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Aberta a temporada de caça às bruxas no PT

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Virou Casa de Noca, onde todo mundo grita, todo mundo se esbofeteia, o feijão queima e ninguém se entende. As brigas internas dentro do PT, que já tinham sido escancaradas na eleição com o confronto aberto entre os grupos dos candidatos ao Senado, Ney Amorim (PT) e do Jorge Viana (PT), com o descontentamento expressado pelo deputado federal Raimundo Angelim (PT) aqui no Blog, de que não aceitava a fritura a que estava sendo submetido pela cúpula petista na campanha; depois das derrotas para o Senado, para a Câmara Federal e Governo, a briga agora foi para o andar mais de cima entre o ex-governador Binho Marques (PT) e o governador Sebastião Viana.


Em comentário após a eleição, Binho responsabilizou diretamente pela derrota de Jorge Viana, o seu irmão Sebastião Viana, e acusou o atual governador de ser um elefante numa casa de louças, de ter destroçado ao longo dos seus dois mandatos o projeto da Florestania, gestado por ele e por Jorge Viana. Com ironia disse que, do projeto Florestania: “não sobrou nem o endereço”. E que Jorge Viana pagou com a derrota pelo que não fez. E foi ainda mais ferino, sobre o projeto da Florestania: “(sobre Jorge Viana).


“Admiro ainda mais tua postura serena nestes tempos de traição e amnésia…” A resposta do Sebastião veio pelo seu Porta-Voz, Leonildo Rosas, em que numa postagem na sua página no Facebook acusa o ex-governador Binho de fazer uma “análise rasa e leviana” do resultado eleitoral e do governo atual, de ter sentimentos individualista e ser mal agradecido a tudo que o PT fez por ele. O presidente do diretório municipal do PT, Marcos Inácio Fernandes, que já tinha postado que “a derrota do Jorge Viana não vai ficar barato”, colocou mais gasolina na fogueira do PT, ao dizer que: “nessa estou solidário ao Binho”.


O clima hoje no PT e de confronto entre as suas principais lideranças, por conta da humilhante derrota eleitoral, perdendo todas as vagas de deputado federal, a única vaga de senador, metade das cadeiras que tinha na ALEAC, e o governo do Estado. Quem for mais macho chute a canela do outro.


SÓ FALTA ISSO
A briga dentro do PT acreano só falta terminar na troca de bofetes.


PREFEITO ANDRÉ MAIA É COMPARADO A “SATANÁS”
O deputado Jairo Carvalho (PSD), que não se reelegeu abriu ontem as suas baterias contra o prefeito de Senador Guiomard, André Maia, a quem chamou de “traidor”. Foi duro: “eu dei o sangue na sua eleição de prefeito. Agora me traiu e não me apoiou. Em 2020, não irei apoiar a sua reeleição, seria o mesmo que apoiar o Satanás”, fulmina Jairo.


FEL E BÍLIS
O líder do governo na ALEAC, deputado Daniel Zen (PT), se posicionou sobre a derrota eleitoral do PT: “Tentar achar culpados pelos próprios infortúnios é atitude típica dos covardes e de má índole. Se for fazer a avaliação eleitoral com alto nível de fel e bílis, como o que tenho lido em algumas postagens, nem contem comigo. Prefiro deixar falando sozinho”.


TEMPORADA DE CAÇA AOS CULPADOS
Em outra postagem, o deputado Daniel Zen (PT), diz que está aberta no PT/AC e FPA, a temporada de caça aos culpados pela derrota nas Eleições de 2018. “Olhar para o espelho e se encarar ninguém quer. É fácil apontar o alheio”, completa.


FPA VAI VIRAR CINZAS
Junto com o projeto político do PT, também, está indo para o vinagre a Frente Popular do Acre, aliança formada por de uma dúzia de partidos, que nos últimos 20 anos deu vitória ao PT. Da grande coligação deve restar PT-PCdoB-PSOL e PV. Fim do ciclo de um projeto vencedor.


