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Campanha ética como exemplo

Quem faz uma campanha ética, com recursos parcos que a deixam com pouco poder de mobilização é a candidata á governadora Janaína Furtado (REDE). Um tabu já conseguiu quebrar na história política do Acre: Janaína será sempre lembrada como a primeira mulher que disputou uma eleição para o governo. Ganhar ou não é natural para quem disputa um mandato. A simplicidade com que faz a campanha, conversando, sem grande aparato a lhe seguir, de forma amena, sem agressões, são também diferenciais da sua candidatura. A sua vitória é muito difícil, por enfrentar candidatos ricos, com coligações de vários partidos, tempo de televisão, é uma legião de cabos-eleitorais. Mais vai sair da campanha maior do que entrou. Mostrou às mulheres que, para se conquistar espaços na política tem de participar. É de se lamentar que, por causa de regras que restringem a participação de todos os candidatos a governador, a candidata Janaína Furtado (REDE), tenha sido impedida de estar no debate entre os candidatos ao governo, na TV-ACRE. Justamente a única candidata mulher. Lamentável!


ALMOÇO INDIGESTO
Um portador do comando petista foi procurar o deputado federal Raimundo Angelim (PT) para um almoço de conciliação. A informação que a coluna tem é que se recusou. Depois da fritura no decorrer da sua campanha, mesmo que o fogo seja desligado, não há como reverter a queimadura. Na próxima semana já é a reta de chegada. Há muito pouco a se fazer até lá.


MISTÉRIO POLÍTICO
Candidatos a deputado federal pela oposição não acreditam que, adversários tenham depredado o comitê de campanha da candidata à deputada federal pelo PSDB, Mara Rocha. “Luis Carlos, o PT ia ganhar alguma coisa fazendo isso?” Foi a indagação ontem de um deles.


INFLUÊNCIA ZERO
A tese de colar a candidatura do Gladson Cameli (PROGRESSISTA) á imagem do presidente Michel Temer, é muita falta de criatividade do marketing petista. Tem tanta influência negativa como tem colar a imagem do Marcus Alexandre (PT) ao Lula preso. Ou seja: zero.


ELEIÇÃO PAROQUIAL
E eleição para governador no Acre é paroquial, não é movida pela campanha presidencial e nem por quem ocupa a presidência. Se houvesse a influência, quem estaria liderando as pesquisas no Acre, por causa da liderança do Jair Bolsonaro (PSL) no Estado, era o Coronel Ulisses Araújo (PSL). E é o terceiro, bem distante dos dois primeiros colocados. Né, isso?


MUITO POUCO A FAZER
Conversando ontem com um dono de instituto de pesquisa que está há décadas com sucesso no mercado, este me mostrou através de gráficos e suas curvas de oscilações de que, neste restinho de campanha é muito difícil mudar o imaginário popular para os cargos majoritários.


VOTOS CONSOLIDADOS
Estes dados mostram que há votos consolidados tanto para as candidaturas do governo como para a primeira vaga de senador. Os indecisos são poucos. E quem está na frente ainda pode ser beneficiado pelo chamado voto útil. Só um ponto extremamente fora da curva para haver mudanças, diz.


DEBATES NA TELEVISÃO
Não esperem que os dois debates na televisão entre os candidatos a governador possam ter alguma influência na posição das candidaturas. Quando há uma inclinação de voto, o eleitor não enxerga defeito no candidato que escolheu para votar. E nada muda esta sua decisão.


NÃO TENHO CONVICÇÃO
Há toda uma euforia na oposição por uma vitória já no primeiro turno, pelas pesquisas internas de fluxo que são feitas diariamente. Prefiro esperar a próxima semana para ter esta convicção. A única convicção que tenho é que a candidatura Gladson Cameli (PROGRESSISTA), pegou um vendaval ao seu favor. Se é suficiente para não haver segundo turno, não sei ainda.


VISUAL DE CAMPANHA
Aonde se anda na cidade se topa em carros com cartazes perfurados do candidato a deputado estadual à reeleição, Heitor Junior (PODEMOS). Faz uma campanha bem profissional, certinha.


DISPUTA COM BOA CHANCE
O deputado Heitor Junior (PODEMOS) disputa com boa chance de sucesso uma das vagas na complicada coligação PODEMOS-PRB-PROS, com seis deputados brigando por três vagas.


RUIM DE MATEMÁTICA
Um candidato a deputado andava ontem à procura de órgãos de imprensa para plantar denúncia contra concorrente da sua coligação. É ruim de matemática! Quanto mais votos o seu concorrente tiver maior será a legenda da coligação e a chance de puxar mais um com ele.


