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Lourival Marques: “não recebi um centavo do PT”

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A distribuição do chamado Fundo Eleitoral, criado pelo Congresso para financiar a campanha dos candidatos nesta eleição, além de não resolver o problema está provocando fissuras partidárias. Ontem, foi a vez do líder da bancada do PT na ALEAC, deputado Lourival Marques, abrir a boca na tribuna da casa e protestar por não ter até o momento recebido um centavo para a sua campanha à reeleição. Acusa a direção partidária de estar privilegiando os deputados federais, em detrimento dos deputados estaduais, que passaram o mandato colocando a cara a tapa no confronto com a oposição para defender o governo. Louro diz que não aceita este tipo de tratamento por parte dos dirigentes do PT. A coluna apurou que para cada candidato a deputado federal e a senador serão destinadas somas superiores a 1 milhão de reais. E que outros deputados estaduais da bancada do PT já receberam.


REPRESÁLIA POR ATRASO
Pelas informações que a coluna recebeu de outros deputados estaduais do PT que já receberam as suas cotas, o não repasse ao deputado Lourival Marques (PT) seria uma represália da direção regional do PT pelo fato do deputado estar dois anos sem recolher a taxa mensal ao partido. E que, enquanto não quitar a dívida, não lhe será passado nenhum recurso.


CANDIDATURA LIBERADA
Ontem, o Tribunal Regional Eleitoral do Acre liberou a candidatura do deputado Lourival Marques (PT) á reeleição. Pela falta de motivos era uma decisão já aguardada.


GRITARIA GERAL
O deputado Jesus Sérgio (PDT), que é candidato a deputado federal pelo PDT é outro que escancarou a boca para dizer que, não recebeu um copo de água do partido. Assim como os candidatos a estadual. Só quem ganhou a botija com grana foi o presidente do PDT, Luiz Tchê.


A HISTÓRIA É OUTRA
O presidente do PT, deputado Luiz Tchê, explica que, os 100 mil reais que pegou do partido foi uma deferência do presidente nacional Carlos Lupi. O que veio do Fundo Partidário foi 200 mil reais, que descontados a cota das candidatas mulheres, advogado, contador, custos internos e compra de combustível, restou cerca de 5O mil reais. É o que tem, as contas estão abertas, diz.


CHORO NO OMBRO
Para o presidente do PDT, deputado Luiz Tche, o que muita gente não entendeu é que o Fundão foi uma lei criada para beneficiar os deputados federais e senadores e ajudar nas suas reeleições. Tchê promete na visita do presidenciável Ciro Gomes explanar a situação, mostrar que o partido tem chapa capaz de eleger um Federal, para ver se consegue mais recursos.


CHORADEIRA COLETIVA
No PROGRESSISTA do candidato ao governo, Gladson Cameli (PROGRESSISTA) também está maior confusão por conta do Fundo Eleitoral. O candidato a deputado federal, Junior da Paris-Dakar, se diz preterido pelo partido, por ter recebido menos que uma vereadora de Feijó candidata à deputada estadual. Junior fala que recebeu até o momento 100 mil reais.


PHS PULOU DO BARCO
Por conta de descontentamento idêntico, o presidente do PHS, partido que integra a FPA, Manoel Roque, fechou o apoio na segunda vaga do Senado ao candidato Márcio Bittar (MDB), que é da oposição, e à candidatura do petista Ney Amorim (PT) para senador.


AVALANCHE DE DESCONTENTAMENTO
O que tenho observado – sou abordado por muitos candidatos a deputado estadual – é que a reclamação de falta de dinheiro do caixa dois é grande. Não só pelos candidatos a estadual, também, por presidentes de partidos nanicos. Nas duas últimas eleições, a maioria destes dirigentes, recebia pacotes em espécie na base de 200, 300 mil reais, e este ano zeraram.


O FIM DO GRANDE NEGÓCIO
A eleição deste ano está mostrando que ser presidente de partido nanico deixou de ser um grande negócio. E deixará de ser de vez na eleição de 2020, com o fim das coligações proporcionais em que cada um terá de andar à própria custa e deixar de ser balcão de negócio.


BOM FILHO Á CASA RETORNA
O Pastor da Igreja Batista do Bosque, Pastor Agostinho Gonçalves, me disse ontem que como cidadão caiu em campo no apoio à candidatura do congregado Gêmil Junior (PDT) a deputado estadual. Ressalvou que ele não terá Federal, mas que sua mulher trabalha pela reeleição do deputado federal Alan Rick (DEM). Alan é evangélico e sempre defendeu a pauta da família.


HORA DE SE LIBERTAR
A deputada Eliane Sinhasique (MDB) fez ontem um apelo político inesperado ao deputado Ney Amorim (PT), que por ser candidato ao Senado, supostamente estaria recebendo fogo amigo de alas do seu partido, para que tome coragem e se liberte do jugo dos irmãos Vianas.


NÃO TEM NO DICIONÁRIO
O deputado Ney Amorim (PT) não quis entrar no debate do fogo amigo do Senado, mas fez a ressalva de que a palavra “medo” não está no seu nome e nem no sobrenome. Mas ficou um clima esquisito.


CONFUSÃO DE VISUAL
O candidato a deputado estadual, Edvaldo Magalhães (PCdoB), ligou ontem para negar que colocou na rua uma campanha portentosa. É uma campanha franciscana, garante o comunista. O que segundo ele confunde; é que, não tem cabos-eleitorais, mas militantes do PCdoB que o acompanham há anos e estes nas campanhas são mais aguerridos.


