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Era o que estava previsto

A campanha está entrando nos seus últimos dias com a disputa que vem polarizando desde o início da pré-campanha, entre os candidatos Gladson Cameli (PROGRESSISTA) e Marcus Alexandre (PT). A chamada terceira via, na figura do Coronel Ulisses Araújo (PSL), mostram todas as pesquisas, não conseguiu quebrar a atual polarização. O atual quadro pinta um Gladson como favorito e não numa disputa dura com o petista Marcus, como se previa. Pela primeira vez nos últimos vinte anos, no Acre, não se via um candidato do petismo chegar sem ser favorito numa eleição majoritária. E a oposição ter um candidato tão forte e que caiu na simpatia popular, como o Gladson Cameli. E não há mais tempo para uma inversão de posições. E a votação do domingo da próxima semana será em cima de quem aprova e quem desaprova o governo da Frente Popular, que há vinte anos está na direção do estado. E só.


O GOVERNO E OS SEUS X-9
Num prazo de 48 horas esta semana vazaram dois áudios de reuniões fechadas de secretários de Estado e ocupantes de cargos de confiança, para traçar estratégias de campanha, e tentar alavancar as candidaturas majoritárias do PT, do Senado e Governo, em dificuldades nas pesquisas. O vazamento expôs as negadas brigas internas no PT. Confirmando que a FPA quebrou o cristal da unidade, conforme publiquei. A pergunta que corria ontem dentro do governo: “quem fez e vazou as gravações?”. Poderia fazer outra pergunta: – como se chegou a um grau de tantas intrigas e confusões dentro do governo? Para evitar vazamentos em outras reuniões só com uma solução drástica: as secretárias em traje de banho e os secretários de sunga com água pelo pescoço dentro de uma piscina, passando antes de entrarem na água por um detector de metais dos celulares. Os X-9 tomaram conta do governo. Os fatos confirmam.


ENTRA POR CIMA
Seja quem for o futuro governador do Acre não vai dar mais para manter a paquiderme máquina estatal. Se cortar metade das secretarias, das assessorias especiais, acabar com as empresas estatais em liquidação há anos, já estará demonstrando intenção de acertar.


ESTADO POBRE
O Acre é um estado pobre. Não comporta mais ter um grande número de cargos comissionados só para abrigar afilhados políticos. O Estado tem que ser enxuto.


NÃO ATRAPALHOU
É um equívoco querer se atribuir qualquer culpa no que está acontecendo na campanha do candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT), á escolha do seu vice Emylson Farias (PDT). O que está levando o Marcus a ter dificuldade na campanha e um somatório de desgastes do PT.


CAMPANHAS FORTES
Quatro campanhas muito fortes no Juruá. Deputados Nicolau Junior (PROGRESSISTA), Josa da Farmácia (PODEMOS), Luiz Gonzaga (PSDB), Jonas Lima (PT) e Antonia Sales (MDB).


ARESTAS APARADAS
Pelo esforço que o candidato a vice-governador Major Rocha (PSDB) vem fazendo para emplacar o segundo voto da sua coligação no candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB), é uma mostra que, apararam arestas e estão coesos na campanha.


QUESITO VISUAL
O visual numa campanha chama muito atenção para o candidato e ajuda na divulgação. E numa eleição, quem se esconde é porque quer perder. Aonde se anda na cidade se encontra carros com adesivos perfurados do deputado Heitor Junior (PODEMOS).


VOTOS DE XAPURI
Os deputados Manoel Moraes (PSB) e Antonio Pedro (DEM) disputam a maior votação em Xapuri , no voto por voto. A terceira mais votada deve ser a deputada Leila Galvão (PT).


LEVANDO NA MUNHECA
O candidato ao governo, Coronel Ulisses Araújo (PSL), conseguiu levar na munheca até o final a sua campanha. E sem ajuda nacional do PSL. Não é fácil tocar uma candidatura ao governo por um partido pequeno e sem estrutura parlamentar na capital e nos municípios. Foi um gigante.


VOTAÇÃO EXPRESSIVA
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, vai dar ao seu candidato a deputado federal Rudiley Estrela (PROGRESSISTA), uma votação expressiva naquele município. Na é uma opinião pessoal minha, mas é o que ouço até entre os que disputam mandatos pela oposição.


QUE COISA MAIS DOIDA!
O senador Sérgio Petecão (PSD) virou a coqueluche da criançada. Na chegada aos bairros é cercado pela meninada cantando a música “eu sou/Petecão/de novo. É uma luta para descer do carro. Que coisa mais doida! Caminha firme para ser o mais votado para o Senado.