NÃO É BOM CAMINHO
Na disputa de vagas para deputado estadual numa coligação, o candidato que, ao invés de conseguir conquistar votos para a sua candidatura pratica o fogo amigo contra o companheiro, perde tempo, não consegue o intento, e geralmente quem assim age não se elege. Ponto!


CAMPANHA CERTA
A chapa do PTB para deputado estadual não sofreu nenhum baque com a saída de cena da candidata à deputada federal Charlene Lima (PTB). Eleger um deputado é certo. E briga pela segunda vaga. Dr. Jefrson, o Pururuca, deve despontar como o puxador de votos do partido.


SEI LÁ!
O ex-deputado Gilberto Diniz marcou ontem uma grande reunião em Sena Madureira, na qual deveria estar presente a candidata à deputada federal Antonia Lúcia (PR), e ela, simplesmente, não apareceu. Diniz me ligou furioso, com a pergunta: “como é que ela quer ganhar?”. Sei lá!


CAMPANHA PESADA
Não sei quantos votos vai ter o Francineudo Costa, candidato a deputado estadual pelo PSDB, mas sei que este rapaz foi quem primeiro caiu em campo dos candidatos da sua chapa, visitando casa por casa. Deve vir com uma boa votação da Baixada, o seu reduto.


DISPUTA EQUILIBRADA
Para o Senado vejo a vitória do senador Sérgio Petecão (PSD), como quase certa. Falta só a urna confirmar. Porque conseguiu o que não é fácil numa eleição majoritária, chegar na reta final com uma campanha redonda e com manifestações espontâneas dos populares.


RENÊ FONTES
Desejamos ao candidato a deputado estadual pelo PTB, Renê Fontes, que sofreu um acidente, mas já está em casa, uma franca recuperação. O Renê é um dos nomes qualificados da eleição.


DISPUTA EMBOLADA
Para segunda vaga do Senado há uma disputa embolada entre o senador Jorge Viana (PT), Márcio Bittar (MDB) e Ney Amorim (PT). A cúpula do PT cometeu um erro amador para quem tem tanto tempo no campo, lançar dois candidatos. A vitória de um terá de ser a derrota do outro. Não tivesse o PT, dois candidatos, por certo, estaria com uma das vagas de senador certa.


EFEITO GERALDINHO
O que se vê nitidamente na oposição é a sua cúpula partindo para colar a imagem dos líderes das pesquisas Gladson Cameli (PROGRESSISTA) e Sérgio Petecão (PSD) no candidato a senador Márcio Bittar (MDB). Querem repetir o efeito Geraldinho, quando Jorge Viana (PT), no auge do prestígio, puxou a candidatura do Geraldo Mesquita (PSB) e o elegeu senador.


NÃO SABERIA RESPONDER
Caso me perguntassem hoje quem ficará com a segunda vaga do Senado, entre Jorge Viana (PT), Ney Amorim (PT) e Márcio Bittar (PT), sinceramente, não saberia dizer com exatidão.


OUTRA GRANDE DÚVIDA
A outra grande dúvida desta campanha é sobre quantos votos vai ter o candidato a deputado federal pelo PSL, Tião Bocalom, um dos nomes honrados desta disputa. Terá que ser bem votado para funcionar com puxador de votos da fraca chapa da sua coligação para Federal.


DIFÍCIL AVALIAR
Muito embora tenha tido votações excepcionais para prefeito de Rio Branco e governador, foi numa eleição majoritária em que toda a oposição trabalhava sua candidatura. Nesta eleição, Tião Bocalom (PSL) terá que buscar uma votação pessoal para conseguir eleger-se.


ESTRUTURA MUITO FORTE
Na chapa para a Câmara Federal dentro do PT, não há outro nome com mais volume de campanha e parcerias nas secretarias e prefeituras do que o deputado federal Léo de Brito (PT). Por tudo o que se está vendo, a sua reeleição virou uma prioridade da cúpula petista.


CONSELHEIROS BELICOSOS
Conselheiros políticos levaram o comedido e ético candidato ao governo pelo PT, Marcus Alexandre, a enveredar pelo caminho da invencionice e agressividade, o que nunca foi sua praia, quando debita ao candidato Gladson Cameli (PROGRESSISTA), a culpa pelo aumento do preço da gasolina. Verdadeiro, como nota uma de 200 reais. Um conselheiro político deste quilate só prejudica e não ajuda o candidato. No presente caso, longe de ajudar, só prejudicou o petista. Abriu um flanco para o troco da oposição. Um dos maiores componentes que eleva o preço da gasolina no Acre, é justamente o valor do ICMs cobrado pelo governo estadual. Antes de se fazer uma investida numa reta final de campanha deve se avaliar o que se vai causar, para o feitiço não virar contra o feiticeiro. Conselheiros belicosos nunca levam a porto seguro.


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