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Sem medo de mostrar a cara

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Quem chegou ao fim do mandato sem medo de mostrar a cara, porque teve uma passagem produtiva pela Câmara Federal foi o deputado federal Alan Rick (DEM). Foi um dos que mais destinou emendas parlamentares para obras em Rio Branco, mesmo a prefeitura sendo comandada na época pelo petista Marcus Alexandre. Fez o mesmo em relação aos municípios do interior. Como evangélico cumpriu e defendeu as chamadas “pautas a favor da vida”. Foi contra o aborto, contra a legalização das drogas, contra a identidade de gênero, erotização nas escolas e a favor da diminuição da maioridade penal. O que marcou positivamente também o mandato do Alan (foto) foi o fato de ter posições firmes quando se tratou de votar em projetos de grande relevância nacional. O Alan Rick (DEM) chega ao fim do mandato sem medo de mostrar a cara e com saldo de ações parlamentares que pode sustentar sair para a reeleição.


INFLUÊNCIA ZERO NA ELEIÇÃO
Vinha comentando em colunas anteriores que os debates na televisão teriam influência zero para ajudar algum dos candidatos nesta reta final da campanha eleitoral. Vou mudar: multipliquem zero por cem vezes. O debate de ontem na TV-GAZETA, entre mortos e feridos, escaparam todos. Ninguém saiu massacrado, humilhado, ao ponto de perder votos. Aquele sentimento de dirigentes petistas e torcedores da campanha do Marcus Alexandre (PT) de que, ele atropelaria os adversários no debate não aconteceu. Foi tudo muito linear. Falo como jornalista que já entrevistou todos os candidatos ao governo.  Tudo continuará como antes.


NÃO FOI O MARCUS QUE CONHEÇO
Já fiz muitas entrevistas com o candidato Marcus Alexandre (PT). Sempre passou segurança nas respostas e muita sobriedade. Ontem, esteve num de seus piores momentos no debate da TV-GAZETA. Ar abatido. Talvez por ver a sua campanha passar por um momento difícil. De brigas entre os seus candidatos ao Senado. Com as pesquisas desfavoráveis.  Não foi o Marcus que conheço! Não foi aquele Marcus incisivo! Mas também não é fácil defender vinte anos de governos do PT e um desgaste popular imenso. Teve que virar uma vidraça para os ataques dos adversários. Teve que passar o tempo todo se explicando. Grafou uma frase terrível: “só é processado quem trabalha”. Até as perguntas da produção foram todas questionando o governo petista. E não poderia ser diferente. Se disputa o governo. Ficou acuado. Um debate só causa algum prejuízo quando o adversário é massacrado. E nenhum de seus adversários foi. Aliás, não teve ninguém que possa ser considerado brilhante.


GLADSON, JANAÍNA, HALL E ULYSSES
Jornalisticamente, numa análise da participação dos candidatos Gladson Cameli (PROGRESSISTA), David Hall (AVANTE), Ulysses Araújo (PSL) e Janaína Furtado (REDE), estiveram todos num patamar de regularidade. Nenhum medíocre e nenhum brilhante. Estavam numa posição cômoda, porque é muito mais fácil fazer oposição do que fazer a defesa de um governo com muitos flancos. Fizeram o trivial e saíram sem desgastes. Mas nenhum deles foi destaque.


NINGUÉM DEU BANHO EM NINGUÉM
Quem esperava que do debate de ontem fosse sair um grande vencedor, para ser cantado em prosa e verso com os louros da vitória, ser usado como peça de campanha, teve que tirar o jumento da chuva. Todos se nivelaram numa avaliação regular. Nenhum com ótimo ou bom.


NÃO ESTAMOS NUMA DEMOCRACIA?
Não existe democracia perneta. Só pode ser candidato a presidente quem for afinado com a sua ideologia? Que é isso, companheiros e companheiras! Vocês têm o direito de falar o que quiser contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL). Não votar e ver nele o atraso. Mas ninguém pode lhe tirar o direito de ser candidato, dos que querem votar nele e que, se afinam com as suas pautas políticas. A direita não pode? Só a esquerda pode ter candidato?  Ora, bolas!


CONTINUOU NA LUTA
Com tudo remando contra a sua candidatura, o candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT), não abaixou a guarda e continuou com a campanha ativa nas ruas, seguido pelos cargos de confiança do governo. Já na maioria dos candidatos a deputado da FPA, o sentimento é de desânimo na reta final pela rejeição que estão vendo nas ruas das candidaturas majoritárias.


CARTUCHO SEM PÓLVORA
É de se imaginar o quanto valente tem sido o candidato Marcus Alexandre (PT) em fazer uma campanha carregando nas costas um fardo de vintes anos de desgastes dos governos petistas. Não foi a anunciada “bala de prata” contra a oposição, nem poderia ser: ganhou um cartucho sem pólvora. É a velha história de que, quem não tem cão, que vá caçar com o gato.


HOMEM HONRADO
Não sei o que levou o comando petista a fazer uma fritura ao longo da campanha (só apagou o fogo da frigideira, na reta final, depois do estrago feito à sua candidatura), mas o que se pode dizer do deputado federal Raimundo Angelim (PT) é ser um homem honrado, acima de tudo.


