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Angelim solta o verbo contra o PT: “Não aceito o que estão fazendo comigo”

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“Não aceito o que estão fazendo comigo. Fui um bom prefeito, leal ao PT, já cheguei feito no PT. Não é justo como o partido me trata nesta campanha. O reflexo como as coisas andam no PT é o resultado da pesquisa do IBOPE”. O desabafo foi feito ontem à coluna pelo deputado federal Raimundo Angelim (PT), que foi tolhido nesta disputa e não tem a sua reeleição sendo encarada como prioritária pelos caciques petistas. O tom de revolta foi em resposta a um comentário feito na coluna, com a pergunta se ele não estava sentindo um cheirinho de fritura. Angelim (foto) não quis entrar em mais comentários, mas a sua reclamação diz respeito estar a maioria das secretarias e cargos de confiança trabalhando pela reeleição do deputado federal Léo de Brito (PT), cuja campanha é comandada pelo setor majoritário dentro do PT, aonde uma das figuras mais expoentes é o secretário Nepomuceno Carioca. A coluna sabe de muitos constrangimentos sofridos pelo Angelim nesta campanha e que contou para alguns amigos. Um deles ocorreu na Secretaria de Educação, quando em uma visita ao órgão foi chamado a um canto por um antigo apoiador, que lhe disse que gostaria de estar ao seu lado, mas não poderia este ano por toda estrutura daquela secretaria estar montada para apoiar Léo de Brito (PT). O complicado para o Angelim é que a coligação que ele integra, formada pelo PT-PCdoB, tende a fazer só dois parlamentares e são seus adversários o César Messias (PSB), Perpétua Almeida (PCdoB), Sibá Machado (PT) e Léo de Brito (PT). Uma barra mais que pesada. Angelim é um político honesto, comedido, quando dá para reclamar é porque deve ter tido a sua candidatura abandonada na buraqueira. Na política, é vivendo e aprendendo.


COMANDO PARA DESTRUIR
Não adianta tapar o sol com a peneira, a briga entre os candidatos ao Senado, Ney Amorim (PT) e Jorge Viana (PT) está pipocando. Ney denunciou durante sua fala no ato publico montado pelo prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (MDB), de apoio ao seu nome que, foi dado um “comando” dentro do PT para destruir sua candidatura e o vídeo está disponível nas redes sociais. Não é preciso nem dizer de onde veio este “comando”. Vão dizer que o vídeo e Fake News?


IBOPE E CONSEQUÊNCIASO resultado do IBOPE, amplamente desfavorável no primeiro e segundo turno ao candidato Marcus Alexandre (PT) e apontando ter ele o maior grau de rejeição que o adversário Gladson Cameli (PROGRESSISTA), que lidera, levou o desolamento aos candidatos proporcionais da FPA.


CONVERSAS SE AMPLIAM
Fico só observando como é a política. Deputados da FPA, dirigentes de partidos nanicos, com cargos no governo e que até pouco defendiam com unhas e dentes a candidatura do Marcus Alexandre (PT), estão abertamente entabulando conversas com emissários da oposição.


PARTIDOS NANICOS
Pelo que tenho ouvido de dirigentes de partidos nanicos da FPA, que estão tratando apenas de suas reeleições, devido os resultados negativos em todas as pesquisas da candidatura Marcus Alexandre (PT), pode se chamar de “debandada”. Nesta reta final o Marcus só vai contar com a fidelidade ao seu nome de forma unida dos candidatos do PT, PCdoB e PSB. Assim é a política


OLHA O QUE DIZ O ROQUE!
“O PHS só tem compromisso com os seus candidatos a deputado estadual, deputado federal, com o Márcio Bittar (MDB) e mais ninguém. Estou apenas dando o troco no PT”, desabafa.


OLHE O COMPLEMENTO
“Segunda-feira vou reunir o partido para comunicar que o PHS não tem compromisso com nenhum candidato a governador ou senador e que todos estão livres para apoiar quem quiser. Cansei do PT”, desabafo o presidente do PHS, Manoel Roque.


NOMES PARA DEPUTADO
Bons nomes de quem não tem mandato para deputado estadual: Gêmil Junior (PDT), Thiago Machado (PDT), Pedro Longo (PV), Jefrson Pururuca (PTB), Maura Akino (PV), Francineudo Costa (PSDB), Meire Serafim (MDB), Lucila Brunetta (PROGRESSISTA), Marivaldo da Várzea (PROGRESSISTA), Sandra Asfury, (PSL), Antonia Sales (MDB), Hamilton Lucena Liderança (DEM), entre outros, são nomes de candidatos que estão fora do mandato.


ESCANCAROU DE VEZ
A briga dentro do PT entre os candidatos ao Senado, Ney Amorim e Jorge Viana, extrapolou os muros internos do partido. Foi para as redes sociais. As postagens mostram muros pintados de um candidato pedindo para não votar no companheiro de chapa, gravações, teorias da conspiração, raps, sem falar na troca de acusações entre os militantes dos dois candidatos.


PARADIGMA QUEBRADO
O cristal da unidade do PT, desde a formação da FPA até hoje, sempre foi mantido incólume. Nesta eleição virou caco. É a Lei da Física de que dois corpos não cabem no mesmo espaço. Com Sérgio Petecão (PSD) com a vaga praticamente garantida, resta uma vaga que terá que ser disputada ferozmente entre Ney Amorim e Jorge Viana. Por isso, um não pede votos para o outro. E acontecendo na reta final da campanha e sem haver como conter o confronto.