NÃO SEI EXPLICAR
Não me perguntem o motivo deste fenômeno Petecão. Não saberia responder. Talvez seja o fato do mandato não ter mudado este seu jeito povão


RETA DE CHEGADA
Duas candidatas que cresceram muito nesta reta de chegada: Mara Rocha (PSDB) e Antonia Lúcia (PR). E a opinião é de uma figura respeitável da oposição que não vota nelas.


MUITOS VOTOS
Da mesma figura da oposição: “tenho encontrado muitos votos do Tião Bocalom (PSL)”.


PROGRAMA LEVE
Quem tem aproveitado bem os espaços das redes sociais, que nesta eleição estão tendo um peso fundamental, por ser território livre, é o deputado federal Flaviano Melo (MDB). O seu programa na televisão também é leve bem elaborado. Ele se adaptou aos novos tempos.


POLARIZOU
A eleição para a presidência polarizou de vez entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Hadad (PT). Bolsonaro aparece ganhando em 14 estados, inclusive, no Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, e Hadad em sete estados, a maioria do nordeste. O segundo turno será focado entre quem é a favor e contra o PT. E segundo turno é uma nova eleição e de novos componentes.


VOTOS CONSOLIDADOS
O Jair Bolsonaro (PSL) é muito forte. Com eleitores consolidados. Porque agüentar a campanha negativa que a Rede GLOBO vem fazendo contra ele de forma ostensiva, é uma barra pesada.


SALVE-SE QUEM PUDER
O clima entre os deputados da FPA com os quais conversei na última semana é o de salve-se quem puder. Um deles me definiu muito bem o quadro: “vou tratar da minha vida, minha campanha é livre para governador. Ninguém me ajudou e não vou bancar ninguém”.


DEU PARA SENTIR
Converso com muitos candidatos para ter uma base do que vou escrever, para procurar retratar a realidade. O que mais empurrou os deputados da FPA para este cruzar de braços foi o fato de que esperavam uma injeção financeira na eleição que não veio do comando da campanha do candidato Marcus Alexandre (PT). E como não dependia dele, deu o desgaste.


CHAMA MUITO ATENÇÃO
Como jornalista da área política o que me chamou muito atenção é que os deputados da base do governo, que em sua maioria abandonaram a candidatura majoritária do PT, é que eles não atacam o Marcus Alexandre (PT). Ao contrário, elogiam. Crítica pesada é aos que estão no poder. Acham que o Marcus é vítima do desgaste dos governos petistas. É um mantra!


ÉTICO E DECENTE
Neste ponto concordo com deputados da FPA, de que o Marcus Alexandre (PT) é ético e decente. A questão é que a eleição virou um plebiscito, entre os contra e a favor do atual governo do PT. E o governo não está num bom momento de popularidade.


RECLAMAÇÃO GERAL
Uma reclamação que é geral na base do governo na ALEAC, que chegou nesta reta final de campanha esfacelada, é que estão sem clima de pedir votos para o candidato ao governo. Porque ao manter contato com os eleitores, estes condicionam: não peça votos para o PT.


CARAS DE OUTRAS CAMPANHAS
Fiquei assistindo ao largo, com um amigo, a passeata de ontem dos candidatos da oposição. Vislumbrei vibrando quatro personagens que estavam na campanha passada para prefeito do Marcus Alexandre (PT). O ex-prefeito Luiz Pereira tem mesmo razão: “a política é dinâmica”


DISCURSOS PESADOS
Os discursos de ontem na tribuna da ALEAC, dos deputados Raimundinho da Saúde (PODEMOS) e Jesus Sérgio (PDT), que integravam a base governista, com ataques ao governo estadual, num tom de revolta, foi um retrato claro do panorama político do fim de campanha.


QUANDO PEGA VENTO, COSTUMA SER FATAL!
A passeata de ontem da oposição foi algo de impressionante. O Gladson Cameli (PROGRESSISTA) parecia um Pop Star. Lembrou a avalanche que foi a primeira candidatura do Jorge Viana ao governo. Todo mundo querendo tocá-lo, abraçá-lo. Uma campanha quando pega vento na população não tem o que segure. E sem um cargo de confiança. Se via pela  fisionomia que era o povão. Muitos jovens. Decididamente, esta eleição está difícil, muito difícil para o candidato Marcus Alexandre (PT). Com a experiência de muitas campanhas dá para sentir quando uma candidatura majoritária embala. A do Gladson embalou no momento certo, no funil da campanha. Quando isso ocorre é bobagem se tentar criar fatos para derrubar o candidato, porque o eleitor que entra neste roldão de entusiasmo, não volta atrás, o voto se consolida. Eleição se ganha na urna, mas há todo um clima contrário, de saturação de vinte anos de mando, que acaba por refletir no candidato que representa o poder. Costuma ser fatal.


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