PARA SE GARANTIR
Para a garantia de eleição certa, o candidato a deputado na coligação PODEMOS-PROS-PRB, tem de chegar aos 8 mil votos. Abaixo disso fica por conta do imponderável. A chapa é formada por seis deputados: Heitor Junior (PODEMOS),  Raimundinho da Saúde (PODEMOS), Juliana Rodrigues (PRB), Josa da Farmácia (PRB), Maria Antonia (PROS) e André da Farmácia (PRB). Uma chapa extremamente barra pesada. Todos com forte estrutura de campanha.


CAMPANHAS DE RUA
Quem conseguiu manter campanhas fortes de rua foram os deputados Heitor Junior (PODEMOS) e Juliana Rodrigues (PRB). Ambos ancorados em bases eleitorais sólidas.


CHORO LIVRE
Candidatos a deputado e dirigentes dos partidos nanicos da FPA que disputaram outras eleições, consideram que esta campanha é a mais lisa que já participaram. Reclamam da falta de “ajuda” do governo, do candidato a governador e dos candidatos majoritários.

NÃO ESTÃO MENTINDO
A choradeira não é sem razão. Na última eleição para o governo se sabe de casos de dirigentes de partidos nanicos que pegaram como “ajuda de campanha”, 150, 200, 300 mil reais.


ESFORÇO CONCENTRADO
Há um esforço com concentrado entre os secretários de estado e cargos de confiança para tentar salvar as candidaturas do deputado federal Léo de Brito (PT) e do senador Jorge Viana (PT).  Estão embarcados na tese de que se vai o anel (governo) e se ficam os dedos.


CONVERSA FECHADA
Ontem, houve uma reunião grande entre o candidato a vice-governador, Major Rocha (PSDB), e um grupo de apoiadores da candidatura a senador do Ney Amorim (PT). Foi amarrado o apoio à candidata à deputada federal Mara Rocha (PSDB) e ao Gladson Cameli (PROGRESSISTA) ao governo. Nunca vi uma campanha mais conturbada e com fatos inusitados como esta.


ACORDOS IMPORTANTES
Falando na Mara Rocha (PSDB), a sua candidatura embalou nesta reta de chegada.


ALEGRIA GERAL
Com a pesquisa fechada ontem em Rio Branco, era só comemoração dentro da oposição.


PRATICAMENTE ELEITA
A deputada federal Leila Galvao (PT) tende a vir quase reeleita com os votos dos municípios do Alto Acre, devendo completar em Rio Branco, onde conseguiu ampliar sua base de votos.


CONTINUA FIRME NA CAMPANHA
Não procede a notícia de que o candidato a senador, Ney Amorim (PT), teria jogado a toalha. A coluna tem informação segura de que, em que pese o abandono pela cúpula do poder, a sua campanha tem a mesma intensidade que teve desde o início. Seria sem sentido desistir depois de tudo o que passou para manter a sua candidatura com o fogo amigo


CINISMO CHAMADO BRASIL
Depois da entrevista de ontem do Zé Dirceu, condenado por corrupção e em vias de outras condenações, afirmando desafiador que, “o PT voltar ao poder é questão tempo”, dando o tom na campanha política, é de perguntar: valeu a pena o Petrolão e o Lava Jato?  Não!


ENXAME DE ABELHAS
Um dos candidatos a deputado federal pelo chapão da oposição, com quem conversei ontem, me disse estar abismado com o esfacelamento da chapa do candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT): “só esta manhã (ontem) cinco candidatos da FPA a deputado me procuraram”.


EXPECTATIVA DE PODER
Não vejo como nenhum fato novo para causar a admiração, a corrida de candidatos a deputado estadual pela FPA, na busca de abrigo na aba do candidato a governador, Gladson Cameli (PROGRESSISTA). Acontece quando um candidato definha na campanha. Nada além.


DESAFIO AO MPE
O flagrante de ontem, pelo ac24horas, de carros com adesivos com propagandas políticas na área da Secretaria de Habitação, com vista grossa da secretaria Janaína Dourado, não é só um desafio ao MP Eleitoral, mas é uma mostra de que acha que, por estar no poder, tudo pode.


QUEBROU O PARADIGMA
Quando há interesse tudo se afina. Quem diria ver nesta campanha o Márcio Bitar (MDB) e o Sérgio Petecão (PSD), juntos pedindo votos. Ambos estiveram ontem em atos políticos em Xapuri e Brasiléia, sem o candidato a governador. Hoje, eles estarão em Sena Madureira.


MUITO MAIS CLARO
Nestes últimos dias ficou ainda mais claro esforço do comando petista e do governo para tentar salvar ao menos entre os candidatos majoritários, a candidatura do senador Jorge Viana (PT). Os secretários e cargos de confiança estão focados na ordem, para evitar o desastre total.


DERROTA MAIS EMBLAMÁTICA
Não estão errados. A derrota do Jorge Viana (PT) seria mais contundente ao PT, no aspecto político, do que propriamente a derrota do candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT). Com a oposição no governo e sem o JV para defender e tentar reorganizar o PT, o partido irá para um buraco mais profundo. O Jorge Viana é muito mais que o irmão governador, é a essência do PT.  Foi quem começou todo este projeto que está vinte anos no poder. Antes da sua eleição para a prefeitura da capital, o PT era um saco de pancadas em todos os pleitos que disputou. É isso que os petistas não assimilaram nesta sua trágica campanha eleitoral. Um dilema do PT. Acharam que ainda estavam na onda vermelha em que a vitória era certa. Uma derrota do JV, junto com a do Marcus, com certeza arrastará o PT para sua pior crise, no Acre.


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