EM QUE A BRIGA RESULTOU?
Primeiro que quebrou a unidade da chapa majoritária. Segundo, o que era uma querela interna no PT, virou de público uma briga de foice no escuro, com prejuízo político para o senador Jorge Viana (PT), que na última pesquisa, pela primeira vez, ele aparece fora da disputa e sendo suplantando pelo candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB), cuja campanha pegou vento. E vem trabalhando com inteligência para se beneficiar do racha.


ESTRATÉGIA
A briga Ney Amorim (PT) x Jorge Viana (PT) levou o comando de campanha do candidato a governador Gladson Cameli (PROGRESSISTA) a mudar de estratégia para o Senado: nas inserções na televisão, nos atos políticos, pede votos para Petecão e Bittar, para tentar fazer os dois senadores. Líder absoluto nas pesquisas, Cameli  tentará fazer a dobradinha.


PT FORA
Caso venham a acontecer as vitórias dos candidatos a senador Sérgio Petecao (PSD) e Márcio Bittar (MDB), a oposição ficaria com as três vagas do Acre, no Senado. Confirmada a eleição de Cameli, assumiria a sua vaga no Senado, a primeira suplente Mailza Gomes (PROGRESSISTA).


BATEU A MOLEZA
A pesquisa do IBOPE mostrando o candidato Gladson Cameli (PROGRESSISTA) ganhando folgado foi como água fria na fervura. Quebrou o discurso de que as pesquisas anteriores que também lhe davam vantagem eram fajutas, mesmo sem um deslize. O IBOPE fulminou o PT


PODE GANHAR?
Ontem, na conversa com um amigo dirigente de um partido nanico, escutei a pergunta: – como o Marcus Alexandre (PT) pode ganhar esta eleição? O governo impopular, com uma medida antipática tomada atrás da outra, tudo resvalando no Marcus e uma briga feroz na chapa de senador entre o Jorge e o Ney. Coitado do Marcus. Assim, não há cu de peruano que agüente, completou a fonte.


ABRINDO O JOGO
É confusão pipocando atrás da outra. Quem me ligou ontem foi o deputado André da Farmácia (PRB) para se queixar da direção do seu partido: “não me deram um centavo, o que recebi foi a mixaria de cinco mil santinhos e alguns poucos perfurados. Por isso, não estou apoiando no momento nenhum candidato a deputado federal do partido. Não tenho Federal” , completou.


TRATAR DE SALVAR A PELE
O deputado André da Farmácia (PRB) é mais um na legião dos candidatos a deputado estadual que não pede votos para as candidaturas majoritárias. As campanhas proporcionais de quase todos os partidos estão na base do vote em quem quiser para governador e senador.


ARROGÂNCIA IMPREGNADA
Nunca nego o ex-prefeito Marcus Alexandre (PT) ter sido um bom gestor na PMRB. E como figura humana um cara sério, esta inclinação da sua candidatura para uma derrota nas urnas não leva em conta o seu perfil. O que acontece é que o acreano cansou do PT no poder.


MESMAS CARAS
Na capital e nos municípios do interior, são as mesmas caras do PT há vinte anos. Acomodaram-se nos cargos de confiança. O poder, cega qualquer um. Não avaliam que estão num cargo provisório. Secretaria, assessoria; função gratificada, não são perenes.  Política é feita de ciclos.


ASSISTI MUITAS QUEDAS
O então PMDB , que tinha o governo, a maioria dos deputados estaduais e federais, teve o seu apogeu. E perdeu tudo nas urnas. A política, como diz o ex-prefeito de Plácido de Castro, Luiz Pereira, é dinâmica. E a arrogância é o caminho mais curto para se perder o poder.


VAI ESQUENTAR MAIS
O clima político vai ficar muito mais quente do que já ficou, com revelações bombásticas.


PEDRA FUNDAMENTAL
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, virou pedra fundamental na eleição, depois da recuperação da sua imagem, passou a ter grande importância no Juruá, na disputa para governador e senador. Anote: dará boa votação a Federal ao Rudiley Estrela (PROGRESSISTA).


INFORMAÇÃO QUENTE
A máquina estatal vai jogar pesado para tentar reeleger o senador Jorge Viana (PT). Uma derrota sua para o Senado seria emblemática para oposição. Raciocinam que o Jorge Viana (PT) com mandato é uma coisa. Sem mandato a sua influência política desaba e com ela o PT.


ELEIÇÃO COMPLICADA
O senador Jorge Viana (PT) disputa a eleição mais complicada da sua vida, a de ter de defender um governo impopular e não ter outro caminho ao não ser o de elogiar, sob pena de perder o apoio da máquina estatal. Está pagando caro a antipatia popular do seu partido. O Jorge foi um bom governador, bom prefeito, bom senador, mas o eleitor não vê isso, quer tirar o PT do poder.


NÃO TEM VARINHA MÁGICA
Só um cego não consegue enxergar que há um clima de mudança contra os vinte anos de governos do PT. Os mais radicais continuam achando que o PT ainda está na onda vermelha que elegia qualquer um. Lembram do Geraldinho Mesquita, que derrotou o Nabor Junior para o Senado?. Era outro contexto. O Marcus Alexandre cometeu um equívoco político ao ter abandonado a prefeitura, com boa avaliação, embalado no sonho pela derrota acachapante que impôs à deputada Eliane Sinhasique (MDB), na disputa da prefeitura da capital. O Flaviano Melo (MDB) foi por este mesmo caminho de deixar a PMRB e disputar o governo e perdeu. O que a arrogância de alguns que cercam o Marcus não consegue vislumbrar é que, o Gladson Cameli (PROGRESSISTA) caiu na simpatia popular. O Cameli não ganhou nada, mas a tendência da população ao seu nome é tão favorável quando Jorge Viana (PT) disputou e ganhou o governo. A euforia é a mesma. Outra diferença básica: o Gladson Cameli não é Eliane Sinhasique.


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