BLITZ NO INTERIOR
Os três principais candidatos a governador, Marcus Alexandre (PT), Gladson Cameli (PROGRESSISTA) e Ulisses Araújo (PSL) estão fazendo passeatas diárias e visitas aos municípios mais próximos, para nos últimos 15 dias concentrarem as suas campanhas em Rio Branco.


QUE É ISSO, PRADO?
Não entendi o protesto do ex-deputado Walter Prado (SD) e candidato a deputado, em criticar as blitz, como se não funcionassem como prevenção ao crime e fosse apenas para extorquir motoristas e motociclistas. As blitz têm tirado muitos bandids da rua. Que é isso, Prado?


ACEITAÇÃO ESTUPENDA
O candidato a vice-governador Major Rocha (PSDB) diz que participou de várias campanhas políticas, mas nunca viu uma aceitação tão grande a uma candidatura como a que está vendo com o Gladson Cameli (PROGRESSISTA) para governador. “Todo mundo quer lhe abraçar”, conta.


ACERTOU EM CHEIO
Não sei quem são os autores, mas a campanha mais redonda até aqui nas redes sociais são as inserções do candidato ao Senado, senador Sérgio Petecão (PSD). Peças bem chamativas.


ARRASTÃO EM SENADOR GUIOMARD
Quem fez um grande arrastão ontem em Senador Guiomard foi o candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT), que continua com uma campanha muito intensa nos municípios e bairros.


BRIGA DE GENTE GRANDE
A disputa por um mandato de deputado estadual é muito forte em Sena Madureira. Meire Serafim (MDB), Géhlen Diniz (PROGRESSISTA), Toinha Vieira (PSDB), vereador Josandro (PSDB), Gilberto Diniz (PSL), Carlos Vale (DEM), são alguns dos nomes na disputa naquele reduto.


O PARAÍSO É O IPÊ
Os moradores do Ipê, conjunto habitacional dos ricos, lá moram o governador, secretários e muitos empresários, está em festa por ser o bairro mais privilegiado da capital. Já tinha uma pista de Cooper iluminada, policiada e agora ganhou o “Lago do Amor”. O Paraíso é no Ipê.


ERA PRIORIDADE?
Não discuto a estética – a obra é bonita, bem projetada, um belo cartão postal – mas cabe uma pergunta da qual não se pode fugir: numa cidade aonde grassa o desemprego, a violência é assustadora, problemas na saúde pública, obras paradas, o “Lago do Amor” era prioridade, neste momento?


PERDA DE REDUTO
O PCdo B perdeu um reduto de votos tradicional: a aldeia indígena do Barão, em Mâncio Lima, onde tem cerca de 500 eleitores que votam cerrados. Nesta eleição trocaram de candidato e estão apoiando o deputado Jonas Lima (PT). Jonas deve ser o mais votado do município.


NUNCA FOI PRIVILEGIADO
O deputado Jonas Lima (PT) nunca foi apoiado pelo grupo do PT do Juruá. Os votos que consegue em Cruzeiro do Sul são graças ao seu próprio esforço. E vai aumentar nesta eleição.


PALCO DA BATALHA FINAL
Rio Branco, por ser o maior colégio eleitoral, será o palco principal da batalha dos candidatos melhores colocados nas pesquisas nos últimos 15 dias da campanha. A votação da capital será decisiva para se ter a eleição morta no primeiro turno ou ir para o segundo turno.


CENTRAR NOS DOIS NOMES
Por deliberação do comando de campanha do candidato a governador, Gladson Cameli (PROGRESSISTA), a partir de agora será feito um esforço concentrado no sentido de colar a imagem de Cameli nos candidatos ao Senado, Sérgio Petecão (PSD) e Márcio Bittar (MDB), como forma de tentar eleger dois senadores. Baseiam-se em pesquisas internas favoráveis.


CAMPANHA DESCOLADA
Pelo lado da oposição o senador Jorge Viana (PT), que sempre está no andar de cima na disputa do Senado, tem feito uma campanha descolado da imagem do governo do irmão, que não atravessa bom momento popular, cumprindo agenda própria e não indo a todos os atos oficiais. JV sabe que não enfrenta como em outras campanhas uma eleição fácil, mas dura.


CORRENDO POR FORA
O outro candidato petista a senador, deputado Ney Amorim (PT), comparece a atos oficiais da campanha do candidato Marcus Alexandre (PT), mas tem procurado cumprir a agenda elaborada pelo seu grupo político. Ney sabe que tem o restante deste mês para emplacar.


GUERRA QUE AFLOROU
Para quem acompanha os bastidores da campanha ficou claro que aumentou o acirramento dentro da FPA entre os grupos que defendem os candidatos Jorge Viana (PT) e Ney Amorim (PT). Pela avaliação que fazem a vitória de um depende da derrota do outro. É isso mesmo.


REUNIÕES TEMÁTICAS
O candidato ao governo Marcus Alexandre (PT) tem feito reuniões concorridas, como a mais recente no Bujari, com a presença de muitos alunos e ex-alunos do Programa Quero Ler de alfabetização de adultos, criado pelo governador, que já atingiu um grupo de 51 mil pessoas.


MUITA LUZ
Que Deus receba o bom Dote em sua última morada. Não conheço um seu desafeto. Luz!


NENHUM FLAGRANTE
Ou os candidatos estão temerosos ou a justiça eleitoral não está com o olhar aguçado. O certo é que até o momento não se tem conhecimento por nenhuma prisão ou flagrante de crime eleitoral. Existem denúncias formuladas no TRE, mas se desconhece os desfechos. Há outro fator a ser levado em conta, o de que esta, em relação às duas últimas campanhas , é uma eleição lisa, sem dinheiro correndo aos montes como na campanha passada para governador. Cobertor longo só para os deputados federais e senadores, que receberam uma bolada do Fundo Eleitoral.


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