VOLTA A SER FORTE
Quem volta forte na eleição para a prefeitura de Senador Guiomard, em 2020, é o ex-prefeito James Gomes, cuja mulher Mailza Gomes, passará a partir de janeiro, com a posse de Gladson Cameli no governo, a ter um mandato de senadora. A sucessão municipal passará por ele.


CONFUSÃO NA FRONTEIRA
Está correndo um áudio detonando os bastidores da eleição em Brasiléia dentro das hostes do PT, sobre a eleição proporcional, com denúncias de compra de votos, traições, e acordos na calada da noite. Pelas informações que tenho recebido haverá sério desdobramento político.


PEDRA SOBRE PEDRA
Está em curso o desenho de um confronto que tende a ser inevitável dentro do PT de Brasiléia.


PORTA FEC HADA
O vereador Joelso Pontes (PROGRESSISTA) defendeu que a oposição faça uma reunião com as principais lideranças de Brasiléia, para começar a se discutir um projeto de união para a disputa da prefeitura, na eleição de 2020. As portas estão fechadas com o PT, avisa.


VOLTOU POR CIMA
Quem mostrou que ainda tem prestígio é o ex-prefeito, Everaldo Gomes, que coordenou a campanha da candidata à deputada federal Vanda Denir (SD), e lhe deu mais de mil votos, em Brasiléia. E com limitação de locomoção por estar cumprindo medidas judiciais.


ABAIXO DO EXPERADO
Pela estrutura de campanha que tinha e pela previsão de votos que ele projetava, o deputado Manoel Moraes (PSB), embora bem votado e reeleito, não chegou perto dos 12 mil esperados.


SURRA HOMÉRICA
A disputa presidencial começou com previsão do Jair Bolsonaro (PSL) dar nova surra de votos no candidato do PT, Fernando Hadad. Na pesquisa de ontem do DATA-FOLHA, Bolsonaro apareceu com 58% das intenções de votos. Hadad 42%. Diferença de 16%. Embicou!


CENA CONSTRANGEDORA
A cena de ontem dos comentaristas do GLOBO NEWS, com semblantes para baixo, após a pesquisa do DATA-FOLHA dando ampla vantagem ao Bolsonaro ser divulgada, foi cômica.


NÃO PODE DAR CERTO
A campanha do Fernando Hadad (PT) não pode dar certo, indo todos os dias visitar o Lula na prisão e pedir orientação sobre o que fazer. E seus aliados dizendo que, se ganhar vai soltar o Lula por indulto e que com ele subirá a rampa do Palácio do Planalto. Fica sem um perfil.


NÃO ADIANTA MASCARAR
E não adianta negar que o confronto não é entre os que apóiam o projeto do PT e os que apóiam a candidatura do Jair Bolsonaro (PSL). Não adianta mascarar com outros componentes. É este o debate que está posto entre os eleitores. O resto é conversa. É a favor ou contra o PT.


NÃO É UMA BOA APOSTA
Quando o Jorge Viana ganhou a prefeitura os dirigentes da oposição previam que, seria a sua destruição política e do PT, e que na eleição seguinte os oposicionistas voltariam por cima. Passaram 20 anos no poder. A mesma aposta tosca o PT está fazendo com o Gladson Cameli.


DERROTA GRANDE
O Marcus Alexandre sofreu uma derrota fragorosa no meio evangélico. Poucos Pastores ficaram ao seu lado na campanha. Não adiantou se batizar na Igreja Batista do Bosque. No governo Jorge Viana, este tinha, sem medo de errar, 90% de apoio das lideranças evangélicas.


APOIARAM A OPOSIÇÃO
Nos dois mandatos do atual governador a maioria dos líderes evangélicos deixou o PT.


FIM DA GRANDE ALIANÇA
Com a última eleição não apenas naufragou o PT, mas o foi o fim da FPA, uma aliança com uma dezena de partidos, que ajudou os petistas a ganharem a eleição nos últimos vinte anos. É possível que o PT fique com PCdoB, PSOL, PV e um ou outro nanico sem peso político.


