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Acre é o pior em competitividade e tem a capital mais violenta do país

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Da redação de ac24horas, com O Estado de São Paulo


O Acre da propaganda de Sebastião Viana é uma maravilha no olhar deformado de seus assessores e apoiadores, mas na visão técnica de especialistas é violento e empobrecido. Aliás, para tal constatação não é necessária observação técnica e especializada. Vamos aos números e comparações. Um ranking elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a Tendências Consultoria Integrada e a Economist Intelligence Unit publicado nesta segunda-feira, 17, no jornal O Estado de São Paulo, voltado para os negócios e qualidade de vida, mostra o Acre e sua capital Rio Branco em situação ruim em termos de competitividade e em segurança pública.

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A classificação no ranking leva em conta dez critérios básicos: sustentabilidade ambiental, capital humano, educação, eficiência da máquina pública, infraestrutura, inovação, potencial de mercado, solidez fiscal, segurança pública e sustentabilidade social. Cada um deles tem peso diferente na composição do índice geral. Mas a carência expressiva de qualquer um acaba afetando a classificação geral de um Estado.


Conforme o estudo publicado pelo Estadão é notável a perda de posições do Acre. O Estado já não estava entre os mais bem classificados no ano passado (era 0 19.º), mas na classificação deste ano se tornou o pior em termos de competitividade. Perdeu nada menos que oito posições. Embora não tão conhecidos do público nacional como os do Rio, os problemas de segurança pública do Acre são tão, ou mais, graves. É o Estado com a segunda maior taxa de mortes violentas por 100 mil habitantes (63,9), abaixo apenas do Rio Grande do Norte (68), de acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Entre as capitais estaduais, a do Acre (Rio Branco) é a que tem a maior taxa de morte violenta por habitante.


Alagoas, por exemplo, subiu oito posições (da 24.ª para a 16.ª), como consequência de reorganização das finanças públicas a partir de 2015, corte de 30% dos cargos comissionados e de cinco secretarias estaduais e renegociação de contratos com redução média de 14% de seus valores. Além disso, o Estado tornou-se menos dependente de transferências federais.


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