isolado. Não é o que dizem! Deixa para lá.


CONSELHO NÃO SEGUIDO
Certa feita, numa conversa, o senador Jorge Viana (PT) externou preocupação com o irmão governador, que tinha ao longo do segundo mandato desfeito amizades e feito inimizades. “Em fim de mandato, se reconstroem as pontes quebradas”, disse ele. Conselho não seguido.


NÃO VEJO NINGUÉM
Fora o senador Jorge Viana (PT), eu não vejo ninguém depois dessa derrota fragorosa do PT, dentro do partido, para juntar os cacos da quebradeira na eleição. Só que sem mandato, o JV terá muito mais dificuldade de que se fosse senador. A FPA, por exemplo, se esfacelou.


2020 SEM PATIFARIA
A partir da eleição de 2020 não se terá mais a patifaria de coligações proporcionais, em que um candidato pode se eleger com menos votos que o outro. Cada partido terá de ter chapa própria a vereador e prefeito. Acabou a farra dos nanicos se juntarem para eleger alguém.


ARROZ DE TERCEIRA
Há um ditado no folclore político do Acre de que os votos dos evangélicos são mais quebrados que arroz de terceira. O jargão se aplicou na última eleição. O Gêmil Junior, da cúpula da Igreja Batista do Bosque, teve uma votação pífia, se levar em conta a multidão que congrega na IBB.


NOME PARA PREFEITURA
A vereadora Janaína Furtado (REDE) não se elegeu a governadora, mas se cacifou para disputar a prefeitura de Tarauacá, em 2020. E com chance, a persistir a péssima gestão da prefeita Marilete Vitorino (PSD). Aliás, na disputa do governo, Marcus Alexandre ganhou em Tarauacá.


MOSTROU COMPETÊNCIA
O secretário de Segurança, Vanderlei Thomás, não há como não reconhecer, vem fazendo um bom trabalho com a sua equipe e conseguiu reduzir os índices de execuções, no Acre. O problema é que assumiu na reta final de governo e pegou um teto elevado de criminalidade.


TEORIA DA CONSPIRAÇÃO
Não entro na teoria da conspiração infantil de que se o Jair Bolsonaro se eleger presidente os negros, os gays e as mulheres serão perseguidos. Tudo besteirol. Nenhum presidente faz o que quer. Temos o Legislativo e o Judiciário funcionando, uma Constituição Federal em vigor, estamos numa democracia. Seja o presidente que assumir terá limites que não poderá cruzar.


DISPUTA É DEMOCRÁTICA
A disputa é democrática. Quem quer a volta do PT ao poder com tudo o que já se conhece das suas principais lideranças nacionais vota no Fernando Hadad e deve se respeitar. Direito como cidadão. E quem não quer a volta do PT e vota no Jair Bolsonaro, também, tem de se respeitar.


QUE HISTÓRIA É ESSA?
Que história é essa que só o meu candidato presta, só ele é honesto, só ele pode salvar o Brasil, e o candidato com o qual não simpatizo, não presta? A eleição é livre. O cidadão vota em quem quiser. Sem patrulhas ideológicas! Ninguém é dono do voto. O resto é besteira.


VAI SE CUMPRIR AS LEIS
Na campanha do Lula não se dizia que se ganhasse, iria transformar o Brasil numa Cuba? Fez um governo dentro do contexto político e jurídico. E se o Jair Bolsonaro se eleger à presidência, como tudo indica, governará dentro da lei. Vamos parar com a papagaiada que a ditadura voltará ao Brasil. Temos Forças Armadas extremamente legalistas.  E ponto final.


VELHO CONFRONTO
O assunto ainda nem entrou num debate oficial – a eleição é somente em fevereiro – e já se nota claramente uma divisão entre os governistas na futura disputa pela presidência da Aleac. Os deputados do MDB já falando abertamente que não votam nos nomes dos PROGRESSISTAS ventilados para presidente da Casa. Os do PP se acham no direito de ficar com a direção da mesa diretora, porque é o partido do governador. Não esperem uma eleição tranqüila. Há muitos interesses em jogo e velhas feridas da última eleição que ainda estão abertas. A lembrar que eleição para mesa diretora da Casa costuma se decidir minutos antes da votação.


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