PERDEU PORQUE NÃO ACREDITOU
O deputado estadual Eber Machado (PDT) poderia ter hoje um mandato de deputado federal. Perdeu a eleição porque não acreditou na sua força. Tinha mais estrutura que o Jesus Sérgio (PDT), que acabou se elegendo Federal, porque tocou o projeto com pensamento positivo.


NÃO DÁ PARA ASSIMILAR
Deve ter dado um branco nos articuladores políticos do PT. Volto a tocar no tema: era matemático, ao detonarem a candidatura do deputado federal Raimundo Angelim (PT), estavam detonando a legenda para a Câmara Federal. É um raciocínio muito simples.


NENHUMA SECRETÁRIA
O vice-governador eleito Major Rocha garantiu à coluna que, não vai assumir nenhuma secretaria no governo Gladson Cameli. Quer dar a sua colaboração na área da segurança pública e na articulação política. Foi uma decisão mais do que acertada.


FALANDO NISSO
São vários os dirigentes de partidos nanicos que já procuraram uma aliança com o novo governo. É natural que aconteça esta debandada com a derrota de seu projeto político.


PERÍODO SABÁTICO
O senador Jorge Viana (PT) se fechou em copas após a derrota e entrou num período de silêncio. O seu mandato seria essencial para fazer uma cruzada de reunir os cacos do PT, após a perda do governo. Sem mandato ficará muito mais difícil. Não entenderam este samba. Os tempos a partir de janeiro serão duros para quem se acostumou em cargos de confiança.


QUEM SERÁ O MÁGICO?
Com a provável derrota do candidato à presidência do PT, Fernando Hadad, sendo mostrada na última pesquisa do DATA-FOLHA, fica difícil saber quem é que vai comandar a missão de tirar o PT do buraco político que foi jogado, no Acre. O atual governador não teria este cacife.


ESTE NÃO PODE SER ACUSADO
Se há alguém que não pode ser acusado de ser o responsável pelo desastre eleitoral do PT, no estado, é o Marcus Alexandre (PT). Ninguém faria melhor do que fez. Fosse outro nome petista a derrota teria sido ainda mais avassaladora. O Marcus foi até um gigante nesta briga.


COM O PT ATÉ O FIM
O PRB saiu fortalecido politicamente da última eleição, com a vitória da Juliana Rodrigues para deputada estadual e do vereador Manuel Marcos a deputado federal. Foi um dos raros partidos nanicos que ficou até o fim da campanha ajudando, brigando pelo Marcus Alexandre e crendo no PT.


BATEU NA TRAVE
O Dr. Jferson, o Pururuca, bateu de novo na trave. Voltou a ficar como primeiro suplente de deputado estadual pelo PTB. Não dá para prever no que errou, tinha uma campanha redonda.


ESTAVA NA DISPUTA
A publicitária Charlene Lima (PT) estava na disputa de uma vaga para a Câmara Federal se não tivesse sido presa. Assim mesmo teve mais de 4 mil votos, com a sua campanha desativada.


NÃO TERÁ FACILIDADE
O governador não terá facilidade para aprovar a sua prestação de contas e o orçamento. Tenho escutado muita manifestação de mágoa de deputados que antes da eleição integravam a base do governo na ALEAC, e se queixam de terem sido abandonados na campanha.


NÃO SEI SE FICA
Depois do sofreu na campanha do Senado, não sei se o deputado Ney Amorim continuará no PT. Acho que ficou sem clima a permanência do seu grupo e o grupo dos Vianas.


UMA LIDERANÇA EMERGENTE
Ao longo da campanha coloquei várias notas nesta coluna que estava impressionado com o grande número de manifestações de votos a favor do candidato ao Senado, Minoru Kinpara (REDE). As urnas confirmaram. Num partido nanico, REDE, conseguiu votações estupendas na capital e Cruzeiro do Sul, batendo candidatos tradicionais. Se tivesse disputado a eleição por um partido médio, com tempo de televisão e estrutura nos municípios, não tenho nem dúvida que hoje ele estaria com uma das vagas do Senado. O certo é que o Minoru entrou na disputa como uma grande zebra e saiu dela como uma liderança emergente, com credencial para novos embates. Minoru Kinpara foi uma das gratas revelações desta última eleição estadual.  


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